Poderes da Angélica Angelica Angelica archangelica Família - TopicsExpress



          

Poderes da Angélica Angelica Angelica archangelica Família Botânica: Apiaceae Qualidades Resumidas: Traz a proteção dos planos espi- rituais e a ajuda das forças amorosas que vêm do alto. Traz a “Proteção Angélica‟ especialmente quando se está no limiar, ao se cruzar a fronteira para o “outro lado‟, em situações tais como morte, sonhos, medita- ção, cirurgias ou doenças graves, quando o corpo físico está menos ligado à Terra. Traz proteção espiritual ao bebê durante a gestação, favorece o desenvolvimento do aspecto mais espiritual da consciência e possibilita experienciar as forças espirituais amorosas na sua vida e trabalho. Angélica promove a busca e o uso da consciência espiritual. Nesse sentido, ela encoraja o crescimento e protege a consciência, bem como aumenta a fé em deixar-se guiar pelo Eu Superior no confronto com o desconhecido – uma confiança no Divino com uma boa sensação de conexão com a Terra, sem duvidar da sua Sabedoria pessoal. Planta/Parte: erva/sementes Nome latino: Angelica archangelica AROMA: doce, herbáceo e levemente almiscarado. CARACTERÍSTICAS: uma delicada planta aquática encontrada nas proximidades de rios e cachoeiras. Pode ficar bastante alta, com folhas grandes e pontudas, que se dividem em folhinhas menores adornadas em minúsculas flores de tom branco-esverdeado. Muitas variedades de angélicas se desenvolvem no norte da Europa, bem como na Islândia, na Groelândia e na região central da Rússia. E o óleo é obtido, em geral, na Inglaterra e na Bélgica. HISTÓRIA E MITO: No século XVI, a angélica veio do norte da África para as regiões mais quentes da Europa. Como floresce no dia 8 de maio, dia de São Miguel de Arcanjo, era usada em rituais místicos. Famosos licores franceses, como o Chartreuse e o Benedictine, contêm essa deliciosa erva. Tornou-se uma planta bastante apreciada e usada em ornamentações de jardins, além de ser considerada um antídoto contra a peste. A “água de angélica” fazia parte de uma prescrição real e foi divulgada num folheto pela College of Physicians [Escola de Médicos] em 1665 – ano da grande peste, em Londres. O antigo médico Paracelso apreciava muito esta planta e a considerava uma panacéia. A angélica era usada, em geral, para temperar gim e em perfumes. Planta aromática e vistosa, a angélica tem uso culinário e medicinal. Seu nome é uma homenagem ao arcanjo Rafael que, segundo contam, revelou a um monge que a planta podia curar a peste. De sabor agridoce, é muito apreciada em países escandinavos; cozida na água ou no vapor. Já o óleo essencial, das sementes e talos secos, é bastante empregado em vermutes e licores, como o Chartreuse e Benedictine. COMPONENTES QUÍMICOS: borneol, linalol (álcool), bergapteno (lactona), limoneno, felandreno e pineno (terpeno). PROPRIEDADES: antiespasmódico, afrodisíaco, carminativo, diurético, emenagogo, expectorante, estimulante do fígado, tônico estomacal, estimulante, sudorífero e tônico geral. PRECAUÇÕES: o uso excessivo pode estimular demasiadamente o sistema nervoso, causando insônia. Pode ser fototóxico, ocasionando, por exemplo, irritação quando a pele é exposta ao sol. Deve ser evitado na gravidez e em determinados casos de diabetes. MENTE: um estímulo ao sistema nervoso que alivia rapidamente a fadiga e o estresse. Promove uma sensação de equilíbrio e parece revitalizar a mente cansada e o coração debilitado. CORPO: sua ação tônica tem grande efeito curativo no corpo, especialmente no início do tratamento, fortalecendo a constituição física. Revigora o sistema linfático, acelera o processo de purificação através de sua ação sudorífera, drena os fluidos e promove a liberação de toxinas, principalmente após um longo período de enfermidade. Ajuda a aliviar processos de indigestão, flatulência, dispepsia (sensação de náusea e desconforto), úlceras estomacais e cólicas. Estimula o apetite e pode auxiliar no tratamento da anorexia nervosa. Considerando um tônico para o fígado e baço. Suas propriedades expectorantes ajudam a combater as gripes acompanhadas de febre, a bronquite crônica e a pleurisia. Pode aliviar a asma nervosa, os problemas respiratórios e a tosse dos fumantes. Estimula a produção de estrogênio, regulando a menstruação e aliviando as cólicas menstruais, além de auxiliar na expulsão da placenta. Controla a acidez da urina e pode ser benéfico para o tratamento de problemas reumáticos e artrite, além de gota. Uma adaptação do texto escrito por Wanda Sellar A angélica é uma excelente planta melífera, ou seja planta que produz mel. Planta bienal de porte robusto, munida de um rizoma cônico de cor escura e de poderosas raízes. No primeiro ano, aparece uma roseta de folhas terrestres, no segundo ano um enorme caule em forma de cana, muito ramificado, coberto de folhas alternas dotadas de bainha membranosa. A parte terminal do caule apresenta umbelas compostas, formadas de flores esverdeadas. O fruto é um diaquênio. Toda a planta liberta um aroma agradável. Angélica archangelica A Angélica foi introduzida na Europa no século XV onde foi introduzida inicialmente como verdura comestível. Segundo a lenda, existia a crença que durante o período de floração desta espécie, que coincidia com a celebração do aparecimento de São Miguel arcanjo (daí o nome archangelica), a Angélica protegeria contra bruxas e maus-espíritos. Trata-se de uma planta de caule avermelhado, muito robusto e ramificado e folhas mais claras na página inferior, com dois ou três recortes em folíolos largos, denteadas. As flores são dispostas em largas umbelas hemisféricas, com flores amarelo-esverdeadas. A raiz é fusiforme Nome Científico: Angelica archangelica L. Sinonímia: Angelica officinalis Hoffm.; Angelica intermedia Schult.; Angelica litoralis Fr.; Angelica major Gilib.; Angelica officinalis Moench; Angelica procera Salisb.; Angelica sativa Mill.; Archangelica decurrens Ledeb.; Archangelica norwergica Rupr.; Archangelica roylei Lindl.; Archangelica sativa Bess.; Archangelica slavica Reuss.; Imperatoria sativa Tourn. Nome Popular: Angélica, Erva do Espírito Santo, Polianto, Raiz do Espírito Santo, em português; Angelik, Angelika e Engelwurz, na Alemanha; Angélica e Arcangelica, em espanhol; Angélique, Angélique des Jardins, Herbe au Saint-Esprit e Herbe aux Anges, na França; Angelika e Engelwortel, na Holanda; Angelica, na Itália. Família Botânica: Umbelliferae. Parte Utilizada: Raiz. Princípios Ativos: Óleo Essencial: especialmente rico em monoterpenos ( e -felandrenos, -pineno), sesquiterpenos (bisabolol, bisaboleno, -cariofileno), lactonas macrocíclicas; abundante em Furanocumarinas: angelicina, arcangelicina, bergapteno, xantotoxina e isoimperatorina; Sitosterol; Ácidos Fenolcarboxílicos; Taninos; Sacarose. Indicações e Ações Farmacológicas: A Agélica Archangelica é indicada na ansiedade, insônia, inapetência, dispepsias, flatulência, espasmos gastrintestinais, gastroenterite, enterocolite, bronquite, enfisema, asma, enxaqueca, dismenorréia e hipertensão arterial. Topicamente é empregada no reumatismo, neuralgia, ferida e nas úlceras dérmicas. Em Homeopatia é medicamento para as digestões laboriosas, bronquite crônica e cólica. A angelicina exerce efeito sedativo (comparável ao clordiazepóxido quanto a potência e sítio de ação) assim como também vasodilatador coronário e antitrombótico (Bezanger-Beauquesne L. et al., 1980). Já o felandreno tem demonstrado possuir diversas ações: antiespasmódica, antiflatulenta e eupéptica. Com relação ao óleo essencial, este contribui para regular a secreção excessiva de muco no trato respiratório (Griffith W., 1995). As lactonas do óleo essencial têm demonstrado possuir propriedades anti-sépticas e antifúngicas (Peris J. et al., 1995). O óleo essencial e os princípios amargos (lactonas) apresentam um efeito aperitivo, estomáquico (eupéptico e digestivo), antiespasmódico, antimicrobiano, carminativo, expectorante e rubefasciente. As furanocumarinas são fotosensibilizantes (principalmente as contidas nos frutos) pois podem ser utilizadas em tratamentos dermatológicos para o vitiligo e psoríase (Martindale, 1989; Pellecuer J., 1995). Toxicidade/Contra-indicações: Altas doses do óleo essencial podem proporcionar um efeito paralisante sobre o sistema nervoso central. Ao aplicar sobre a pele de animais e humanos, não tem provocado lesões irritativas nem sensibilização (Opdyke D., 1975). No entanto, deve-se limitar a exposições solares prolongadas ao se administrar oralmente, devido ao fato das furanocumarinas serem fotosensibilizantes. Dentre as manifestações mais comuns destacam-se o aparecimento de vesículas, edemas e hiperpigmentações (Pellecuer J., 1995). Foram realizados estudos de toxicidade aguda sobre o óleo essencial da raiz, demonstraram valores de DL50 de 2,2 g/kg em camundongos em uma administração oral. A morte dos animais é atribuída a insuficiência hepática e renal. Não é recomendado o uso durante a gravidez e lactação, devido à falta de estudos. A planta seca pode produzir dermatite de contato, e, portanto deve-se manipular com luvas de borracha. Não se deve administrar óleo essencial por via interna para menores de seis anos de idade, pacientes com epilepsia, doença de Parkinson ou outras enfermidades neurológicas. Não aplicar topicamente para crianças menores de dois anos ou a pessoas com alergias respiratórias. Dosagem e Modo de Usar: • Uso Interno: - Infusão: Uma colher de sobremesa por xícara, uma xícara depois das refeições; - Extrato Fluido (1:1): 15-30 gotas, duas a três vezes ao dia, antes das refeições; - Pó: 1-3 gramas ao dia. - Homeopatia: T.M. • Uso Tópico: - Tintura e Alcoolatura: nas fricções sobre as articulações afetadas. Referências Bibliográficas: • PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª edição. 1998. • ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. 1ª edição. Isis Ediciones. Buenos Aires. 1998 (obra que cita as referências mostradas nos itens Indicações e Ações Farmacológicas/ Toxicidade e Contra-indicações). • SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos Livraria Editora. 2000. • CAIRO, N. Guia de Medicina Homeopática. 21ª edição. Livraria Teixeira. 1983. • Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest do Brasil. 1ª edição. 1999.
Posted on: Mon, 15 Jul 2013 09:51:37 +0000

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