Pessoal, to repostando o cap 6 pq o link bugou quem não leu, pode - TopicsExpress



          

Pessoal, to repostando o cap 6 pq o link bugou quem não leu, pode ler agora Coração de Gelo Capitulo 6: Na coleira Os dias que se seguiram se tornaram rotina, treino, aula teórica, treino, almoço, treino treino especial, banho, Torr nu (isso quando não dormia nu), jantar, conversa e dormir. O cançasso era tanto que nem ouviam um ao outro roncando. Aos sábados tinham folga para tratar de problemas pessoais. Os dois rapazes da cabana 13 já não brigavam mais, a não ser pela bagunça, mas em algum momento Niro começou a lavar a roupa e organizar a bagunça dos dois. Niro havia aprendido a manusear bastão com maestria, e Torr não ficava atrás com as “luvas”, a opinião de todos é que ele havia nascido para aquela arma, ele praticamente dançava com ela, e por consequência, um dia eles ganharam o primeiro grau e a permissão de realizar missões pelo dojo para ganhar dinheiro. Todos os alunos do dojo faziam pequenas missões nas cidades próximas durante os sábados para terem algum dinheiro, mas as do dojo pagavam muito melhor e ainda permitiam escapar da rotina. Niro e Torr foram até o quadro para a escolha da primeira missão. Os dois observaram até começar a surgir os palpites. - Olha essa Torr: Segurança de transporte, é para levar um prisioneiro até o tribunal e depois de volta a cadeia. - Nãã, é muito trabalhoso. - Disse Torr sem nem olhar para Niro. - E esse? Captura de morcegos para pesquisa.. - Muito chato. Niro se irritou com aquilo, apesar de saber quem escolheria a missão. - Então escolhe você, saco! - Falou Niro irritado. Torr olhou aqui e ali até que lhe interessava, sorrindo pegou o papel. - Essa! Niro leu o papel e olhou descrente para Torr. - “Tá” brincando né? Acompanhante de celebridade infantil? - Vai ser divertido! Vai por mim. Após um pouco de discussão concordaram em fazer essa missão, Torr ligou para o cliente com o telefone do dojo e acertou os detalhes da missão. - Niro, registrei no seu nome, tudo bem? - Por mim tudo bem. - Para Niro não era importante no nome de quem estaria, o importante era fazer a missão. Avisaram Yao sobre o dia da saída e o período em que no qual não estariam. Yao entregou aos dois os uniformes do dojo que deveriam ser utilizados na missão. Os uniformes eram de malha azul escuro com o brasão do dojo pouco acima do peito esquerdo, o brasão era uma árvore circunscrita e a calça era preta e com o brasão no alto da coxa direita. No dia marcado as malas estavam prontas para as aventuras que os esperavam, colocaram uma placa na frente da cabana que dizia “em missão”, por que isso era uma tradição do dojo e partiram. Foram até uma cidade próxima onde pegariam um trem para Cacheak, a cidade onde encontrariam a celebridade. - Os dois ficaram em uma cabine privativa onde se acomodaram. - Torr, vou me trocar, quero ver como fica o uniforme, acho que seria bom estarmos prontos quando descermos do trem. Torr apenas soltou um “hum hum” enquanto olhava a paisagem, Niro nunca o havia visto assim, mas não se importou. Faltando pouco mais de cinco minutos o obrigou a ir se trocar, o uniforme de Niro marcava um pouco o corpo e ficava bem rente nas mangas, já o de Torr delineava bem o corpo por causa dos músculos e era sem regata. Após desembarcar seguiram até o aeroporto só parando para comprar uma placa e caneta. No desembarque Niro segurou a placa, Torr continuava quieto e observando o movimento. Uma garotinha com cachinhos e olhos brilhantes começou a acenar, não devia ter mais de dez ou onze anos. -Torzinho! - Gritou a menina. O rapaz se abaixou e abriu os braços para os quais a pequena correu e se aconchegou. - Yoyo, faz muito tempo que eu não te vejo, como você cresceu! Niro estava totalmente deslocado e sem entender nada. - Ai Torzinho. - Disse triste a criança. - Não posso ficar, tenho que encontrar meus acompanhantes... - Yoyo, você já achou! A garota olhou para a placa com Niro e disse friamente. - Estou indo na frente com o Torr, pode levar as malas. Niro parecia invisível parado no meio do desembarque enquanto as pessoas transitavam e Torr se afastava puxado pela menina, Torr se virou e disse sorrindo. - O que posso dizer? Ela me ama! Niro havia deixado de achar aquela missão divertida antes de começar. ************************************************************** No lobby do hotel a menina corria para lá e para cá enquanto brincava com Torr, Niro conversa com o atendente no balcão, sua cara é de poucos amigos, afinal entendera o que Torr queria dizer com “divertido”, o atendente lhe entrega as chaves as quais agarra e depois agradece-o. - Bem, acho melhor subirmos... - Nossa! Como você é chato. - Disse a garota. - Você deveria... - Torr pega! - Niro atirou a chave para Torricceli. O rapaz se virou e subiu irritado pelo elevador. - Yohana, não seja tão dura com ele, ele é legal. - Não parece não. - A menina fez cara de desprezo, mas não dirigiu a Torr, dirigiu ao que ele tinha dito.- Só de ele chegar perto eu ouço grito de “chato!”, e o jeito todo rígido? Fora a cara de nojento que ele tem. Torricceli deu uma risada suave. -Tem razão, ele é meio chato mesmo, mas ele não é tão ruim depois que o conhece melhor. E afinal de contas ele é meu amigo e sendo meu amigo... - Não pode ser uma pessoa ruim. - Disse a menina com uma expressão irônica. Torr pegou-a abruptamente no colo e foi na direção do elevador. - Vamos subir e não vale dizer não. A menina encheu as bochechas em sinal de descontentamento, mas aceitou contra a própria vontade, afinal Torr a estava carregando e não a havia dado escolha. No elevador Torr fez-lhe cocegas e brincou até que risse . Levou-a até o quarto e pediu que esperasse pois iria conversar com seu parceiro. Torr entrou no quarto onde encontrou Niro em uma das camas lendo um cartão. - O que está fazendo? - Lendo o procedimento da missão e montando o cronograma, não podemos deixar que ela perca nenhuma sessão de fotos, filmagem e/ou entrevista que esteja prevista. Torr deitou-se na cama de Niro deixando que suas pernas caíssem por uma das bordas e a cabeça pela outra. - Não leve tudo tão a sério, ela é só uma criança. - Uma pirralha folgada você quis dizer. Torr levantou a cabeça e disse em seu habitual tom de brincadeira, mas dessa vez enrolando a língua. - Nossa! Como você é exagerado. - Não sou exagerado. - Respondeu por cima do cartão. - Só estou fazendo o meu trabalho, você deveria fazer o seu. - Niro abaixou o cartão e olhou para o outro rapaz irritado. - E o que raios é essa intimidade toda com ela? - É uma longa história. - Respondeu distraído. - Te conto depois, se eu lembrar. Torr se levantou e perguntou: - Tem algo programado para hoje até a hora do jantar? - Não, por que? Torr foi na direção da porta. - Então vou sair com ela um pouco. - Ok, mas antes que... Torr bateu a porta enquanto saia com seu sorriso zombeteiro. - Discutimos na hora da janta! - Gritou do corredor. Niro pressionou a ponte do nariz assim como Yao fazia, não de forma intencional, mas era exatamente igual. - Esse garoto... **************************************************************************** No jantar Torr penteara os cabelos ficando mais bonito que de costume, Yohana brincava cm ele e Niro que se vestira como Torr, parecendo um irmão mais novo, estava muito sério. A camisa de Torricceli era branca e estava aberta sobre uma camiseta preta e Niro vestira-se com uma camisa cinza, provavelmente não tão cinza quanto seu humor. Yohana que brincava com Torr vez ou outra ajeitava a alça do vestido até que o garçom se aproximou. - Pois não. - Disse o jovem. - Vou querer talharim ao molho Alfredo e para beber chá gelado de pêssego. E vocês? - Pode trazer, batata frita, x-burguer e refrigerante. Tudo para dois. - Oba! - Exclamou a menina. Niro agradeceu o garçom que se retirou quieto. - Você anda muito sério ultimamente, por que? - Perguntou Torr - Por que alguém tem que ser o sério. E por que hambúrguer? Estamos num bom restaurante. - Pelo mesmo motivo que o SR. Sofisticação pediu talharim ao molho Alfredo. - Disse Torr se apoiando na mesa, e deu um sorriso de canto de boca e levantou as sobrancelhas após terminar a frase. A garota olhava os dois conversando e a todo momento tinha que virar a cabeça, para ver um ou outro, Torr era sempre descontraído e Niro sempre ácido. Torr se levantou e deu alguns paços, se virou e disse em alto e bom som. - Vou ali “bater um papo com o bocão”! As pessoas olharam para Niro que ficara tão enrubescido que nem teve resposta enquanto Torr ria da brincadeira. - Por que você pega tanto no pé dele? O rapaz cruzou os dedos na altura dos lábios, olhou friamente para a garotinha e respondeu. - Ele é meu parceiro, tenho que por ele na linha. - Por que você é tão chato? - Questionou a garota. - Não sou chato, só não sou tão bobo e brincalhão quanto ele. - Qual é o seu pro... - Nenhum! - Disse Niro cortando-a. - Você faz perguntas demais para uma criança, isso me da direito de fazer as minhas. - Tudo bem, você tem duas perguntas. - A garota decidiu entrar no jogo também, já não o achava chato, o achava insuportável e estava apenas esperando a chance de retribuir. - Como conheceu Torr? - Eu tinha ido até a editora por que iam fazer uma seção de fotos com o título “Pequenos e responsáveis” mas os pais dele estavam falando com o editor e ele estava no corredor esperando. - A pequenina começou a enroscar os dedos nos cachos.- Ele começou a brincar comigo, me colocou nas costas e começou a correr comigo dentro da editora, o fotografo tirou uma foto e quando o editor chefe saiu e viu aquilo não deu uma bronca na gente ele mudou a ideia da reportagem para “Meu trabalho é diversão”. Dai pra frente ficamos amigos. Niro percebeu que não conhecia realmente nada sobre Torr, já havia percebido que ele era bondoso e gentil, mas quem ele na verdade era? Niro estava mais interessado ao ponto que não pode se conter. - Quem são os pais dele e por que estavam na editora? - A pergunta é dupla,os pais dele são escritores, mas se ele não disse quem eles são... - A menina abriu um sorriso sarcástico. - … Eu que não vou contar. A comida chegou e o garçom pôs a mesa. - Obrigado. - Disse Niro antes que o jovem fosse sem dizer uma palavra. - Eles são treinados para nunca responder. - Disse a pequena com superioridade. O jovem não se incomodou,levou o copo aos lábios, bebeu um gole, descansou o copo e limpou a boca. - Mas eu fui educado a sempre agradecer, se você não foi, não me culpe. A pequena tentou demonstrar indiferença, mas havia corado. - Yohana. - A garota olhou para Niro. - Torr não vai parar de nos encher o saco até que sejamos amigos. - A menina concordou com a cabeça. - Vamos fingir nos dar bem na frente dele, mas você deve me obedecer o mais possível por causa do cronograma. - Está bem, mas não tente dar uma de esperto para cima de mim. Niro não aparentava, mas estava sorrindo por dentro e pensando “vitória!”, seu plano não era tão bom, mas era infalível. Quando Torr apareceu no corredor Niro mudou de assunto advertindo antes a garota, Torr nem percebeu o clima de falsidade, se sentia feliz por eles terem finalmente resolvido aquela situação ruim. - Bem, temos que decidir em que quarto cada um vai ficar. - Comentou Niro. - Isso é fácil, eu fico com a Yoyo e você fica sozinho. - Sugeriu Torr. Yohana adorara a ideia, mas Niro visualizou o rapaz saindo nu do banheiro e dormindo daquele jeito na frente da garotinha, mesmo que não gostasse dela, aquilo estava fora de cogitação. - Ne-negativo! Você tem a mania de... - Com a garotinha na mesa, Niro achou melhor mudar o discurso para alguma coisa mais leve. - Digo, tem hábitos noturnos pouco aconselháveis à situação. Yohana virou-se para Torr e disse: - Como assim “pouco aconselháveis” Torzinho? - Acho que ele ta falando que eu durmo sem roupa. - Explicou com simplicidade. Niro ficou chocado com a forma como ele falou aquilo para a criança, e esta por sua vez ficou vermelhíssima. - Po-po-pode ficar com ele Niro! Ele é o seu companheiro de quarto! - Falou a menina que gaguejava devido a vergonha. - Então nesse caso o Niro dorme com você. - Sugeriu Torr. - Não obrigado, ele é muito cha... - A garota desconversou após o sinal de Niro. - Cha-cha-chamativo, vão perceber que eu estou naquele quarto, imagina se invadem meu quarto! - Ouviu a mocinha. - Disse Niro rapidamente. - Podemos dar a ela uma espécie de sinal. Torr não gostou da ideia, mas aceitou. O que poderia acontecer com ela? Após jantarem os três subiram para o quarto onde Niro se virou para Torr e disse: - Agora o resultado do treino especial. - Niro forjou em suas mãos um belo sino com o pendulo brilhante. - Toma Yohana, esse sino é de “gelo eterno”, ele é feito com a minha força vital, então não derrete, quando toca-lo eu saberei imediatamente. - Ele colocou o sino na mão da garota.- Empresta seu braço Yohana. - A garota deu-lhe o braço e ele forjou uma pulseira brilhante. - Essa pulseira funciona quase da mesma forma, mas ela não é gelada, com ela posso saber onde você está, tudo que ouvir e ou pensar. - O rapaz sorriu maldosamente para a menina. - Não dei nome a essa habilidade ainda, mas vou chama-la de “coleira espiritual” . A garota entrou em seu quarto e percebeu a armadilha na qual havia caído. Os rapazes entraram em seu quarto e Torr questionou: - Você pode mesmo ouvir até os pensamentos dela? - Claro que não,só disse para parecer mais legal. - Hmm, vou tomar banho então. Fazia tempo que eles não tomavam banho quente, então Torr decidiu prolongar aquele momento o máximo possível. Niro bateu a porta do banheiro e avisou que iria ver a garota pois estava preocupado, o que não era verdade. Chegando lá ele bateu na porta e não obteve resposta, abriu a porta com cuidado e encontrou-a deitada na cama dormindo. - Até que você é bonitinha enquanto dorme,vou deixar a porta trancada para você não sair. Ela se mexeu na cama e murmurou palavras ininteligíveis, o rapaz soltou um “boa noite” e trancou a porta antes de voltar para o quarto. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Quem na verdade é Torr? Yohana escapará de Niro? Eles vão conseguir terminar essa missão? Tudo e muito mais no próximo Coração de Gelo
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 18:32:36 +0000

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