Polícia & Justiça Edição de 14/09/2013 Tamanho do Texto - TopicsExpress



          

Polícia & Justiça Edição de 14/09/2013 Tamanho do Texto Sensação Dá uma sensação desapontadora, triste, frustrante em qualquer cidadão de bem, quando se depara com a Suprema Corte, baseada em filigranas jurídicas, colocar criminosos reconhecidamente infratores da lei, a salvo da punição penal. Melancolia Do escriba, quando se tem o sentimento de que só vai para a cadeia os pobres, os despossuídos de bens materiais, que são os que povoam as prisões do País. Vontade A frustração é tamanha que a vontade momentânea é de não acreditar mais nas instituições nacionais. Mafiosos Como justificar a aplicação de uma pena criminal a um ladrão de uma cidadezinha qualquer do Brasil, prolatada por um juiz de primeiro grau, quando os semideuses (ou seriam deuses?) do Pretório Excelso, invocando os mais levados princípios do direito, colocam a salvo da repressão penal, uma malta de mafiosos travestidos de políticos? Parâmetros Exemplos como o Japão e a própria autoritária China em que figurões da política saem do cargo direto para a cadeia, quando não se suicidam, diante da vergonha de trocarem o paletó pelo pijama listrado, deveriam servir de parâmetros para os julgadores brasileiros. Cara de pau No Brasil, os mafiosos continuam a mandar nos bastidores, a influenciar no governo, a dar as cartas em partidos políticos, como é o caso de José Dirceu, que ainda tem a cara de pau de ficar dando lições de moral e civismo ao povo brasileiro. Episódio Um episódio maculador, se confirmado o acolhimento dos embargos infringentes, na história da Corte Suprema do Brasil. Rui Barbosa, exemplo de inteligência e virtude nacionais, dizia que o ladrão arrependido mereceu perdão do Salvador, mas não se pode perdoar o juiz covarde. Apuração O tenente-coronel André Dias, que também é professor de Direito da Unama, mandou apurar imediatamente as circunstâncias que permitiram a entrada de armas no presídio de Marituba, possibilitando aos presos atacarem funcionários e a polícia. Guarda Não tem como se entrar com armas na cadeia sem que a guarda prisional detecte o artefato em poder de parentes de presos. Dinheiro A polícia desconfia da participação de agentes no evento. A suspeita se amplia quando o número é elevado de armas e a maioria dos foragidos é composta de assaltantes de bancos. Gente com dinheiro suficiente para subornar funcionários do Sistema Penitenciário do Pará. Armas Um policial que pediu o anonimato, declarou que eram cerca de 12 armas em poder dos presos. Ele revelou também que os fugitivos levaram somente algumas das armas, mas que há ainda munição e armamento escondidos dentro da cadeia. Informação Ele diz ter obtido a informação de um dos presos mansos que não fugiu e que a mesma fonte destaca que há agentes prisionais envolvidos no episódio. Derradeiras Eliana Fonseca, do grupo de acompanhamento de letalidade e mortalidade do Conselho de Segurança Pública, só se manifesta na imprensa quando alguma vida torta tomba sob o fogo cruzado da polícia, quando algum facínora é moqueado pela força pública. Esses bandoleiros, como essas criancinhas que fugiram disparando contra a polícia no presídio de Marituba, vivem atormentando os pacatos moradores de Belém e de todo o estado. Quando a mão pesada do estado moqueia um vaso ruim, aparecem defensores de todas as cores e procedências. Ninguém reclama quando os mortos são trabalhadores, que quando não tem a infelicidade de morrerem sob os tiros e toda sorte de violência dessa bandidagem, viram reféns ou ficam mutilados. Ivanildo Alves r
Posted on: Sun, 15 Sep 2013 12:32:19 +0000

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