Polêmica sobre Whey Protein: ANVISA regulamenta, mas - TopicsExpress



          

Polêmica sobre Whey Protein: ANVISA regulamenta, mas fiscalização é frágil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou normas para composição nutricional, mas não há verificação. Produtos importados também têm fraudes. A matéria sobre a polêmica do Whey Protein é uma pequena amostra da fragilidade na fiscalização de suplementos no Brasil. Inúmeros produtos são lançados, classificados e regulamentados tendo que atender a normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Seguem abaixo algumas determinações da ANVISA sobre alimentos para atletas: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em abril de 2010 redefiniu a portaria sobre “Regulamento Técnico sobre Alimentos para Atletas”, com descrição da finalidade, composição e rotulagem dos alimentos para Atletas. Este regulamento se aplica aos alimentos especialmente formulados para auxiliar os atletas a atender suas necessidades nutricionais específicas e auxiliar no desempenho do exercício, abrangendo: I - substâncias estimulantes, hormônios ou outras consideradas como “doping” contidas na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA) e ou legislação pertinente; II - substâncias com ação ou finalidade terapêutica ou medicamentosa, incluindo produtos fitoterápicos, bem como suas associações com nutrientes ou não nutrientes. Os produtos são classificados: I - suplemento hidroeletrolítico para atletas; II - suplemento energético para atletas; III - suplemento proteico para atletas; IV - suplemento para substituição parcial de refeições de atletas; V - suplemento de creatina para atletas; VI - suplemento de cafeína para atletas. Para cada suplemento, a ANVISA determinou a composição nutricional, além de doses máximas e mínimas que cada um deveria conter. Segue a descrição de suplementos proteicos: Em relação aos suplementos proteicos para atletas, devem atender aos seguintes requisitos: I - o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 10g de proteína na porção; II - o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 50% do valor energético total proveniente das proteínas; III - este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de nutrientes essenciais; IV - este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes. O grande problema é a falta de fiscalização periódica destes produtos. Deveria haver coleta de amostras frequentes para saber se eles atendem às normas. Outro grande problema ocorre com os produtos importados, onde o importador é responsável pela tradução do rótulo. Pesquisando o rótulo original do produto e comparando com o rótulo traduzido, já foi observada a omissão de alguns nutrientes ou dosagem para que possa ser comercializado no nosso país. Os profissionais da área da saúde não devem prescrever a marca do suplemento, devem descrever qual suplemento querem utilizar, a concentração, composição nutricional e associação dos nutrientes: creatina, whey protein hidrolisado, glutamina, repositor hidroeletrolítico, etc. Mas muitos não confiam em algumas marcas e acabam prescrevendo marcas já utilizadas, importadas ou que estejam há mais tempo no mercado. Entretanto, fraudes existem no mundo inteiro. Utilizar marcas importadas não traz garantia alguma. Precisamos de fiscalização sistemática, laudos e punições severas aos fabricantes que não atenderem às normas. Outro grande problema é o uso indiscriminado, a indicação de suplementos por amigos, vendedores ou profissionais não habilitados. A indicação do uso de suplementos alimentares deve ser feita por nutricionistas e médicos, que irão prescrever, monitorar a utilização e acompanhar os resultados, evitando riscos à saúde. Fonte: globoesporte.globo/eu-atleta/nutricao/noticia/2013/09/polemica-sobre-whey-protein-anvisa-regulamenta-mas-fiscalizacao-e-fragil.html
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 04:21:18 +0000

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