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Para quem quiser entender e se informar de VERDADE sobre o famoso e polêmico "CASO AMARILDO". LEIAM E COMPARTILHEM este POST! E PARABÉNS ao Dr. Ruchester Marreiros Barbosa, delegado atuante, correto, e competente, pela coragem de trazer a público a VERDADE que a mídia e muitos preferem maquiar e esconder da nossa sociedade!!! É esse tipo de conduta e postura que TODOS queremos da nossa POLÍCIA ! Esta é a verdade dos fatos, e não o que a imprensa maldosa e tendenciosa divulga. NOTA Desculpem amigos e companheiros de jornada, que primam pela divulgação da verdade e não em sensacionalismo midiático, ambiente propício para os pseudos sociólogos e pseudos criminólogos oportunistas, massas de manobras de políticos inescrupulosos, que utilizam a desgraça e as misérias alheias como alimentos para suas linhas de produção de votos, utilizando-se de opiniões falsas e mentirosas. As críticas são bem vindas, mas para isso é salutar o conhecimento de causa sobre o assunto. Sem isto, por não dominar o assunto, deve-se ter cautela sobre o que se divulga. Cautela é algo que político só tem cuidado para não prejudicar seus votos, se for para angariá-los assumem todas as asneiras. Faz parte de suas linhas de produções de discursos demagogos e idiocráticos. Minha profissão é pautada na técnica e no aprimoramento constantes, não em política partidária. Realizei uma investigação denominada de "paz armada" e não o desaparecimento de Amarildo, vulgo "boi", utilizando-se das técnicas dispostas na legislação, porém quase nunca utilizadas pela polícia por falta de recursos humanos e tecnológicos. Utilizou-se diversas ferramentas de investigação, dentre elas o instituto da ação controlada, com fundamento legal no art. 2º da Convenção de Palermo (Convenção das Nações Unidas sobre o Crime Organizado Transnacional) e art. 2º, II da lei 9.034/95, que dispõe sobre o instituto e não necessita de autorização judicial, orientação esta realizada em caso fato idêntico da operação paz armada, conforme precedente no STJ, HC 119.205-MS, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 29/9/2009. Ainda que diante desta orientação do STJ, por zelo e cautela solicitei autorização e a justiça autorizou que a ação controlada fosse realizada, não devendo confundir tal mecanismo com o do agente infiltrado. Diversas mentiras foram lançadas na imprensa e diversas pessoas acompanharam essas falsas manifestações, de que o indiciamento de uma manifestante que procurava seu esposo desaparecido seria uma "tentativa desesperada de se criminalizar a pobreza". Discurso demagogo e pueril. Inicialmente, tratava-se de uma investigação sigilosa e nunca poderia ter sido divulgada nenhuma informação antes do sigilo ter sido retirado pela justiça. Lamentavelmente houve uma divulgação precipitada de informações, e além de precoces, desconexas com as informações constantes de 9 volumes de inquérito com 220 páginas em média cada uma. Além dos documentos escritos documentos em áudio e vídeo, além de aproximadamente 1.000 horas de conversações telefônicas e mensagens de texto interceptadas. Por razões de divulgações precipitadas de cunho eminentemente demagogo fui obrigado a informar a verdade, e como dizia Martin Luter King, "para ter inimigos não precisa declarar guerra, basta dizer o que pensa". Mais do que dizer o que pensava, disse o que estava documentado e que foi omitido durante todo o tempo da investigação realizada sobre o desaparecimentos de Amarildo, vulgo "boi". A investigação deste desaparecimento não foi realizada por mim, no entanto, conversas telefônicas e de texto foram interceptadas na investigação da "paz armada", esta sim, presidida por mim, com conteúdos oriundos do tráfico de drogas, conexos ao desaparecimento e que foram repassadas pelo responsável pela investigação do desaparecimento, que se negou a considerá-las. Havia uma linha de investigação, desde seu início, a respeito do tráfico ter desaparecido com aquela pessoa e não somente a polícia militar. É leviano e irresponsável a divulgação de uma única linha de investigação, sabendo-se que havia também uma segunda. Haviam duas linhas de investigação: 1ª: A possibilidade da responsabilidade recair sobre policais militares em razão das circunstâncias suspeitas da câmera com defeito e sistema de GPS falhos, tendo sido omitido, neste particular que as viaturas possuem, uma "caixa preta" que poderia divulgar suas localizações, porém depois de auditadas pela empresa responsável pela instalação, o que demanda algum tempo, como foi divulgado nas mídias, recentemente, o trajeto das mesmas. Se tivesse "quebrado" como foi divulgado isso não teria acontecido. Investigar não gera direito de se especular. Na dúvida deve se calar. 2ª: A possibilidade de responsabilidade recair sobre a organização criminosa que estava sendo investigada concomitantemente a investigação de Amarildo, vulgo "boi", pelos quais, em diversas interceptações telefônicas, os traficantes desconfiam de um X9, de um policial militar, que estaria passando informações para a polícia e nas interceptações uma das pessoas que desconfiam é o "boi". Portanto, se fosse necessário divulgar alguma linha de investigação, que se divulgassem as duas e não somente uma como foi feito. Não se legitima a morte ou se criminaliza vítimas, mas uma relação estreita dessas pessoas com o tráfico, sugere ao menos, cautela. Confirmação do que foi identificado, antes de se concluir uma outra linha de investigação mais ou menos plausível. É o que se espera do profissional responsável e sério. Quando elaborei meu relatório sobre a organização criminosa, de 120 laudas, o outro delegado, que não presidiu as investigações da "paz armada", fato este por ele mesmo admitido em coletiva de imprensa para todas as mídias em 13/07/2013, em dois dias elaborou outro, sendo que 4 laudas se limitaram a criticar o meu e outras 5 laudas utilizando-se parte do meu relatório, fato este também admitido e divulgado pelo mesmo na mídia. Relatório, uma parte sem ética e a outra redundante em frontal violação a lei 12.830/13, conforme nota de repúdio emanada do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro. O relatório da paz armada foi a respeito do tráfico de drogas e todos os identificados assim o foram por razões de interceptações telefônicas, gravações de áudio e vídeo, depoimentos de testemunhas, depoimento de policiais de outras investigações do tráfico no local e o depoimento do policial da ação controlada que conviveu com o tráfico por 4 meses. Não foi um trecho somente (como divulgado pela rede globo) de conversações telefônicas que me permitiram concluir sobre o indiciamento de 61 pessoas, nem de uma somente, mas todo o conjunto de elementos de 9 volumes de inquérito analisados em conjunto, que não se faz em dois dias somente. Nos últimos instantes da investigação, 3 novas pessoas foram incluídas na prisão, inclusive a mulher que teve seu marido, também do tráfico, desaparecido. Dos 61 qualificados, TODOS são pobres. Se fossem ricos estariam traficando na rocinha??? Só rindo dos demagogos em discursos que vitimizam criminosos. Não há riqueza no tráfico, salvo raríssimas exceções e somente dos cabeças. Investigar o tráfico de drogas é se deparar com esta triste realidade, e o grupo investigado era perigoso não porque vendiam drogas, mas porque portavam armas de fogo de grosso calibre e atiravam em pessoas como atiraram em um policial militar e atiraram em um turista alemão, incluindo-se nesta lista os marginais que trocaram tiros no hotel intercontinental e que foram soltos pela justiça, tendo sido identificados novamente como membros da organização criminosa investigada. Era essa a organização criminosa que se investigava e não um bando de fedorentos que vendem drogas na esquina, mas grupos que ousavam a desafiar a pacificação realizada pelo Estado, que por sua vez não entrava em confronto muitas das vezes para se poupar vidas inocentes, ao menos na rocinha essa era a realidade que eu acompanhei. Foi necessário um trabalho de inteligência para desmantelar esse grupo nefasto que domina o território de forma menos ostensiva, mas ainda impondo o terror na comunidade, fato este comprovado pelos depoimentos divulgados pela mídia de um morador que foi queimado e outro que foi expulso por seu filho ter "dedurado" o tráfico, ambos sobre proteção da polícia, pois o programa de proteção a testemunha pela burocracia ainda não fez o seu mister. Já eram para estarem protegidos e não estão. A justiça recebe cota do sacrifício de suas vidas, colaborando com a mesma, e recebem em troca o menoscabo e a indiferença de um sistema de proteção ineficiente. A morte em nenhum momento se justifica, seja ela causada por quem quer que seja, pelo tráfico ou pela polícia. Mas quando a suspeita é pela polícia os oportunistas de plantão encontram prato cheio para suas histerias coletivas e shows de retóricas pirotécnicas. Justiça seja feita e que o responsável seja punido. Não existem vítimas criminalizadas nesta história, mas sim criminosos vitimizados por quem não quer trabalhar de forma séria e se envereda no seio podre de políticos partidários de pura demagogia. Causa-me espécie, pessoas intelectualmente conscientes disso saírem em defesa daquilo que não conhecem e fazerem aquilo que elas mesmas repudiam, que é a repetição daquilo que a mídia propala às custas de se denegrir o trabalho alheio em prol de seus interesses corporativos e capitalistas de lucro, e a informação verdadeira relegada sempre a segundo ou terceiros planos. Só posso lamentar. A verdade já está vindo a tona e nó não enxerga quem não quer. Ruchester Marreiros Delegado de Polícia Civil do RJ
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 01:19:40 +0000

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