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PARA LEMBRAR... A SITUAÇÃO VEM AGRAVANDO-SE COM POLUIÇÃO NA CIDADE... Artigos Site 11/06/2010 A FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO DOS CHEIROS E ODORES CARACTERÍSTICOS EM PARANAGUÁ, PR: traço forte que representa a personalidade da cidade. Maria Elena Eseverri María Elena Eseverri: Licenciada em Geografia. Anos 60 inícios de 70 do século passado, os estudos de “percepção ambiental” foram incluídos em um grande movimento que recebeu o nome de Geografia Humanística. Observa-se um verdadeiro resgate e uma nova valorização de explorar os lugares e paisagens da Terra. Alternativa epistimológica colocando-se a percepção no auxilio para a pesquisa científica e como um novo paradigma que junto à fenomenologia mostra de como o ser humano vê o mundo e seus fenômenos de acordo com a sua cultura, meio ambiente, formação educacional e principalmente e com o seu estado emocional em que formam seu entorno e seu interior. É no enfoque da Geografia Humanística que este trabalho aborda a Fenomenologia Hermenêutica da Percepção de Cheiros e Odores característicos em Paranaguá. “Traço forte que representa a personalidade da Cidade”. Titulo longo e bem significativo da atualidade acompanhado de palavras chaves como: fenomenologia, hermenêutica, topofilia, topofobia entre outros, dando assim profunda significância, valor e desafio que impulsionou a realização deste trabalho de conclusão de curso TCC sobre a percepção olfativa de impacto de cheiros e odores desagradáveis, dada à problemática que a cidade de Paranaguá comparte com o Porto Dom Pedro II espaço e lugar entre atividades urbanas e portuárias. Paira a hipótese com uma simpl es, direta e pertinente pergunta para compreender a percepção desses fenômenos atuantes: Até que ponto esses cheiros e odores são perceptíveis e, se são inconvenientes e indesejados? Colocando-se em pauta também o grau de afetividade que as pessoas têm pelo lugar “topofilia” ou aversão pelo lugar “topofobia” As saídas a campo (observação dos fenômenos) serviu para perceber, detectar, identificar e limitar o que foi observado complementando essas saídas com análise de dados coletados em entrevistas com moradores dos bairros inseridos na área delimitada A área em questão de relevância urbanística e bem comprometida e de significativa importância sócio-comercial encontra-se circundada pela Baía de Paranaguá até a margem esquerda do Rio Itiberê sendo o inicio do percurso sempre num sentido Leste – Oeste até o Bairro do Rocio tendo como limite Sul a Avenida Coronel Santa Rita encerrando assim a área da pesquisa. Para melhor territorializar os cheiros percebidos, foi criada uma nomenclatura própria, ficando assim a designação: Cheiros naturais (mar, maresia, mangues) e cheiros artificiais (emissão fugitiva de poeira vegetal dos cereais, adubos e fertilizantes como também os resíduos de outros graneis sólidos derrubados no solo exalam odores fétidos e são depositados em calçadas e ruas de vias públicas facilitando também a proliferação de insetos e de animais). Avaliar essa interferência dos cheiros para com o meio ambiente urbano da cidade e, a disputa entre espaço e lugar com atividades portuárias teve grande significado tanto para a autora quanto para o universo de entre vistados dada a preocupação com a qualidade do ambiente na área em questão. Dentre todos os tipos de contaminação ambiental, os maus odores são talvez o mais freqüente; mas o mais difícil de regular. Chega-se assim às considerações finais em que por meio de gráficos demonstra-se na certeza de que os cheiros e odores em toda a área da pesquisa foram atribuídos aos artificiais sendo a porcentagem bem mais alta contra os cheiros naturais. Desse modo, pode-se dizer que a percepção é a forma como, por meio dos sentidos, as coisas do mundo natural ou humano chegam à consciência. É a forma como as pessoas se relacionam com as coisas de um modo geral. Segundo Yi-Fu Tuan, geógrafo chinês (Topofilia, 1980), “os significados emergem das experiências mais profundas que se acumularam através do tempo”. As cidades são extraordinariamente complexas, no entanto, algumas são claramente identificadas por uma simples imagem [...] “a confusão de cognomes que uma cidade acumula no decorrer do tempo é uma poderosa lembrança da complexidade metropolitana”. A experiência obtida neste trabalho resultou numa emocionante sensação de dever cumprido, de momentos vividos e compartidos. Paranaguá, cidade que acolheu à autora e a sua família oferece com este estudo sobre os cheiros e odores a todos aqueles que cognominam à cidade com sarcásticos epítetos. O passo a passo que foi relatado criara novos olhares e novos conceitos sobre a histórica Paranaguá. Os CHEIROS, querida Paranaguá contam os diversos ciclos que formam a tua história... A autora... ISULPAR – INSTITUTO SUPERIOR DO LITORAL DO PARANÁ ORIENTADORA: Professora Msc. Maria Cecília T.S. Romanel María Elena Eseverri: Licenciada em Geografia.
Posted on: Thu, 19 Sep 2013 15:30:23 +0000

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