PROTESTO Funcionários da rede Líder cruzaram os braços por - TopicsExpress



          

PROTESTO Funcionários da rede Líder cruzaram os braços por melhores condições de trabalho Funcionários da rede de supermercados Líder paralisaram as atividades em oito estabelecimentos, ontem, para pedir melhores condições de trabalho. Entre as reivindicações estão o cumprimento da carga horária acordada, fornecimento de ticket-alimentação e o pagamento de horas extras. As manifestações começaram por volta das 11h e seguiram por todo o dia em vários pontos de Belém e da Região Metropolitana. Outra mobilização está programada para hoje, a partir das 7h30, com concentração dos funcionários de todos as filiais do grupo na unidade Independência, na avenida Augusto Montenegro. De lá eles devem seguir em passeata até o escritório central do grupo, no bairro do Jurunas. Os trabalhadores chegaram a interditar o trânsito em uma das faixas da avenida Visconde de Souza Franco e da BR-316, em Ananindeua, no final da tarde. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comércio (Sintracom), Jorge Soares, afirmou que a entidade manifestou apoio aos trabalhadores, mas que a paralisação foi organizada pela própria categoria. "Só em Ananindeua 500 funcionários aderiram e a nossa assessoria jurídica foi acionada para resguardá-los em caso de possíveis represálias", garantiu. Ainda segundo ele, uma série de denúncias de abusos por parte da empresa foram feitas este ano pelo órgão aos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT), que geraram uma multa de R$ 1 milhão, reduzida a R$ 200 mil. Dentre as principais queixas está o plano de alimentação adotado pela rede. "É fornecido apenas um vale alimentação, que custa R$ 70 ao funcionário e deve ser usado para consumir os produtos oferecidos pelos supermercados, que muitas vezes estão em processo de vencimento da validade", completou. O acúmulo de funções e a jornada de sete horas, com intervalo de uma hora, também estão entre as reclamações dos funcionários. Um operador de caixa da rede, que por medo de represálias se identificou apenas como Carlos, explica o objetivo do movimento. "Queremos no mínimo uma jornada de seis horas corridas e a compensação das horas extras, que simplesmente sumiram do banco de horas", reforça. Ele denuncia ainda a falta de estrutura básica para os funcionários e alega que o assédio moral é uma constante na empresa. Segundo José Hamilton, trabalhador da loja da Cidade Nova, a categoria reivindica o pagamento do ticket alimentação, que não seria pago há seis anos e folga aos domingos. "Paralisamos hoje, em todas as lojas. Não estamos atendendo ninguém. Caso nossas reivindicações não forem aceitas, vamos paralisar amanhã também", afirmou ao Portal G1. O Grupo Líder argumentou, em nota, que a paralisação foi articulada pelo sindicato e se colocou à disposição para conversar com os líderes do movimento. A diretoria pretende se reunir com representantes da categoria para analisar as solicitações dos empregados e tomar as medidas cabíveis e necessárias. De acordo com a Associação Paraense de Supermercados (Aspas), nenhuma pauta de reivindicações dos trabalhadores foi apresentada formalmente. "O acordo coletivo de 2013 já foi assinado, e é válido até 2014. Está homologado já que patrões e empregados concordaram", explicou Mara Góes, ao Portal G1.
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 02:11:44 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015