Para quem está empregado e busca uma nova colocação, o texto - TopicsExpress



          

Para quem está empregado e busca uma nova colocação, o texto abaixo é interessante! O desafio de uma startup ou a estabilidade de uma grande empresa? Depois da bolha da Internet, que aconteceu entre 1996 e 2001, quando começaram as surgir diversos negócios ponto-com, tornou-se comum ouvirmos o termo “startup” no Brasil. Há várias definições para ele, mas, segundo especialistas no assunto, startup é considerado um negócio inicial com processos de baixo custo. Claro, contando com a incerteza com relação ao sucesso. Atualmente, há um grande número de empresas nessa situação – iniciando, com processos escaláveis e repetíveis. É além de tudo um grande nicho para investidores, que vêm colocando dinheiro em projetos interessantes e com grandes chances de dar certo. Com isso, o mercado abriu espaço para um profissional que precisa estar preparado para um ambiente que, se por um lado é de incerteza total, afinal está começando e assumindo grandes riscos, por outro, pode oferecer a ele grandes chances de crescimento e desenvolvimento da carreira, já que nessas estruturas a comunicação é muito mais horizontal. “Em uma startup poucas posições, ou nenhuma, de organograma separam o profissional da direção da empresa, que ao mesmo tempo costuma dedicar muito mais tempo ao ‘chão de fábrica’ do que os principais decisores de uma empresa grande”, afirma Richard Svartman, CEO do Mundi – site de busca especializado em viagens. Mas, qual profissional está preparado para trabalhar numa estrutura como essa? Em entrevista exclusiva ao Recrutando, Svartman falou sobre o perfil buscado por essas empresas, os principais desafios enfrentados em estruturas menores e os prós e contras de grandes organizações e startups: É possível traçar as características de um profissional que tem mais perfil para trabalhar numa startup e aquele que tem mais perfil para trabalhar numa grande empresa? Richard Svartman: Acredito que o perfil do funcionário de startup é diferente do que procura uma grande empresa. Dentre as diferenças de perfil, temos fatores relacionados à personalidade que encontramos em profissionais de startups, como capacidade de conviver com risco e incerteza, resistência para manter um ritmo acelerado de dedicação por um longo período e um desejo de poder expressar mais sua individualidade. Do lado do profissional que opta por uma empresa grande, vemos o desejo por estabilidade e plano de carreira, mas também uma capacidade política mais desenvolvida. Fora as características pessoais, há também o fator momento de vida que afeta o apetite de risco do profissional. Isto é, o natural aumento de responsabilidades ao se constituir família, alugar ou comprar uma residência e outros compromissos podem levar o profissional a procurar opções de trabalho que lhe permitam planejar mais o seu futuro. Para você, quais são as principais vantagens e desvantagens de uma startup e de uma grande empresa para o desenvolvimento da carreira de um profissional? Richard Svartman: As grandes empresas estão cada vez mais predispostas a preparar e manter os profissionais oferecendo a eles estrutura, treinamento e um plano de carreira que permita longevidade dentro da área técnica. Em contrapartida, propõem um ritmo de avanço na carreira que não permitiria grandes saltos, o que pode causar frustrações em alguns. Já as startups oferecem a possibilidade do profissional transitar por diversas especialidades em um período menor e galgar degraus de forma muito mais rápida. O que exigem em troca é que o profissional faça a gestão de sua capacitação sozinho, em bom português, “que corra atrás”. O que o profissional precisa levar em conta na hora decidir por uma dessas estruturas? Richard Svartman: É importante que o profissional busque fazer um exercício de autoanálise e tente projetar como seria a sua satisfação nas duas alternativas mais à frente. Não que não seja saudável transitar entre as duas opções de carreira, mas é importante não fazer uma opção que não seja sustentável mais tarde. Proatividade é uma competência muito importante para qualquer atuação. Você acredita que ela tem mais destaque numa startup do que numa grande empresa? Richard Svartman: Sim, acredito. Em uma startup poucas posições , ou nenhuma, de organograma separam o profissional da direção da empresa, que ao mesmo tempo costuma dedicar muito mais tempo ao “chão de fábrica” do que os principais decisores de uma empresa grande. Algumas organizações maiores buscam sanar isto com processos e premiações mas, de novo, se a ambição do profissional é por reconhecimento e visibilidade, talvez deva procurar uma empresa menor.
Posted on: Fri, 27 Sep 2013 18:09:35 +0000

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