Presidente do ASA rejeita realização de eleições Em - TopicsExpress



          

Presidente do ASA rejeita realização de eleições Em conferência de imprensa realizada na quarta-feira, em Luanda, dirigida pela presidente eleita, Manuela de Oliveira realçou que esta ideia de um grupo de sócios vai alimentar falsas expectativas, com o propósito de aprofundar ainda mais a crise no ASA. “Todos os convites que nos foram endereçados para integrar as presumíveis listas para estas eleições foram rejeitados. Antes de novas eleições, pretendemos o diálogo franco e sincero, sob mediação de pessoa idónea, aceite pelas partes, para definirmos em conjunto e sem interferências o que fazer”, disse. “Estas eleições estão declaradas, à partida, como tumultuosas e improcedentes, sem qualquer sustentação moral e legal. O que vai acontecer é que a minoria descontente com os resultados das eleições sem juízo no tribunal vai julgar em causa própria, com uma comissão eleitoral criada por si mesma e, seguramente, com eventual simulação de múltiplas listas, mas sempre dentro do mesmo círculo restrito que representa a minoria dos sócios no pleno gozo de direitos”, realçou. O elenco de Manuela de Oliveira considera um acto precipitado, inviável para o saneamento da crise, e sem qualquer dignidade democrática, no qual decidiu não participar. Disse que, durante a reunião, todos foram unânimes em apelar à mesa da Assembleia Geral – que até agora é, curiosamente, composta apenas pelo seu próprio presidente (funciona sem vice-presidentes, sem secretário da mesa e sem vogal), para que se abstenha de tomar iniciativas de convocação de sucessivas assembleias extraordinárias, porque esta não é uma incumbência estatutária do presidente da mesa. “Esta prerrogativa pertence aos sócios e em número especificado pelos estatutos, sem o que nenhuma assembleia extraordinária pode ser convocada ou as suas deliberações serão sempre nulas”, salientou. Referiu, além disso, que já foi elaborada uma proposta para a criação de uma comissão de trabalho que vai ser apresentada ainda no decorrer deste mês, composta exclusivamente por um grupo a definir de sócios e sem interferências externas, para a marcação de um encontro abrangente e inclusivo de sócios do ASA, sob mediação de uma figura de consenso aceite por todas as partes e que possa conduzir os trabalhos de forma isenta e reconciliatória, para se definir um novo rumo que seja de consenso para o clube. Após a decisão do tribunal provincial de Luanda, que suspende o mandato da direcção do clube por protestos de alguns sócios, o ASA é dirigido por uma comissão de gestão chefiada por Justino Fernandes, antigo presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF).
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 14:36:02 +0000

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