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Pré-tratamento com nível de vitamina D prediz resultado em câncer de mama precoce Fonte: doctors Mensagem para levar para casa • O pré-tratamento com altos níveis de vitamina D foi associado com um aumento do tempo para a recaída óssea e tempo distante de recorrência. • Marcadores do metabolismo ósseo não predizem o risco de recaída. • Oncologistas devem avaliar e considerar a suplementação de vitamina D em pacientes com insuficiência de vitamina D A vitamina D predisse o risco de recaída óssea em mulheres com câncer de mama no início do sub-estudo AZURE (ácido zoledrônico adjuvante para reduzir a reincidência). Mulheres com os níveis suficientes (> 30 ng / ml) de vitamina D antes do tratamento apresentaram um risco menor de reincidência no osso do que aquelas que foram detectadas com insuficiência da vitamina D (≤ 30 ng / mL), com uma taxa de risco (HR) de 0,11 (P = 0,0257). Houve também uma tendência não significativa para o tempo de recorrência distante, em qualquer local, em ser mais longo naquelas mulheres com níveis suficientes de vitamina D (HR = 0,56, P = 0,05). "90% dos pacientes do estudo AZURE, no Reino Unido, apresentavam níveis insuficientes de vitamina D no início do estudo," disse o investigador professor Robert Coleman, oncologista, Weston Park Hospital, Sheffield. Ele acrescentou: "Aqueles poucos que tinham níveis suficientes de vitamina D no início do estudo pareciam ter um prognóstico melhor, certamente em termos de resultado ósseo." O AZURE foi um estudo internacional multicêntrico, acadêmico, envolvendo 3.360 mulheres com o câncer de mama em fase II/III,que foram randomizadas para receber a terapia adjuvante padrão com ou sem tratamento com bifosfonatos adicional (ácido zoledrônico, 4 mg), por 5 anos. A justificativa para o estudo era que o ácido zoledrônico reduziria as taxas de recaída e de sobrevida para além daquelas alcançadas somente com terapia adjuvante. Embora nenhum benefício na sobrevida livre de doença invasiva ou sobrevivência global foi observada, uma análise de subgrupo pré-planejada revelou um possível benefício para as mulheres que estavam na pós-menopausa. Um dos objetivos do sub-estudo, portanto, foi verificar se havia alguns biomarcadores que poderiam predizer o benefício do tratamento com ácido zoledrônico. Outros objetivos específicos foram identificar fatores prognósticos para o desenvolvimento de metástases ósseas e classificar o estado hormonal, utilizando níveis de três hormônios reprodutivos - hormônio folículo-estimulante, estradiol e inibina A. Amostras de soro colhidas de 872 mulheres, tratadas no Reino Unido, estavam disponíveis para o sub-estudo. Em adição ao 25-hidroxi-vitamina D (25-OHD), as amostras foram analisadas para os níveis de dois marcadores de formação óssea, o C-telopéptido (CTX), um marcador da reabsorção óssea, e o N-terminal (PinP), um marcador da formação óssea . No entanto, "nem o PinP nem o CTX foram capazes de predizer os resultados da doença", informou o professor Coleman. "Não havia nenhuma evidência convincente de que os benefícios do tratamento observados em mulheres pós-menopáusicas, no AZURE, estivessem associados a um aumento da taxa de turnover ósseo." Foi encontrado que os níveis de vitamina D parecem ser preditivos de efeitos do ácido zoledrônico sobre a recorrência distante em mulheres que estavam na pós-menopausa, mas não para aquelas que não estavam na pós-menopausa. O HR para a recorrência distante em mulheres pós-menopausa que apresentavam níveis suficientes e insuficientes da vitamina D foi de 0,09 e 0,72, respectivamente. O HR para as mulheres que não estavam na pós-menopausa,e tinham nível suficiente e insuficiente da vitamina D foi de 1,44 e 1,46. "Como oncologistas, nós não estamos bem treinados sobre como substituir a vitamina D, e muitas das formulações não são de fácil acesso", observou o professor Coleman. No entanto, "nós devemos quantificar a vitamina D e fazer uma reposição adequada, se for o caso." Os benefícios do ácido zoledrônico em mulheres na pós-menopausa no estudo principal persistiu quando uma definição de bioquímica da menopausa foi utilizada com base na análise do hormônio reprodutivo. Os resultados sugerem que os benefícios do bisfosfonatos a este subgrupo de pacientes eram dependentes da existência de um ambiente de estrogênio. "Para as mulheres com baixos níveis de estrógeno, o ácido zoledrônico e outros bifosfonatos podem ajudar a proteger contra a recorrência", sugeriu o professor Coleman. "Eles não devem ser utilizados em mulheres que apresentaram uma função menstrual normal, porque nossos dados sugerem que não há dano potencial nesse cenário". A análise final dos dados do sub-estudo está prevista para 2013. Referências: Coleman R E, Rathbone E J et al. Vitamin D, but not bone turnover markers, predict relapse in women with early breast cancer: An AZURE translational study. Abstract number S6-4. Presented at 4:00 pm on Friday 7 December 2012.
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 02:24:40 +0000

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