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Parto: até quando é seguro esperar o bebê querer nascer Você entrou na 40ª semana de gestação e nem sinal de o bebê querer nascer. Veja como lidar com a ansiedade e até quando esperar Por Cláudia Pinho - atualizada em 16/05/2013 18h06 Siga Revista Crescer no Pinterest Mulher grávida contando dias no calendário (Foto: Tetra Images / Getty Images) Nas últimas semanas da gravidez, as futuras mães estão mergulhadas em um mar de emoções: medo, ansiedade, expectativa, alegria. E, principalmente, cansaço. Já há alguns meses, você não tem posição para dormir e sente dores nas costas. Mas o que fazer se seu filho não quer sair do quentinho do útero? E, principalmente, até quando é seguro ele ficar ali? Para responder a essas perguntas, primeiro é preciso entender o tempo de uma gestação normal. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a data provável do parto (DPP) é calculada para 40 semanas após o primeiro dia da última menstruação. Um bebê que nasce antes de 37 semanas é considerado prematuro e, após a 42a, pós-termo. Nos dois casos, os riscos de complicações aumentam muito. Mas, a partir da 40ª semana e um dia, os cuidados e o acompanhamento médico devem ser redobrados. “A placenta envelhece e a troca de oxigênio e nutrientes entre mãe e filho piora, o que pode causar até o óbito do bebê”, diz Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Para evitar esse risco, a gestante deve ser submetida a exames como cardiotocografia e ultrassom a cada três dias, que vão avaliar o feto e o líquido amniótico. Esperar ou não? Depois de 40 semanas completas, vale a pena postergar o nascimento? Para Daniel Rolnik, obstetra do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a vantagem em esperar, para gestantes de baixo risco, é o aumento das chances de entrar em trabalho de parto naturalmente, o que envolve menos problemas do que fazer um parto normal induzido ou uma cesárea. Ainda assim, a grávida pode ter que se submeter à cirurgia mesmo depois de dias de espera. Além disso, vale lembrar que, apesar de todo o aparato tecnológico, quanto mais a gestação se estende, mas difícil é obter resultados claros que assegurem a saúde do bebê. É por essas e outras que muitos médicos preferem não pagar para ver. “A resolução final depende do casal, das condições físicas e emocionais da mãe e do bem-estar da criança. Dá para aguardar até 42 semanas, mas, se a medicina já sabe do aumento do risco, vale a pena?”, pondera Sandra Maria Alexandre, professora adjunta do Departamento Obstetrício da Unifesp, em São Paulo. Foi o caso de Marcela Bussab, 36 anos. Há três anos ela teve o primeiro filho, de parto normal, com 39 semanas e três dias. Ao engravidar pela segunda vez, imaginou que aconteceria o mesmo. Mas, ao se aproximar de sua DPP, a filha não estava encaixada. “Achei que algo estava errado e decidi por uma cesárea. Quando a Catarina nasceu e já havia mecônio, tive certeza de que havia tomado a melhor decisão”, lembra. O mecônio é um dos sinais de que o parto está passando da hora. Isso porque a falta ou a diminuição de oxigênio quando a placenta envelhece faz com que o corpo do bebê relaxe e libere o cocô. O perigo não está na “sujeira”, já que o pequeno intestino é estéril. Mas o mecônio pode ser aspirado e, como é espesso e seca, pode grudar na traqueia e dificultar a respiração.
Posted on: Tue, 08 Oct 2013 00:20:45 +0000

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