Parabéns ao Atlético Mineiro, campeão com méritos da Libertadores 2013. Ficou ao menos comprovado que não houve complô contra o futebol brasileiro. A arbitragem na final foi muito bem (tirando o pênalti no Jô – difícil de ser visto – e a avançada – escandalosa – do goleiro atleticano na primeira cobrança). O que houve foi a eliminação cirúrgica e polemica do Corinthians para evitar polemica depois de Oruro. Um pouco constrangedor, para que não é torcedor do galo, a repetição em câmera lenta dos “milagres” do goleiro Vitor (os três pênaltis defendidos). Ele avançou muito em todas as cobranças antes da bola sair. Ou seja, é o mesmo que reprisar três gols decisivos todos irregulares. Imagina se fosse o goleiro do Corinthians que houvesse realizados tais defesas? Hoje estaríamos ouvindo “mais um titulo roubado”, apito amigo”…Impressionante foram as defesas que o goleiro atleticano fez no jogo… Finalmente chegou a hora da imprensa esportiva brasileira cobrar um pouco mais de rigor da “nova “ CONMEBOL. A Libertadores continua sendo um campeonato mal organizado, disputado em um momento ruim da temporada (porque não organizá-la ao longo de todo ano ou no semestre em que os times estão melhor preparados). Agora no segundo semestre, quando as equipes estão voando baixo, temos a desprestigiada Sulamericana… E o “novo” tribunal que serviu para punir apenas o Corinthians, Velez e Luís Fabiano? O que dirá dos sinalizadores (abolidos?) utilizados pela torcida do Olímpia na primeira final e as pedras lançadas contra Ronaldinho? O time paraguaio irá perder mandos ou a torcida ficará proibida de entra no próximo jogo? Finalmente esta na hora de rever este regulamento hibrido e estranho. Faz algum tempo que a CONMEBOL adota o critério técnico para definir os mandos a partir das oitavas. Por que então adota o gol qualificado? Lembremos que o gol qualificado é um critério adotado pelas copas europeias para mitigar o mando de campo definido por sorteio e, desta forma, equilibrar a disputa e a eventual injustiça” da definição do mando decisivo. Ora, se o mando na Libertadores é definido de forma técnica , a adoção deste critério anula critério anterior. Para piorar, porque na final, depois de 3 rodadas adotando a regra, o critério não vale mais? Qual a justificativa? Deveria a imprensa esportiva chamar atenção para o fato. Parece que mando por critério técnico é uma medida justa mas deveria incorporar os resultados posteriores. Veja o caso de 2012: o Boca no final tinha uma campanha agregada superior ao Corinthians, mas decidiu fora pois a campanha da primeira fase prevaleceu…A CONMEBOL deveria manter o critério técnico, agregar os resultados das fases subsequentes e deveria abolir o gol qualificado e, em caso de empate, prorrogação e pênalti, como ocorre na final.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 15:09:42 +0000
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