PARA REFLETIR portadoras de uma cultura suficientem ente - TopicsExpress



          

PARA REFLETIR portadoras de uma cultura suficientem ente penetrada para isso por vetores negros de sensibilidade e ex- pressão? Ou expressará somente o culto dos segmen tos negros destas comunidades? Neste último caso, convém celebrá-la “entre si”, só com a participação daqueles a quem diz diretamente respeito, ou estes devem tentar infundir seu caráter particular à celebração geral da paróquia, na intenção de sensibilizar a comunidade inteira a um problema, cultur al, social, político - religioso... - que a concerne? Correndo, neste caso, um duplo risco: suscitar reações e repulsa de alguns , e/ou ver a liturgia considerada por outros não como uma celebração que lhes diz respeito e espera sua participação, mas como um espetáculo objeti- vado do quando se trata de jove ns e de militantes da negritude, desejam que a missa afro possa ser considerada como uma missa comum no Brasil, escapando ao apodo de exotismo e reconhecida pelos brasileiros como expressando-os autenticamente. Apesar disso, os recentes desdobramentos da reflexão no interior do próprio Movimento deixam claro que tal resposta expressa mais uma utopia do que um projeto. A controv érsia hoje é intensa ent re aqueles que pensam que uma celebração afro deve ser fruto do amadurecimento da co nsciência do grupo diretamente concernido pela exigência identitária que ela acabará exprimindo, e aqueles outros que continuam querendo fazer des- ta celebração - sobretudo quando se trata da missa - um instrumento estratégico, no interior da comunida- de cristã brasileira no seu conjun to, para tornar visível o grupo negr o na sua reivindicação fundamental grande figura da África que subtende todos estes processos e domina o imaginário envolvido por eles reveste-se dos cara cteres de uma figura real, concret amente presente nas consciências através de lembranças às vezes recentes, em todo o caso pelo acervo das experi ências infantis constante- mente realimentado pelas viagens, as visitas e a correspondência. E ste acompanhamento direto e porme- norizado não permite a construção idealizada de uma imagem das relações sociais, das situações políti- cas, das perspectivas nacionais, nem mesmo religiosas, da África . Os recentes acontecimentos, especial- mente os de guerras civis, de tensões entre grupos e até de massacres, que imp licam rupturas dramáticas de solidariedades tidas por sólidas, vêm confirmar o olhar crítico sobre um conjunto de sociedades e de culturas da parte de quem, por outro lado, se orgulha de fazer parte delas
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 18:33:47 +0000

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