Peças no tabuleiro Desenhos mais completos das próximas convenções e a definição de como atuará o PSB no Estado ajudam a clarear o quadro ao governo. Roberto Azevedo, Florianópolis A duas semanas da convenção do PMDB está afastada a possibilidade de desistência do deputado federal Mauro Mariani e o partido caminha para uma disputa entre o parlamentar e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira. A posição dos peemedebistas é de expectativa e as últimas apostas levam em conta não mais a eventual vitória ou derrota de um, mas quanto a sigla poderá sair dividida da disputa. Pinho Moreira leva a vantagem de ter construído um lastro de realizações na presidência. Mariani trabalha em cima dos descontentes, críticos à aliança com Raimundo Colombo. Conforme se desenhar o resultado, os peemedebistas podem estar em novo litígio eterno, algo que interessa ao PT, ainda determinado no projeto de candidatura própria, que poderia lucrar com apoios sem ao menos formalizar uma coligação. Aliás, foram os petistas que entraram em campo para conversar com o PP, outro aliado nacional, mas distante no âmbito estadual. O fato decisivo nesta mistura pode ser o PSB, do governador Eduardo Campos, também de olho nos pepistas, ou o PSDB, de Aécio Neves, força que pode emergir como frente de oposição na possibilidade do governo de Dilma Rousseff enfraquecer-se. Com Jorge Bornhausen na articulação do PSB, existe a garantia de que os pessebistas apoiarão Colombo, o que, neste momento, impede o PP de pensar em uma coligação para a candidatura própria, porém não tira dos tucanos locais o sonho da candidatura ao governo junto com os pepistas. Há muitos noivos, mas os casamentos duradouros da política atual exigem parcerias maiores e mais fortes. Voos solos podem ser derrubados em plena campanha, esquadrilhas no ar são mais difíceis de derrubar. ndonline.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/79426-pecas-no-tabuleiro.html
Posted on: Sun, 16 Jun 2013 00:39:15 +0000
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