Pense numa Abordagem que me Deus Trabalho: Uma abordagem crítica - TopicsExpress



          

Pense numa Abordagem que me Deus Trabalho: Uma abordagem crítica da temática meninos de rua, baseada na obra de Jorge Amado “Capitães da Areia”. O livro intitulado “Capitães da Areia” publicado em meados de 1937, é um romance de autoria do escritor brasileiro de renome internacional Jorge Amado. Apesar da longevidade quando comparada a data da sua publicação aos dias atuais que somam um intervalo de aproximadamente 76 (setenta e seis) anos, torna-se notório que o enredo do livro trata de forma clara e fidedigna a realidade vivida pela sociedade atual em relação à problemática dos meninos de rua, sendo que ultimamente essa temática está intrinsecamente arraigada de forma acentuada na sociedade. Faz parte da obra “Capitães da Areia”, uma série de cartas enviadas a um Jornal de Salvador que problematiza de forma brilhante o despreparo das autoridades bem como da sociedade em geral quando discutido o assunto de tão singular significância, não obstante os dias difíceis em que vivemos estão marcados por milhares de crianças sobrevivendo nas ruas das grandes cidades e metrópoles. Segundo a TV Gazeta do estado de Alagoas uma das filiadas à emissora Rede Globo, publicou no portal G1 a situação de crianças e adolescentes que vivem nas ruas da cidade de Maceió (Capital de Alagoas), Torquato, representante da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, foi um dos palestrantes do seminário realizado em 01 de março de 2013 no palácio do governo onde reuniu a sociedade civil e os gestores públicos para debater sobre a situação de crianças e adolescentes que moram nas ruas. Após o debate o representante da campanha traçou o perfil de meninos e meninas que sobrevivem nas ruas daquela urbe e o que chama atenção é que maioria já estão nas ruas há mais de três anos. Ele destacou ainda a importância do trabalho integrado dos governos para mudar essa realidade. Torquato diz: "O Brasil não dispõe de equipamentos específicos para atender essa população e nós estamos em processo de debate para construir as propostas que vai, em curto prazo, beneficiar esses meninos e meninas", Os dados revelam ainda que os principais motivos da ida às ruas são: situação de extrema pobreza, problemas familiares, e envolvimento com drogas, que gera conflitos comunitários (Do G1 AL, com informação da TV Gazeta. Situação das crianças que moram nas ruas é discutida em seminário. Em:< g1.globo/al/alagoas/noticia/2013/03/situacao-das-criancas-que-moram-nas-ruas-e-discutida-em-seminario.html>. Acesso em: 22 de maio 2013.). Observamos que mesmo após 76 (setenta e seis) anos desde a data da publicação do livro “Capitães da Areia”, características apontadas pelo autor desta obra, ainda são vividas no tempo da pós-modernidade; desestruturação familiar, desigualdade na distribuição de rendas, a falta de uma política eficaz no combate aos narcotraficantes entre outros aspectos do gênero. O autor por meio da sua obra delata aspectos que são correlativos aos dias contemporâneos. (AMADO, J. Capitães da Areia. Ed. Editora Record em confrontação dos textos entre 1ª e da 77ª edições,1995. 20-21p.) faz referencia ao personagem Pedro Bala, Chefe dos “Capitães da Areia”; que tinha quinze anos e há dez vivia a vaguear nas ruas da Bahia. Nunca soube de sua mãe, e seu pai morrera de um balaço. Sua obra faz também alusão aos aspectos sociais, condições educacionais e psicológicas do bando de aproximadamente umas cem crianças e adolescente que dormiam nas ruínas do velho trapiche abandonado; vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarro, eram, em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus poetas. Ao compararmos a realidade atual e a realidade transcrita pelo o autor da obra em ênfase; presenciamos que as ações implantadas no sentido de solucionar tamanha vicissitude foram de pouca eficácia. Nos últimos tempos o governo federal tem implantado vários incentivo sociais no intuito de amenizar o que chama de “pobreza extrema”, a curto prazo parece amenizar de forma coerente e concisa tal propósito. Em observação mais profunda a este questionamento o que ameniza também problematiza, faremos aqui referencia ao principal programa de distribuição de renda implantado em nosso país como forma de combate a tal “pobreza extrema” tão pregada pelo PT (Partido dos Trabalhadores). Reinaldo Azevedo blogueiro e colunista da revista veja diz: “Será que o Bolsa Família, ele sim, está virando uma cultura?” (Blog do Reinaldo Azevedo. Será que o Bolsa Família, ele sim, está virando uma cultura? Em:< veja.abril.br/blog/reinaldo/geral/sera-que-o-bolsa-familia-ele-sim-esta-virando-uma-cultura-ou-o-que-querem-os-pobres-ou-pai-mae-faxina-hora-extra-e-uma-maquina-de-escrever/>. Acesso em:27 de maio de 2013.) focarei parte da analise política escrita por um dos blogueiros mais acessados do Brasil, onde Reinaldo faz menção do imortal poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Reinaldo Diz: “Ah, o Reinaldo gosta de pobre esforçado. Quer usar o próprio exemplo ou de seus pais…” É isso mesmo! Eu me orgulho deles! Como escrevi aqui um dia desses, citando um poema de Drummond, sou contra o “vício de esperar tudo da oração” e o vício de esperar tudo do estado, uma droga pesada, que cria a pior de todas as dependências. Uma hora estudo isto, mas creio que vira uma espécie de dependência química também. Certamente produz efeitos neuronais devastadores. Para compreendermos melhor o que diz Reinaldo não precisamos ser científicos, basta termos conhecimento empírico e experiência de vida para trazer elucidação sobre tais questionamentos, meu pai em sua pouca cultura dizia: meu filho eu não dou o peixe, mais sim a vara para você mesmo pescar. Para embasarmos tal questionamento de forma mais intrínseca sobre tal dependência, nos últimos dias boatos sobre um abono de R$ 200,00 (duzentos) reais como forma de presentear as mães pertencentes ao cadastro da bolsa família fez milhares de pessoas correrem para filas da caixa econômica e loterias em vários estados do país, outro boato foi sobre o fim do programa, que causou confusão em 12 (doze) estados do país entre eles: Pará, Maranhão, Bahia... Foi tanta confusão que envolveu a policia federal como podemos constatar no Portal G1. (Portal G1 da Emissora Globo de Televisão. Boatos sobre Bolsa Família provo correria e confusão em 12(doze) estados. Em:< g1.globo/jornal-hoje/noticia/2013/05/boatos-sobre-bolsa-familia-provoca-correria-e-confusao-em-doze-estados.html>. Acesso 27 de maio 2013). Por essas e outras não acredito na bolsa família como forma de sanar a chamada Pobreza Extra de um país em processo de desenvolvimento, muito pelo contrário se analisarmos em vários ângulos, põe-me a concordar, com muitos críticos que vêem o mesmo como um programa assistencialista com fins eleitoreiros, na medida em que não oferece uma “porta de saída” (emprego) para seus beneficiários. O aspecto acima analisado foi no sentido da distribuição de renda por meio do programa social bolsa família, como uma das principais formas igualitárias de repartição de renda em nosso país. Se fizermos o paralelo entre o livro “Capitães da Areia”, e o representante da campanha nacional criança não é de rua focando o aspecto migratório de crianças pobres vivendo nas ruas das cidades e metrópoles do país que possui envolvimento com as drogas, ainda é mais desesperador questionarmos uma solução racional para tal caso. Hoje esse panorama ainda é mais agravado com a entrada da “pedra maldita”, o crack na vida dos milhares de brasileiros que vivem à margem da sociedade. A revista veja abril eletrônico em reportagem de 12/11/2010, na aba saúde aborda o assunto com a seguinte temática Os desafios para o tratamento do usuário de crack onde a mesma inicia seu relato com uma estatística muito interessante para nosso estudo. Especialistas que conhecem a fundo os efeitos do crack no organismo dizem que não basta uma tragada para que o usuário fique viciado, mas tornar-se um dependente químico é um processo rápido. Fazer o caminho contrário, contudo, é difícil. Estima-se que a taxa de sucesso dos tratamentos de desintoxicação gira em torno de 25% a 30% (Revista Eletrônica Veja Abril. Os desafios para o tratamento do usuário de crack. Em:. Acesso 03 de junho 2013). O último aspecto que irei abordar está correlacionado com os demais acima interpelados. Na minha ótica o principal causador do câncer social vividos em nossos dias, chama-se desestruturação familiar; onde o pouco contato dos pais com os filhos no cotidiano prejudica a formação dos mesmos. A família é a primeira e principal instituição social responsável pela formação da consciência cidadã, a ausência dessa gera graves conseqüências nos valores morais do indivíduo, induzindo o mesmo para o erro, seja ele envolvimento com drogas, com a criminalidade, gravidez precoce entre outros. O que observamos, é que os pais dos dias contemporâneos são totalmente despreparados até mesmo no entendimento original e completo da palavra família. Não obstante é comum vermos pais criando filhos sem limites, pais que atendem todos os pedidos aferidos por tais, pais que tem suas discussões na frente dos filhos demonstrando assim a falta de valores éticos para com seus entes. O ultimo aspecto que irei relatar implica exatamente no fechamento do assunto aqui abordado, o divorcio que tem aumentado numa proporção gradativa. Se já era difícil o dialogo com pais presentes agora separados a situação fica ainda mais critica; ressalvado pequenas exceções. Em visitações ao portal R7 da emissora de TV Rede Record em postagem feita no dia 17/12/2012 na citação eletrônica aqui disposta (Portal R7. Número de divórcios no país cresce 45,6% e é Recorde, diz o IBGE. Em:. Acesso 09 de junho 2013). Em 2011, foram registrados no país 351.153 processos judiciais concedidos ou escrituras públicas de divórcios- um crescimento de 45,6% em relação a 2010. A taxa geral, é de 2,6 divórcios para cada grupo de mil habitantes, atingiu seu maior valor na série histórica, registrada desde 1984. Enfim, as mudanças ocorridas desde o lançamento do livro “Capitães da Areia”, aos dias contemporâneos foram muitas, porém os efeitos produzidos foram muito pouco quando comparados ao aspecto de vivencia em sociedade, o que fica bem claro após leitura de tão singular livro são as incertezas do mundo pós-moderno, que ao meu vê caminha numa linha fatalista ao caos comum, porem, termino a analise critica trazendo uma leitura científica de um dos maiores cientistas da atualidade, Edward Lorentz morto aos noventa anos de idade acometidos de um câncer foi formulador da teoria do caos. Que diz: Tratando-se da Teoria do Caos, podemos dizer que se trata de algo bom, pois essa teoria traz explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto, a Teoria do Caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade. (Folha Online. Teoria do Caos. Em: < brasilescola/fisica/teoria-caos.htm >. Acesso 09 de junho 2013).
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 19:05:19 +0000

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