PARADOXO EXISTENCIAL/ESPIRITUAL Comemoramos ontem mais um - TopicsExpress



          

PARADOXO EXISTENCIAL/ESPIRITUAL Comemoramos ontem mais um aniversario de independência do Brasil. Ocasião onde se recorda bravos nacionais, os quais em seus ideias nobres, não temeram sacrificar suas próprias vidas. Tudo entenderam justificar-se pela liberdade perseguida. O cristão e o homem de um modo geral é chamado dentro desta presente ordem à busca de um ideal libertário paradoxal, ou seja: a liberdade buscada consequenciará numa escravidão necessária e para o cristão sua independência espiritual aperfeiçoar-se-á, com sua plena subserviência a Deus, março maior, ápice da sua liberdade. A liberdade que anelamos sempre desembocará numa paradoxal prisão/submissão. O mistério portanto é que sempre estaremos presos todas as vezes que buscarmos libertação, pois somos susceptíveis a essa condição. Parafraseando o poeta contemporâneo Vercilo ao falar do amor: “ para uns é chave, para outros foi prisão”. Chave é prisão eis a tensão. Nossa “escolha” sempre implicará nessa contradição irreconciliável, uma verdadeira antinomia, pois, adequar-se à lei de Deus implica libertar-se da lei do pecado. Um principio, fará sucumbir ao outro, não como sobreviverem conjuntamente. Tornando mais claro: Todas as vezes que quisermos nos livrar do pecado, submeter-nos-emos a Deus e à sua Palavra; o contrário é igualmente verdadeiro, pois todas vezes que optarmos por realizar nossa própria vontade, seguir a nossa concupiscência, “livrar-nos-emos de Deus, rejeitaremos o seu governo sobre nós. Ou vivemos para Deus, ou para nós mesmos. Vale a advertência de que todas vezes que vivermos para nós mesmos, em que pese nossa afirmação de que foi esse o nosso desejo, nosso desiderato, estaremos servindo, prendendo-nos ao diabo. Como nossa liberdade caminha sobre essa via de mão dupla, nesse paralelismo antitético, precisamos ter consciência de que a liberdade plena é bem impossível, pois não há como ficar em cima do “muro”. Não há uma terceira alternativa, sempre escolheremos os bens da terra, ou os do céu; ou vida com Deus, ou simulacro de vida com o inimigo das nossas almas; ou submetemo-nos a Deus ou ao diabo. Visto ser tão solene e grave a situação humana, quero concluir esse raciocínio, com a mera transcrição do conselho e advertência de Deus: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,” (Deuteronômio 30:19)
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 04:18:19 +0000

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