Para sua apreciação de minha autoria nesta data, tomando como gancho fato real: A Natureza e o Homem A natureza seria muito mais bonita, limpa e aprazível, com a grandeza de seus oceanos, a exuberância de suas matas, a riqueza de seus minerais e a inocência de seus animais selvagens e domésticos. O homem é que não serve, a não ser para tudo escangalhar, estragar. Ouvi a sentença final acima: O homem é que não serve e o mundo seria muito melhor se ele aqui não existisse e nem morasse! Saída do verbo e da singeleza do amigo Armenio Gomes em Arcozelo das Maias em Portugal, num dialogo informal de amigos e que ante os argumentos dele, só restou-me ratificar o que ele certificou e trazer a público, parte de nosso dialogo. Na ocasião a Serra do Caramulo, ardia sob altas línguas de fogo, o que se podia ver a distancia e dizimava milhares de árvores em extensa área florestal, bem como os animais que lá tinha seu habitat e, como foi noticiado nos meios de comunicação, pasmem! O fogo foi ateado por dois jovens que, em represália ao serem autuados no trânsito pelo estado português por agentes da segurança, iniciaram vários focos de incêndio, tornando-se assim, mais um ato delituoso e criminoso. As consequências não poderiam ser mais desastrosas e funestas, pois além do dano ambiental em transformar hectares da vegetação em cinzas, vidas humanas de bombeiros foram ceifadas ao caírem na armadilha das labaredas pela ação de mudança dos ventos e como num beco sem saída, saíram da vida prematuramente no cumprimento do dever e sob a responsabilidade da função assumida, pois o bombeiro em qualquer local, tem uma nobre e respeitável função. Diz a sabedoria da natureza que se o homem tivesse ou fosse dotado da inteligência do rio que, ao ver seu percurso obstado pela rocha, simplesmente a contorna e segue em direção ao mar, onde deságua e com a força e a relevância de cada gota de suas águas, o torna imenso e poderoso, enquanto ao seu constante, eterno, longo e paciente roçar no pedregulho, o tansformará simplesmente num cascalho. Poluímos com o despejo ou excreção de nossas indústrias, de nossos carros na atmosfera; colocamos veneno nas hortaliças e nos pomares que irão nos alimentar visando cada vez mais o lucro pecuniário; inspiramos toneladas e toneladas de pó; aspiramos toneladas e toneladas de tabaco sob a desculpa de descontrair e ainda, nos proclamamos com toda arrogância e soberba: somos racionais e inteligentes! É óbvio que, entre nós há, por exemplo, cabeças e mentes diferenciadas que pesquisam a cura do câncer e que em muitos casos são consequências dos nossos desatinos e estupidez e, outros que atuam no sentido de reparar o que a maioria destruiu. Mas, não podemos olvidar que tudo foi vaticinado na sentença ou pena Divina: com o suor de teu próprio rosto, ao ser dar a expulsão do destruidor ante o elementar cumprimento de uma orientação disciplinar. Por tudo isso e muito mais, com certeza o mundo seria o paraíso aqui na terra, se cá o homem não morasse. Porém, daqui há mais dois mil anos, quem sabe tenha sobrado pelo menos um par e que vá habitar outra galáxia, pois deste planeta só cinza restará. Lúcio Reis Em 08/09/2013 Belém do Pará
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 14:17:24 +0000
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