Pensamento do dia: Todos os anos o mercado editorial publica algum livro com título sugestivo de "Atualidade de alguém", "Num sei quem hoje" ou "Alguém para os nossos dias". Estranho tanto esforço para atualizar autores mortos, não? Marx, por exemplo, já foi tão atualizado que nem sei se ele morreu, de fato. Parece, às vezes, que seu espírito ronda nossas cabeças (não por mérito do espírito, mas por excesso de evocação). Será que todo esse esforço para atualizar o velho não é sintoma do medo do novo? Ou é, simplesmente, a exigência de objetividade da academia que nos impede de filosofar? Ou os dois? Ou Marx estava certo e nós temos que cuidar de transformar o mundo e enfiar a filosofia burguesa no c* dos burgueses? Sei lá...
Posted on: Tue, 09 Jul 2013 18:08:10 +0000
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