Peço perdão aos amigos que curtiram meu comentário sobre a comparação do uso de pano na cara com a militância de 1968. Fazer contraponto é uma coisa, invasão e grosseria é outra. E nem sou uma pessoa sensível, cresci correndo de tiro em Diadema. Por passar por tudo que passei no movimento negro, em organizações sociais, em prefeituras ditas de esquerda, sem falar mal ou desvalorizar pessoas que lutam realmente pelas causas sociais dentro desses grupos. Mas exclui o post, da mesma forma que me afastei desses agrupamentos. Fui chamada de "pessoa de bem", por alguém que nem me conhece, em um comentário que dá a entender que sou alienada, que "acusei" gente de saudosismo. Falei de nostalgia, mas não fiz acusações. Se há pessoas de "extrema direita" infiltradas com pano na cara, elas vão aparecer, dizer que é um aglomerado expressivo é tirar conclusões apressadas, o que vi foi 100 gatos pingados na Paulista clamando pela volta da ditadura, se essas pessoas resolveram colocar pano na cara e se infiltrar, não posso dizer que é todo mundo. O que tenho visto de junho para cá não é isto. Vejo gente levando pancada no Rio, muita gente com pano na cara. Dizer que a maioria dos jovens é alienada, massa de manobra, é demais. Exclui o post, porque quero ver o que o tempo vai mostrar. E se há o tal perigo verei e posso reconhecer meu equivoco. Espero que gente como Caetano e Chico não esteja equivocada. É uma gente que deu a cara para bater e agora está de pano na cara. Eles não têm medo de pano na cara. De forma alguma disse que as pessoas que temem infiltrados, que pedem "cara", não têm noção do momento presente, disse, pelo que vi, que querem explicar tudo o que se apresenta atreladas ao que passou. O passado não explica tudo. Já justifiquei demais. Já dei bom dia ao cavalo, como dizia minha avó. Mas, é pelos mais próximos que sabem o que é um diálogo e vão estranhar, pois, agora, só vou postar amenidades e mensagens de paz açucarada.
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 06:44:45 +0000
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