Pessoal boa noite... Gostaria que todos do grupo fizessem leitura - TopicsExpress



          

Pessoal boa noite... Gostaria que todos do grupo fizessem leitura deste texto e quem puder compartilha ate que chegue aos olhos de quem de direito.... Deasabafo de um funcionário do Arco-Íris Centro Sabe aquela sensação de ter levado um tapa na cara? Pois bem. É assim que estou me sentindo. Fizemos uma manifestação educada, organizada e tivemos a promessa (por que está gravado) de que a Diretora de Departamento Raphaela deixaria o cargo, devido ás declarações dos pais, sobre seu comportamento em relação aos alunos. Prometeram a volta da Neide também, mas sabemos que se ela voltar com a Raphaela como sua superior, será perseguida profissionalmente, afinal “onde já se viu uma diretora trocar fralda de aluno?” (um dos termos usados para desqualificar a Neide como Diretora do CMHR Arco Íris Centro). É uma pena. Quem sai perdendo nesse processo todo, são os alunos que estão sendo tratados como Inclusão e não como Educação Especial, que pode não parecer, mas tem diferença. A nós, funcionário do Arco-Íris Centro cabe nos esforçamos cada vez mais, mesmo que isso signifique dificuldades em dobro, afinal nossa escola não é tratada como as outras escolas da rede, sem benefícios principalmente, mas ao que tudo promete, passaremos a ser cobrados da mesma forma, mas sem condições, pois, não somos convidadas para cursos, aprimoramentos, não recebemos nem os livros do projeto Planeta Leitura, nem uma caixa de cada kit, pois se esquecem que apesar dos alunos não saberem ler, as professores sabem, e podem ler para eles. E agora, nos dizem que Dora Raphaela não sairá porque todos gostam do trabalho dela. Todos quem? E que ela está fazendo um ótimo trabalho. Pra quem? Desde que assumiu o cargo, ela só compareceu duas vezes na escola, numa dessas vezes, no período da manhã, com o senhor João Valério. Na segunda vez, foi durante 15 minutos do HAEC, onde ela nem se apresentou e já foi ditando regras. Nunca ficou um dia inteiro na escola, pra saber, pelo menos conhecer, nossa realidade, nossa, dos alunos, das professoras, dos motoristas, dos clínicos, das Ases, das estagiárias, dos inspetores, enfim, de toda essa FAMÍLIA. Não mostrou preocupação com o trabalho da parte pedagógica nem clínica, somente com a estética do prédio, reclamou das cadeiras de rodas nos corredores, do local onde ficavam os armários dos funcionários, dizendo que deixava o espaço “feio”, inclusive um deles foi retirado, deixando quem trabalha lá, sem ter onde guardar seus pertences. Fora os vitrôs que foram cedidos pela SE, requisitados ainda pela Karla, a Diretora de Departamento anterior, nada mais fizeram lá, nem ela nem seu Valério. Quem os instalou foram funcionários da escola e outras reformas feitas foram com dinheiro da festa junina e outros meios de arrecadação, como rifas e bazares. Não compareceu em nenhum evento da escola, mesmo sendo convidada. A equipe clínica, de Fisioterapeutas, Fonoaudiologos, Terapeuta Ocupacional, Dentista e Psicólogas, estão sem suporte, função que não compete somente à diretora da escola, que deveria cuidar apenas, da parte pedagógica, além de que esses funcionários estão sendo excluídos das reuniões com a Saúde e não são comunicados das decisões e informações tomadas nas mesmas. Deixa de fazer o intermédio necessário, como era feito na gestão anterior, nas especialidades de Neurologia, Psiquiatria, Otorrinolaringologia, Oftalmologia e demais. Deixa de repassar informações aos profissionais da escola e da parte clínica e alguns documentos que necessitam de dias para ficarem prontos, são pedidos de um dia para outro, sem tempo hábil para a conclusão dos mesmos. Com a separação do Arco-Íris Jandaia e do Arco-Íris Centro, os professores, que já não participavam dos encontros com os profissionais da rede, ficaram mais isolados ainda, pois entre as duas unidades havia integração e trocas de informações e experiências. A preferência da Diretora de Departamento pela unidade Jandaia também ela não faz questão de esconder, pois lá participa de todos os eventos e passa todos os comunicados necessários, já que nessa unidade ela conseguiu “colocar” no cargo de Diretora uma pessoa de sua confiança, que pelo visto também não entende muito de Educação Especial, apesar de ser uma excelente professora do AEE, na Inclusão, seu método de trabalho está causando a desistência de alguns alunos a continuar na escola. Já na unidade do Centro, dispensou a Diretora, a Neide, do cargo sem nos explicar o motivo. E pra piorar, Dona Raphaela não está disponível para atender as pessoas que a procuram. Deixa que esperem por mais de duas horas e quando não “foge” pela escada em caracol interna que há na Secretaria de Educação, não trata os munícipes que atende como deveria. Os pais que a procuraram foram tratados de forma estúpida e ríspida. E o pior de tudo é sabermos que não podemos confiar em todos, pois existem funcionários que estão lá dentro, a cargo, ou melhor, a mando dela, pra saber se estamos “arquitetando” algo contra ela, “somos maus demais e precisamos ser espionados”. É verdade, somos espionados em nosso local de trabalho, mas não pra ver se trabalhamos direito, e sim pra ver se não estamos “aprontando alguma coisa” contra ela, DONA RAPHAELA. E por que continuamos lá? Porque ou se ama ou se odeia trabalhar na Educação Especial, e nós amamos. Amamos quebrar a cabeça para fazer um aluno evoluir, mesmo que ele ande três passos e volte dois todos os dias, quando não volta quatro. Amamos quando nos reconhecem, quando dão um sorriso que significa tudo num momento que você estava achando que não tinha conseguido nada. Amamos a união de todos quando um aluno surta e seus colegas surgem pra ajudar, quando uma professora grita pedindo uma ajuda e aparecem três ou quatro pra socorrer, ajudar a trocar a fralda daquele aluno que dá trabalho, que se sujou todo e precisa de um banho, ou daquele que está muito pesado e uma pessoa só não consegue colocá-lo no trocador. Amamos até os momentos difíceis, pois nessas horas nos unimos mais ainda e nos fortificamos. Amamos ver nossa colega conseguir progredir com seus alunos. Amamos pedir e dar dicas e não nos sentimos melhores ou piores por isso. E principalmente, amamos nossos alunos. Somos uma família, graças a Deus. Talvez devêssemos ter feito uma bagunça, uma baderna, quebrado bancos, vidros, portas, saqueado lojas. Talvez assim fossemos ouvidos. Mas somos pessoas civilizadas e felizmente temos educação e consciência. E acima de tudo, nós, pais, professores, clínicos, ASEs, estagiários, motoristas, inspetores, administração, enfim, todos que trabalhamos lá, somos ELEITORES. Fomos tratados com descaso, com desrespeito, inclusive pelo senhor Prefeito, que tinha um horário agendado, com uma semana de antecedência, com um grupo de pais e funcionários e não compareceu. Por que será? E por isso, hoje estou aqui, pois preciso me desabafar. Estou aqui, com a minha face doendo, pois não foi um tapa, foi uma bofetada. Obrigado por me “ouvir”.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 20:07:14 +0000

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