Parte 9 Desde 1961, as Ligas Camponesas do deputado comunista - TopicsExpress



          

Parte 9 Desde 1961, as Ligas Camponesas do deputado comunista Francisco Julião, surgida em Pernambuco, já haviam se armado para a revolução e recebido treinamento de guerrilha dos chineses e cubanos. De Cuba, receberam ainda armas e dinheiro para comprar fazendas em Goiás, Acre, Bahia e Pernambuco para funcionarem como campos de treinamento. Essa história está contada parcialmente (pt.wikipedia.org/wiki/Luta_armada_de_esquerda_no_Brasil#Francisco_Juli.C3.A3o_e_as_Ligas_Camponesas), mas pode ser lida em detalhes na obra supracitada da professora Denise Rollemberg. Após a deposição de Jango, as Ligas foram fechadas, as armas apreendidas e seus membros presos ou exilados. Em 1963, Leonel Brizola montara o chamado “Exército Popular de Libertação”, formado de grupos de 11 pessoas (os G-11) com, ao todo, 58.344 homens distribuídos pelo Rio Grande do Sul, Guanabara, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. No documento denominado “Instruções Secretas”, escreveu Brizola ao seu exército, justificando o uso que seu grupo pudesse fazer de atos de violência: “Não nos poderemos deter na procura de justificativas acadêmicas para atos que possam vir a ser considerados, pela reação e pelos companheiros sentimentalistas, agressivos demais ou, até mesmo, injustificados”. Sobre sua certeza do compromisso de João Goulart com a revolução comunista, escreveu ele: “Devemos nos lembrar que, hoje, temos tudo a nosso favor, inclusive o beneplácito do Governo e a complacência de poderosos setores civis e militares, acovardados e temerosos de perder seus atuais e ignominiosos privilégios”. Sobre a escassez de armas para a luta: “A escassez inicial de armas poderosas e verdadeiramente militares será suprida pelos aliados militares que possuímos em todas as Forças Armadas”. Carlos Carvalho Junior
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 12:12:55 +0000

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