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PENSAMENTO DOS OUTROS. GOSTEI. SERÁ ? QUEM SABE ! Os inteligentes criaram o mundo e os imbecis desfrutam dele Escrito por Pedro Araújo em 3 de outubro de 2008 O jornalista e escritor italiano Pino Aprile apresentou recentemente o livro “Elogio do imbecil” onde reflexiona sobre o auge da estupidez humana frente à inteligência. O “Elogio do imbecil, a incomparável ascensão da estupidez”, responde a perguntas como por que há tantos imbecis no mundo, ou a que se deve que o primeiro a ser promovido, invariavelmente, é sempre o mais idiota do escritório. Aprile, para defender sua tese sobre o final da inteligência, assinala em tom de ironia que a inteligência que salvou o ser humano de sua extinção esgotou sua função, os inteligentes construíram o mundo, mas os que desfrutam e triunfam nele são os imbecis. O livro surgiu de uma conversa com o prêmio Nobel (medicina 1973) Konrad Lorenz, a quem entrevistou em sua casa de Viena quando já era muito idoso, ainda que a idéia já existisse há mais de quinze anos, comentou o escritor. O autor realiza uma série de reflexões que se resumem em várias “leis” sobre o fim da inteligência: “O imbecil sobrevive. O gênio extingue-se”; Corolário da primeira lei: “Antes tontos do que mortos”. O princípio: “A evolução prefere um burro vivo do que a um gênio morto. Em troca de nos dar a vida, a evolução nos exige o cérebro”. “O homem moderno vive para tornar-se burro”; “A inteligência atua em benefício da estupidez e contribui direta e proporcionalmente à sua expansão”; “A imbecilidade só tende a aumentar”; “A união não faz a força senão a imbecilidade”. A inteligência está destinada a acabar porque é uma faculdade provisória, completamente instrumental na aventura da espécie e não sempre necessária e por tanto obsoleta, argumentou o escritor. Aprile diz que vivemos num momento de ascensão da estupidez, ser imbecil triunfa, é o que convém, vence porque é cômodo, a inteligência cria problemas, perguntas, questões indesejadas. A ascensão da estupidez nos leva à comodidade e à ferocidade, porque uma característica da estupidez é a violência. – “O estúpido quando não tem argumentos grita, às vezes levanta as mãos e se tem poder destrói a todos os que fazem perguntas, o poder tem medo da inteligência”, acrescentou. O livro de Aprile, apesar de polêmico, não pondera nenhuma asneira, é fato notório que a inteligência humana extingue-se a passos diminutos. Agora que temos nossa sobrevivência assegurada, a estupidez parece ser um excelente mecanismo para perpetuação da espécie. Aliás os tontos são prolíficos e os gênios tendem à esterilidade. A seleção não é só natural senão também cultural, e já há milhares de anos que o “Homo sapiens sapiens” elabora comportamentos e sistemas sociais que provocam o extermínio dos melhores. Nosso motor evolutivo inventou novas artimanhas para ir contra a inteligência e suas manifestações: formas de organização social como a monarquia, a democracia… A evolução não tem critérios éticos, morais ou estéticos, senão funcionais, e a estupidez funciona. O nearderthal possuía mais quantidade de matéria cinzenta que qualquer de seus semelhantes antes e após ele, a cabeça do bebê neardental era 15% maior que a atual e por isso a maioria morria no parto. A inteligência foi literalmente estrangulada desde seu nascimento e quem sobreviveu foi de novo o idiota: o cro-magnon. Mais vida comporta um preço: menos cérebro. Não é a toa que tantos idosos padecem do mal de Alzheimer. A imbecilidade é uma força da natureza, não é um adjetivo, não é algo pessoal. Já a inteligência é uma ferramenta que serve para resolver problemas e assim ajudar aos imbecis a se multiplicarem. Tudo aquilo de mais complexo, perigoso e poderoso está em mãos de indivíduos universalmente reconhecidos como cretinos, vide Bush e Lula. São exemplos perfeitos de imbecis alcoólatras incapazes de dar um passo enquanto mascam um chiclete. Representantes mor da evolução do “homo sapiens” para “homo imbecilis”. O poder é inimigo da inteligência, já que o inteligente está habituado a discutir e o poder só quer mandar. Aqui mesmo no MDig já vimos várias vezes o exemplo de que o imbecil vê uma discussão como uma agressão. Parece até que a dúvida, hoje em dia, ofende. Todos os sistemas hierárquicos funcionam de acordo a uma regra básica onde o que conta é que alguém consiga fazer algo, não que se descubra o melhor modo do fazer. A inteligência é como areia que se mete entre as engrenagens: pode obstruir os mecanismos. O gênio é subversivo. Se discutimos uma norma em vez aplicá-la, estaremos bloqueando o caminho regular de todo sistema burocrático. Por isso a imbecilidade é a verdadeira seiva vital da sociedade. Se a norma fosse a genialidade, a hierarquia se extinguiria por falta de fornecimento. As estruturas sociais mais estúpidas prosperam e as mais inteligentes morrem. A imbecilidade só faz aumentar. Dissuadidos de pensar, educados em desejos que nos foram impostos e que são idênticos aos do vizinho, somos o produto de um longo processo evolutivo dirigido a reprimir a obsoleta e incômoda inteligência. Fonte: mdig.br
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 00:48:04 +0000

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