Para onde foi parar a fecundidade do comparatismo brasileiro nos - TopicsExpress



          

Para onde foi parar a fecundidade do comparatismo brasileiro nos estudos literários, tão produtivas dos anos 70 aos anos 90?Qual seria o papel do crítico de crítica de cultura e de arte diante dos desafios da globalização que se intensificaram a partir dos anos 90, simbolicamente iniciados com a queda do Muro de Berlin e ampliados pelos eventos de 11 de setembro? A partir da proposta de uma paisagem transcultural, artifício teórico que conjuga a tradição da história da arte e os Estudos Culturais, argumento em favor de uma posição que não se limite a produções delimitadas por um território bem definido, sejam elas a cidade, a nação ou um continente, nem o quadro diaspórico definido a partir dos fluxos migratórios ou por relações duais entre centro/periferia, mas privilegie os trânsitos midiáticos entre culturas. Defendo a importância de um critico que saiba transitar por fronteiras culturais e não seja necessariamente especialista em uma cultura nacional, nem procure resgatar esta categoria, nem se situa apenas a partir de um olhar abstrato, teórico, filosófico, sem se relacionar com as obras artísticas, produtos culturais e práticas sociais. Estou ainda interessado no critico de cultura e de arte não como o especialista em uma linguagem, mas quem cruza fronteiras de linguagens. Não o mero escritor de resenhas que descreve, informa o que viu, leu, escutou; mas aquele que dialoga, que tem gosto, opinião, que intervém, que faz apostas.
Posted on: Sat, 09 Nov 2013 14:36:38 +0000

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