QUANDO TUDO PARECE PERDIDO, LEMBRE-SE QUE AINDA PODE HAVER - TopicsExpress



          

QUANDO TUDO PARECE PERDIDO, LEMBRE-SE QUE AINDA PODE HAVER SAÍDA Conta-se de um incidente durante a Idade Média em que uma criança de um lugarejo foi encontrada morta. Imediatamente acusaram um judeu de ter sido o assassino, e alegou-se que a vítima fora usada para a realização de rituais macabros. O homem foi preso e ficou desesperado. Sabia que era um bode expiatório e que não teria a menor chance em seu julgamento. Pediu então que trouxessem um rabino com quem pudesse conversar. E assim foi feito. Ao rabino lamuriou-se, inconsolável pela pena de morte que o aguardava: tinha certeza que fariam tudo para executá-lo. O rabino o acalmou e disse: "Em nenhum momento acredite que não há solução. Quem tentará você a agir assim é o próprio Sinistro, que quer que você se entregue à idéia de que não há saída" . "Mas o que devo fazer?", perguntou o angustiado homem. "Não desista, e lhe será mostrado um caminho inimaginável". Chegado o dia do julgamento, o juiz, mancomunado com a conspiração para condenar o pobre homem, quis ainda assim fingir que lhe permitiria um julgamento justo e uma oportunidade para que demonstrasse sua inocência. Chamou-o e disse: "Já que vocês são pessoas de fé, vou deixar que o Senhor cuide desta questão: vou escrever num pedaço de papel a palavra "inocente" e em outro "culpado". Você escolherá um dos dois e o Senhor decidirá seu destino". O acusado começou a suar frio, sabendo que aquilo não passava de uma encenação e que iriam condená-lo de qualquer maneira. E tal qual previra, o juiz preparou dois pedaços de papel que continham ambos a inscrição "culpado". Normalmente se diria que as chances de nosso acusado acabavam de cair de 50 % para rigorasamente 0 %. Não havia nenhuma chance estatística de que ele viesse a retirar o papel contendo a inscrição "inocente", pois o mesmo não existia. Lembrando-se das palavras do rabino, o acusado meditou por alguns instantes e, com o brilho nos olhos, avançou sobre os papéis, escolheu um deles e imediatamente o engoliu. Todos os presentes prosteram: "O que você fez? Como agora vamos saber qual o destino que lhe cabia?". Mais que prontamente, respondeu: "É simples. Basta olhar o que diz o outro papel, e saberemos que escolhi seu contrário". Descobrimos então que a chance de 0 % era verdadeira apenas para os limites impostos para uma dada situação. Com um pouco de sagacidade da necessidade, foi possível recriar um contexto onde as chances do acusado de superar a adversidade saltaram de 0 % para 100 %. Ou seja, a simples recontextualização da mesma situação permitiu a reviravolta da realidade. Extraido do livro "O Segredo Judaico de Resolução de Problemas" de Nilton Bonder.
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 18:26:02 +0000

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