Pessoal a poucas horas do jogo do Brasil em algum lugar haverá - TopicsExpress



          

Pessoal a poucas horas do jogo do Brasil em algum lugar haverá Brasileiros dispostos a protestar contra o que esta errado e estava passando da hora dessa força acordar. Quero compartilhar esse texto para reflexão que deve interessar homens e mulheres de bem! Por favor leiam e compartilhem! Abs e bjs a todos e todas que os Deuses do Futebol nos dêem mais um campeonato! Recebi de Luiz Felipe Oiticica Machado também autor do texto abaixo: Amigos e amigas a propósito de grupos mascarados, como o Anonymous, nas redes sociais e nas manifestações de rua, escrevi o texto abaixo, já postado em três blogs. Trata-se de um alerta - em linguagem que tentei fazer didática - para quem se deixa levar por essas correntes de direita ou de extrema direita, que se expressam pela Internet ou mascarados nas ruas. Quem estiver de acordo com o que digo, por favor repasse. Abraços. FASCISMO CLÁSSICO E FASCISTAS ANÔNIMOS Não vivemos num regime ditatorial. Não há presos políticos ou tortura por motivos políticos. Nas cadeias, há ainda a nefanda tortura contra presos comuns. Mas prisão por muito tempo ou tortura já não ameaçam quem se manifesta contra governos, parlamentares ou outra esfera de poder. Por que é então que pessoas ou grupos organizados saem às ruas mascarados, para participar de protestos políticos? A alegação do badalado grupo Anonymous de que age assim porque “não importa quem somos” é inaceitável. Claro que importa. Queremos saber quem protesta ao nosso lado, quem grita palavras de ordem, quem instiga pelas redes sociais, qual é o rosto de quem pratica a violência, em passeatas convocadas sob o lema da não-violência. A utilização de capuzes, máscaras, anonimato e outros disfarces tem sido, através dos tempos, uma característica da direita – pessoas ou grupos organizados que se opõem à ideia de igualdade entre todos. Basta lembrar a racista e assassina Ku-Klux-Klan, ainda ativa nos EUA, embora enfraquecida. A direita, hoje, se disfarça em sites e blogs, nos debates e nas ruas. Frases sempre ouvidas da boca de um direitista ou lidas nos textos de direita: “não existem mais direita e esquerda”; “não sou de direita nem de esquerda, sou democrata”. Enganação. Mentira. Disfarce A direita se disfarça porque raramente se assume como direita. Enquanto a esquerda proclama com orgulho que é esquerda (porque historicamente sempre lutou por um mundo de igualdade), a direita cultiva a máscara e o anonimato. E os poucos que se assumem posam de "lutadores contra a ameaça comunista". Isto depois de terem decretado "a morte do comunismo", há 20 anos. Desconfiemos de quem se disfarça para protestar, usa slogans de ódio em vez dos propositivos, promove violência para atrair a violência policial, depreda para desmoralizar o movimento, queima para criminalizar quem não usa máscara. - O grupo Anonymous, por exemplo – participante das atuais manifestações e muito ativo na Internet – apropriou-se do nome dos hackers brasileiros ligados à rede Wikileaks, que divulga documentos secretos de governos e corporações. - Sob este disfarce virtual, participou da campanha de José Serra, em 2010, e tem ligações com a juventude do PSDB de São Paulo. - Invade habitualmente sites de esquerda para “esculachar”. - Atrai moradores de rua e populações pobres, através da distribuição de roupa e comida, e os utiliza como massa de manobra para suas atividades políticas - Chama seus militantes de revolucionários, embora ataque os que têm prática revolucionária de décadas. - Declara que não tem líderes e que se organiza de forma “horizontal”. - Nas passeatas, além de provocar e promover a violência, quer a retirada das bandeiras de partidos de esquerda, e as toma e queima, se tiver oportunidade. - Ameaça não se sabe quem com um próximo “encontro nas ruas”, para o qual parece estar treinando muito. - Nunca defende os direitos dos palestinos, mas ataca Israel com afirmações tipicamente nazistas como “seu domínio sobre a humanidade enfraquecerá e o ser humano estará mais próximo da liberdade". - Tem como lema as sinistras afirmações “Nós somos anônimos. Nós somos legião. Nós não perdoamos. Nós não esquecemos”. - E usa como símbolo um V estilizado, de vingança. Mas é a busca por justiça social e não por vingança o que deve mover a luta política. Curioso como a História pode se repetir. Tudo isso lembra muito o regime fascista de Mussolini, que na primeira metade do século passado levou a Itália a aliar-se à Alemanha nazista, à derrota na II Guerra Mundial, à morte de milhares de italianos e a um brutal sofrimento de todo o país. Guardadas as enormes diferenças de épocas e as proporções entre um sistema no poder e um grupo ainda muito longe de chegar a ele, os pontos em comum entre o fascismo italiano e os anônimos brasileiros de hoje são inúmeros, na pregação e na ação. - Os fascistas italianos começaram com camisas pretas e caras encobertas. - Cultivavam os enfrentamentos armados nas ruas. - Escondiam-se no anonimato de seus bandos, chamados de falanges ou legiões, em referência à organização das tropas do Império Romano. - Tinham líderes e um líder máximo, mas usavam a “organização horizontal” como disfarce para a obediência cega. - Eram racistas e particularmente anti-semitas. - Intitulavam-se a princípio socialistas (ou seja, apropriavam-se de um nome), enquanto perseguiam e espancavam socialistas (mais tarde os encarcerariam e matariam, bem como aos comunistas). - Aproveitaram-se da degeneração da política italiana para tomar o poder com apoio das massas despolitizadas, a quem haviam conquistado com a mistura de beneficência e propostas de ação violenta. - Diziam-se anti-burgueses, mas foram financiados pela burguesia e, no poder, mantiveram intacta sua dominação econômica. - Chamavam-se de revolucionários, mas foram tão contra-revolucionários quanto seus aliados nazistas. - Também não perdoavam seus adversários e quem se lhes opunha; no poder, não esqueceram de vingar-se deles. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Apoiar este grupo e outros que se parecem com ele é cultivar o ovo da serpente. É dar força ao que há de pior entre os que pegam carona na insatisfação generalizada do povo, com o objetivo de mais tarde dominá-lo. Quem se mascara, depreda e queima está pedindo a intervenção de um poder de que já nos livramos há tempos: o poder militar. Não nos esqueçamos de que o Movimento Passe Livre, que iniciou tudo, já declarou com todas as letras (é só procurar na Internet): os Anonymous são de extrema direita. São fascistas. São inimigos, infiltrados nas manifestações para desacreditá-las. Quem quer ajudá-los? Quem, na verdade, os está ajudando? -- Pessimismo della ragione, ottimismo della volontà. Pessimismo da razão, otimismo da vontade. (Antonio Gramsci) Sozialismus oder Barbarei! Socialismo ou Barbárie! (Rosa Luxemburgo)
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 20:50:26 +0000

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