Palestras àqueles meninos infratores, não mais. Palavra tem limites. Fomos à expressão corporal, colagem, filmes. Veio a mínima coesão de grupo, então, sobremesa. Futebol. Problema: exige equipe, e peladeiro não tem espírito de equipe. Quer driblar mil e encaçapar gol de letra. Pelada, brinquedo da individualidade, doma da bola nervosa em pisos ruins. O clube educa no peladeiro, o jogador. Mas se não foi peladeiro, grande jogador não será. Eu tinha peladeiros. Teria jogadores? Meninos desgraçados de furtos, roubos, homicídios. Negros, mulatos, pobres, descalços, sem chance. Encantadora a sua alegria nessa infância que a bola ressuscita, driblando no campo sem fim. Mas time não admite peladeiros. A vida também não. Há funções, objetivos, posições. Não dá pra driblar até o horizonte. O limite do campo é antes. Marcaremos o campo, eu disse. Bola saiu, lateral. Exigia lateral exato. Precisavam de regras. Pés no chão, bola por cima da cabeça. Errou? Reversão. Os garotos se enfureciam, esmurravam a bola no chão. Cartão amarelo! Exagero? Necessário. Após tempos de impropérios, perceberam gostar dessa coisa de fazer algo certo. ( - - completo no link - - )
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 17:15:12 +0000
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