Prefeitura diz que problema em obra de canalização não é fácil de resolver Obra foi feita em 2012 e manilhas já começaram a quebrar, dizem moradores.............G1/RO..............31.07.13 Moradores tiveram casas interditadas; Semob diz que resolverá problema. Moradores da Rua Nova Era, no Bairro Nova Floresta, em Porto Velho, cobram da prefeitura solução para os problemas em uma obra de canalização realizada ano passado no local. Em abril deste ano, segundo os moradores, as manilhas começaram a se quebrar e a Defesa Civil interditou algumas residências. Agora, o buraco é ainda maior e está mais próximo das casas. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras (Semob), reparos devem ser feitos, mas o problema é difícil de resolver. A Secretaria Municipal de Regularização Fundiária (Semur) diz que moradores devem ser removidos, mas o conjunto habitacional está com obras paradas. Foram rachaduras nas paredes e um buraco perto da janela de um dos quartos que fizeram a Defesa Civil interditar, ainda em abril, a casa do agente de portaria, Laelson Pinto. "A minha casa era boa, não tinha problema nenhum. Depois do término das obras, começou a rachar minha casa", afirma o agente de portaria. Os moradores dizem que mesmo com a Defesa Civil alertando do perigo de continuar morando no local, não há para onde ir. Por isso cobram soluções da prefeitura em relação aos apartamentos prometidos do Programa Igarapé do Madeira, que faz parte do Projeto Santa Bárbara. Segundo a dona de casa Gorete Raquel Germano, há cerca de cinco anos foi prometido aos moradores que a canalização e o asfalto passariam pela via resolver o problema da vala. "Nós continuamos em área de risco e os apartamentos que disseram que iam entregar pra nós foram invadidos por outras pessoas. Nós estamos esperando uma providência pra saber o que eles vão fazer com a gente", diz Raquel. De acordo com Gilson Nazif, secretário da Semob, o problema é de difícil solução, mas será resolvido. "Nós já estamos estudando. Não é uma coisa assim tão fácil de fazer. Não adianta eu querer ficar falando coisas que possam enganar a população porque não é um negócio tão simples. Mas já estou colocando técnicos ali para fazer um projeto para nós podermos resolver o quanto antes melhor", garante Gilson, que alerta para a possibilidade de desabamento, caso chova. Em relação às unidades habitacionais para onde os moradores seriam removidos, Cristian Camurça, secretário municipal de Regularização Fundiária, as obras ainda não foram concluídas. Embora tenham sido invadidas, as pessoas que estão lá, de acordo com o secretário, serão retiradas quando assim que as obras forem reiniciadas. Para a conclusão, a prefeitura afirma que está angariando recursos junto ao governo federal.
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 11:43:58 +0000