Pedagogia Crítica/ Progressista para a Profissão de Museus e - TopicsExpress



          

Pedagogia Crítica/ Progressista para a Profissão de Museus e Patrimônio 2013 ICOM-ICTOP RIO Reunião Trienal Rio de Janeiro, Brasil, agosto 2013 A ocorrência de termos como crítico, inovador, futuro e progressista em publicações recentes que exploram a função dos museus e do patrimônio nos leva a reflexões a respeito da formação profissional em nossa área. O foco na prática progressista, por exemplo, baseia-se em mais de um século de reflexão sobre as formas que a educação, tanto formal como informal, pode fortalecer a sociedade. A partir de John Dewey, Vygotsky Lev e Paulo Freire, muitos têm encontrado inspiração no trabalho de educadores progressistas que reconhecem a capacidade dos museus para apoiar a mudança social. O trabalho dos museus inclusivos refletem uma orientação progressista. Através dos cursos de formacao profissional, podemos argumentar que também temos apoiado uma orientação progressista e crítica. Ou não? E para que fim? De fato, referimo-nos a uma série de pedagogias. O encontro do ICTOP Brasil oferece uma excelente oportunidade para avançarmos em mais de 50 anos de pensamento educativo e relevância para a formação profissional. Enquanto cidadãos e aprendizes Paulo Freire (1970) definiu ‘nossa “vocação” sermos no mundo agentes sociais verdadeiramente humanizados " [ii] Na América do Norte, autores sobre educacao seguiram o exemplo de Paulo Freire:. Peter McLaren escreveu: "O compromisso fundamental do educadores críticos é o de capacitar os impotentes e transformar as condições que perpetuam a injustiça humana e a desigualdade ". Ele, juntamente com escritores como Henry Giroux, entre outros, começou o movimento da pedagogia crítica. No Brasil e em Portugal, muitos seguiram Freire. Não é por acaso que a declaração de Santiago do Chile (1972, aniversário de 40 no ano passado) continua sendo um dos mais documentos transformadores e fundamentais da ecomuseologia e sociomuseologia. A Declaração tem muito a oferecer para a museologia critica ou avançada, e para a pedagogia em museus. Ainda sim, poucos a conhecem. Como podemos utilizar o trabalho de Freire e daqueles que nele se inspiraram e que tanto contribuiram para nossa área? Durante o encontro do ICTOP no Rio, poderemos discutir de que forma o pensamento crítico influencia -ou não- a formação profissional na área dos museus e patrimônio, seja na América do Sul e America Central ou em outras partes do mundo. Que pedagogia poderíamos adotar- em filosofia ou em método- considerando a crescente diversidade dos modos de aprendizagem? Qual o lugar da museologia e museum studies em áreas como: anti-colonialismo, conhecimento indígena, análise de poder, direitos humanos, política da educação e do conhecimento, e justiça e igualdade? É possível sermos de fato agentes sociais mundiais no ambito das estruturas existentes nas profissões dedicadas ao aprendizado, das institutições formais e dos sistemas de conhecimento fragmentados? Que perspectivas críticas são apropriadas para a formação profissional na área dos museus e do patrimônio? Como envolvemos e poderíamos envolver os alunos nesta abordagem? Que abordagens nos permitem sermos bem sucedidos em transformar o mundo? Finalmente, existem limites para abordagens críticas e progressistas? Pontos críticos para a discussão incluem: • Exemplos de abordagens progressistas na formação profissional • Exemplos de trabalho com pedagogia crítica na área de atuação profissional que apoiem a formação • Métodos e abordagens pedagógicas que se relacionem com a atuação crítica. Casos de negociação bem sucedida do currículo para o aprendizado em contextos formais e informais • Modelos, estudos de caso, os recursos didáticos relevantes e como construir uma comunidade de prática sobre o tema • Que métodos utilizar para pensar sobre resultados e avaliaço de performance • O que o ICTOP / ICOM pode fazer para fomentar uma atitude crítica na profissão de museus • Como incluir as vozes dos professores, estudantes e profissionais, bem como gestores e financiadores nesta conversa As apresentações podem ser: Longas- abordagens inovadoras, apresentação de novas visões e contribuição para a investigação científica. Serão apresentações de 20 minutos, a serem incluídas na nossa publicação online Curtas- novos resultados, contribuição para um de nossos temas. Serão apresentações de 10 minutos, a serem incluídas nas atas do encontro. Outras mídias- apresentações em vídeo, outro formato audio-visual ou mídia alternativa e multimídia. As apresentações devem ter no máximo 8 minutos e acompanhar um breve resumo. Processo de revisão Todas as inscrições serão analisadas pela nossa comissão de planejamento ICTOP RIO para inclusão no programa e nas atas da conferência ICTOP. As propostas de apresentações, painéis, etc, devem incluir: • Título • Resumo de 150 palavras • Todos os trabalhos e apresentações devem tentar apresentar uma reflexão crítica sobre suas pesquisas, observações ou casos. Devem também se relacionar com o tema do evento e nossa comissão. Por favor, envie as suas propostas para a Comissão de Programa ICTOP Rio2013 Prazo 15 julho de 2013 Email: ictoprio2013@gmail ou Presidente lynne.teather@gmail
Posted on: Wed, 19 Jun 2013 02:45:08 +0000

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