Política, economia, opinião 17/08/13, 07:57Reynaldo-BH: - TopicsExpress



          

Política, economia, opinião 17/08/13, 07:57Reynaldo-BH: Lewandowski continuou sendo o que já sabíamos que era REYNALDO ROCHA Um, perdeu o limite. O outro nunca soube o que seja o conceito. Joaquim foi tomado de indignação, mesmo deixando que a mesma fosse além do aceitável. Ricardo parece conviver com a falta de dignidade. O presidente do STF quer terminar o trabalho iniciado, enquanto juiz. O vice-presidente quer retomar a interrupção do trabalho. Ou a tentativa. Joaquim Barbosa exagerou, pois existe uma liturgia do cargo. Ricardo Lewandowski é o exagero. O destempero de Barbosa o coloca, hoje, como o vilão de uma história em que o papel sempre foi de dois outros. Agora, talvez de mais alguns. Estão fortalecidos. Não é o caso de desculpar a explosão de Barbosa. Ele não precisa disto. É aceitável? Não creio. É compreensível? Plenamente. Certamente a revolta que sentimos é multiplicada por “n” vezes por quem dedicou de modo honesto, por 6 anos, a buscar a Justiça para quem não só roubou ou fez do Brasil uma loja de penhores. Agrediu a democracia, humilhou a República e zombou da cidadania. Sabemos que são conceitos que Lewandowski não conhece. Ou, se conhece, concorda com a agressão aos mesmos em nome de valores venais e abjetos. A ofensa mais sentida pelo pretenso ofendido é quando se acusa de algo que é verdade. Sim, nesta ação penal, Lewandowski deu exemplos ─ diversos ─ de procrastinar (ou seja, de usar de chicanas) o andamento da mesma. Lewandowski somente entregou o voto REVISOR após uma intensa pressão popular e de setores jurídicos da sociedade brasileira. É possível que se não houvesse esta pressão, o mensalão ainda dormitasse no gabinete do ministro. Na primeira sessão de julgamento, o ministro usou um tempo acima do razoável para tentar impedir o julgamento. Baseado em um parecer previamente preparado, de laudas e laudas. Estranhamente, sem saber o que seria apresentado por Márcio Thomaz Bastos. TODOS os votos de Lewandowski eram calhamaços de obviedades, que pareciam ser artifícios para tomar tempo e estender o julgamento. Deixou de ser revisor para ser relator. Um estranho processo com dois relatores: o da Corte e o dos acusados. Agora, na fase de reparar omissões e pontos obscuros da sentença, tenta reiniciar o julgamento informando que precisa reler a denúncia do MP, a sentença de pronúncia e o julgamento em si. Não há outro nome no mundo jurídico que CHICANA. A exposição da imoralidade doeu por ser inesperada. Em um ambiente onde a paciência e a liturgia costumam aceitar os desvios mais evidentes ─ sem que alguém os aponte ─ não constava do script do ministro filho-da-amiga-de-Marisa-Letícia. Não se trata de relevar o comportamento ─ que foi sim exagerado ─ de Joaquim Barbosa. Antes de ter-se a visão clara do que pretendem os ministros de acusados. Invenção do lulopetismo que desonra o Judiciário e assusta o país. O que restará do Poder Judiciário após a passagem de personagens como Toffoli e Lewandowski pelo Supremo? Que garantia teremos da isenção que é basilar na prestação jurisdicional, seja na maia alta corte do Brasil ou na Comarca da menor cidade do Brasil? Que imagem ficará para os cidadãos da aplicação da Justiça? Neste país de mediocridades galopantes, o maior jurista desta nova e triste era (que define caminhos e escolas de pensamento) é Luiz Ignácio Lula da Silva. “Sarney tem história para que não seja tratado como se fosse pessoa comum”. Lewandowski é somente discípulo. Recusa-se a tratar bandidos estrelados como bandidos: não são ─ na visão do mesmo ─ pessoas comuns. Não são mesmos. São bandidos. Joaquim Barbosa agiu ontem como uma “pessoa comum”. E exagerou. Lewandowski não é uma pessoa comum… E continuou sendo o que já sabíamos que era.
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 22:06:32 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015