Para onde realmente caminhamos? Américo Izidoro - TopicsExpress



          

Para onde realmente caminhamos? Américo Izidoro Angélico quinta-feira, 3/10/2013 Está rarefeita a expressão "O Judiciário ainda é o poder que segura o Brasil". Democracia, paz e direitos humanos, e suas conexões, formam a substância ideal da sociedade satisfatória. Num país onde o Direito é impotente, o povo sofre a ameaça de incorrer como um todo na anarquia, no caos, ante a falta de controle envolvendo a sociedade em profundo despotismo. O Brasil, fugindo da ditadura, formou uma democracia, aparentemente forte, demonstrando vontade popular, pelo caminho da construção da paz e da educação por meio da instituição de um poder eletivo, usando a força do voto, mas na verdade, consignando um ledo engano. Dizem que Juscelino Kubitschek, presidente da República, construtor de Brasília (1960) e introdutor da indústria automobilística no país, foi exilado, morou em Paris num apartamento pequeno, teria morrido pobre. Bem assim, os cinco generais que presidiram a nação brasileira, deixaram nos seus inventários, provas de suas honestidades. A corrupção, a grande corrupção, começou com a democracia, propinas, comissões, até que o percentual dos desvios, as vezes supera o valor principal. No plano da opinião pública, com a garantia e aval midiáticos, o Brasil é um dos líderes mundiais da corrupção, e vem se achatando nos melhoramentos governamentais. A decadência imposta pelos parâmetros das autoridades políticas, a violência combatida com leniência e cumplicidade, a educação e saúde vivenciam a falácia e nos levam a crer sobre a falta de futuro, ante o caos instalado. Esse tipo de juízo é praticamente nacional em uma época como a nossa, onde a força não está a serviço do Direito, e sim da própria força, como diz Norberto Bobbio "O resultado não é fazer vencer quem tem razão, mas dar razão a quem vence". Assevera Kant "Ou os homens renunciam a resolver seus conflitos sem recorrer à violência, tanto interna quanto externa, ou a violência os cancelará da face da Terra" (Celso Lafer – Trajetória e Obra de Bobbio – pg. 68 – 1ª edição). Essas linhas colacionam à reflexão da nossa pátria e cidadania, sem perder a esperança no aguardo de acontecimentos que venham a restaurar na nossa mente e coração o retorno da paz social e da Justiça, o maior bem da humanidade
Posted on: Thu, 03 Oct 2013 19:04:41 +0000

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