Por enquanto o que mais existe é letra morta... As pessoas - TopicsExpress



          

Por enquanto o que mais existe é letra morta... As pessoas precisam conhecer, entender o que é Acessibilidade... "CONTE-ME E EU ESQUEÇO. MOSTRE-ME E EU APENAS ME LEMBRO. ENVOLVA-ME E EU COMPREENDO." - Confúcio O DESENHO UNIVERSAL é a Acessibilidade pensada, refletida..., para ser colocada em prática. "SABER E NÃO FAZER É AINDA NÃO SABER!" I-Os sete princípios do Desenho Universal IGUALITÁRIO - Uso equiparável (para pessoas com diferentes capacidades); ADAPTÁVEL - Uso flexível (com leque amplo de preferências e habilidades); ÓBVIO - Simples e intuitivo (fácil de entender); CONHECIDO - Informação perceptível (comunica eficazmente a informação necessária) SEGURO - Tolerante ao erro (que diminui riscos de ações involuntárias); SEM ESFORÇO - Com pouca exigência de esforço físico; ABRANGENTE - Tamanho e espaço para o acesso e o uso. São basicamente seis os contextos de acessibilidade: I - Acessibilidade arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo. II - Acessibilidade comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil), virtual (acessibilidade digital). III - Acessibilidade metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar). IV - Acessibilidade instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.). V - Acessibilidade programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.). VI - Acessibilidade atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, nas pessoas em geral. Assim, o meio edificado acessível deve ser: 1. Respeitador: deve respeitar a diversidade de utilizadores; ninguém deve sentir-se marginalizado e todos devem ser capazes de a usufruir. 2. Seguro: deve estar isenta de riscos para todos os utilizadores; portanto, todos os elementos que fazem parte de um ambiente têm de ser concebidos tendo a segurança em linha de conta (pisos escorregadios, elementos salientes, dimensões, etc). 3. Saudável: não deverá ser um risco para a saúde ou causar problemas para aqueles que sofrem de determinadas doenças ou alergias. 4. Funcional: deve ser concebida de modo a que possa realizar, sem qualquer problemas ou dificuldades, a função para a qual foi destinada. 5. Compreensível: todos os utilizadores devem ser capazes de se orientar sem dificuldade dentro de um determinado espaço e, portanto, são essenciais as seguintes condições: As informações devem ser claras e a distribuição espacial tem que ser coerente: Uma informação clara. a) Distribuição espacial: esta deve ser coerente e funcional, em vez de segregadora e exclusiva. 6. Estético: o resultado deve ser estéticamente agradável, pois irá tornar mais provável a sua aceitação por todos (tendo os últimos cinco pontos sempre em consideração). As políticas para a acessibilidade consubstanciam uma nova geração de políticas sociais para a deficiência e exprimem, na sua essência, um dos direitos mais elementares na vida de qualquer cidadão que é o da autonomia. São manifestas as vantagens inerentes a ambientes acessíveis, quando estão em causa o acesso ao emprego, a bens e serviços, e à mobilidade. A capacidade de levar à prática uma abordagem eficaz e eficiente do que significa construir e criar condições para TODOS, é a prova concreta de que é possível investir no domínio das acessibilidades. Quando um Projeto para Todos (Desenho Universal) significar sustentabilidade, no âmbito das políticas públicas, este princípio econômico também será passível de ser concretizado, quando estiverem em pauta investimentos no domínio das acessibilidades, em que a centralidade da questão é, efetivamente, a melhoria da qualidade de vida das pessoas. É necessário planejamento urbano, turismo, transportes públicos, edifícios públicos, instalações culturais e recreativas. Sem a cooperação e participação exemplar dos segmentos envolvidos, eis que precisamos de modelos deste gênero, pois é um pré-requisito para uma sociedade inclusiva, para motivar a sociedade como um todo para deixar de ser uma meta e passar a existir no dia a dia. Para poder aconselhar tanto as administrações públicas como as empresas privadas é necessário planejadores e técnicos com conhecimento, que possuam argumentos corretos e convincentes. É necessário demonstrar como é possível recuperar estes custos adicionais incorridos no médio e longo prazo. As administrações que lutam para tornar acessíveis a todos, demonstram a sua vontade em oferecer à população uma boa qualidade de vida e proporcionar às pessoas melhores oportunidades para se desenvolverem, tanto social como pessoalmente.
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 23:28:53 +0000

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