QUE SAUDADES!... AH, QUE SAUDADES!... Crônica. É um pouco - TopicsExpress



          

QUE SAUDADES!... AH, QUE SAUDADES!... Crônica. É um pouco extensa, mais creio que vale a pena!... SAUDADE... É UMA MÃO GIGANTE QUE APERTA O CORAÇÃO. ASSIM A DEFINO, COMO A TRISTEZA. OS POETAS E OS CRONISTAS A DEFINEM MELHOR QUE EU. MESMO ASSIM, SIGAM-ME NA MINHA CAMINHADA. VAMOS COMEÇAR!... TENHO QUE REPETIR – QUE SAUDADES!... AH, QUE SAUDADES!... PEDIDO DE DEZENAS, DEZENAS E DEZENAS DE LEITORES. MAIS UMA VEZ REPITO COM ALGUNS REPAROS. ESCREVI ALGUMA COISA, NÃO FALEI OUTRAS!... ESTA CRÔNICA ESTA NO MEU BLOG – WWW.COMNET.COM.BR = Clicar na foto do jornalista Francisco Borba. “SAUDADE É UM SENTIMENTO QUE QUANDO NÃO CABE NO CORAÇÃO, ESCORRE PELOS OLHOS”. (Bob Marley) Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos (hem, Denise e Maria Alice), quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, ou uma música, quando me lembro do passado, eu sinto saudades... Saudades de cinco anos, oito anos, dez anos, doze anos, no quintal da casa de meus pais, da rua onde morávamos, a primeira lembrança que ficou porque tinha ido ao cemitério com meu pai num domingo. Bandidos mataram um motorista de táxi. Fato inédito naquela época. Lembro seu nome até hoje: Luiz Carlos Closs. Agora muito estranho para mim. Depois, nunca mais fui a cemitérios. Como até hoje. Deixo que os mortos enterrem seus mortos. É bíblico. Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei... Sinto saudades de meu primeiro amor, no Grupo Escolar Venâncio Aires, defronte antiga Praça da Bandeira, hoje Ginásio Municipal “Dr. José Westphalen Correia”. Lembro seu nome MARTA. Lembro-me do segundo, do terceiro, do quarto dos outros, saudades dos amores, passados, presentes e futuros... Sinto saudades do presente, que não aproveitei direito, lembrando do passado e apostando no futuro... Apesar, que no futuro, provavelmente não será do jeito que eu penso que deveria ser... Saudades da primeira namorada... Quanta saudade... Saudade da segunda... Da terceira... Da quarta... Da quinta... E assim por diante... Saudade da namorada JUSSARA. Este sim, amor completo, juntos, amor, amor, amor. “Até que a morte nos separe”. Separou? E separou definitivamente... Só saudade... Porque não tivemos tempo de dizer até logo... Até um dia... Nem pedir desculpas... Nem dizer obrigado por tudo. Não tem segunda chance nesta história. "O amor é bom enquanto dura", ah Vinícius de Moraes, muito sábio. O amor é cheio de broncas, digo e escrevo eu. (Hoje no reproduzir não concordo mais com o que escrevi. Hoje penso totalmente o oposto: O AMOR É PARA SEMPRE!) Saudades! Saudades! Saudades! “A PARTIDA PODE CAUSAR SAUDADES, MAS NUNCA O ESQUECIMENTO!” Seria como o abandono: quando o barco parte e nós ficamos. Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei de quem disse que viria e não apareceu e eu também disse que iria e não fui: VERA,NEUSA, CLEUDIS, INARA, BETI, JANNE, GREICE, MARTA, ADÉLIA, REGINA, CARMEM... Saudades do ARÃO, meu amigo na adolescência. A diferença de raças, mais nos unia. Começamos o ginásio juntos e não podemos terminar juntos. Cada um no seu rumo que a vida preparou. Sinto saudade dos que se foram HENRIQUE, AMAURY, ANTONIO CARLOS, outros, outros, de quem não me despedi direito; (foram tantos). Saudades do PAULO VINÍCIUS, meu bom amigo. Saudades dos nossos papos. Da nossa cumplicidade com as namoradas. Saudades das caminhadas no “footing” da Rua do Comércio, hoje calçadão, lá em Cruz Alta-Rs. Agora só no céu... Se lá tiver calçadão... “QUEM QUISER PLANTAR SAUDADE, TEM DE ESCALDAR A SEMENTE. PLANTE NO SOLO BEM DURO, ONDE O SOL SEJA MAIS QUENTE. POIS SE PLANTAR NO MOLHADO, ELA CRESCE E MATA A GENTE”. Saudades da ‘sía’ Maria, da Inês, da Antoninha, da Bila, do seu Valério, do Anísio (Sete Chapéus), do "Mais Carinho", do “Seu João Padeiro”... Da dona Antonieta, da dona Bilia, dona Clotilde, dona Noemi, dona Flor, outras e outras... Do meu pai, seu CHICO BORBA e da minha mãe, dona CECÍLIA. Dos meus irmãos LILIAN MARIA, MARIA ALICE E LUIZ ULYSSES... Dos meus filhos... Dos meus netos... Dos meus sobrinhos... Dos meus afilhados (tenho muitos espalhados por este Brasil afora)... Saudades de minha prima SANDRA, lá de Caxias do Sul-Rs. Lembrança de uma menina chamada MARA LÚCIA. Nunca mais a vi. Sei não, onde anda... Tivemos um reencontro tumultuado. Às vezes quando tudo dá errado acontecem coisas MARAvilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo. Mas só quem ama é capaz de entender a dor de uma saudade. Saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. Depois na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. O AMOR É PARA SEMPRE! Saudades dos tios e tias, uns mais outros menos, uns viviam mais próximos, outros mais distantes. Marcaria tia Lídia, tia Felinta, tio Idylio, tio e tia Léo e Cacilda, tio e tia Ademar e Agueda, tio Waldomiro e tia Lourdes (vive em Caxias do Sul-Rs a tia Lourdes) e muito mais que já partiram. Não esqueci não do tio e amigão Ismar (falecido) e tia Maria, mais conhecida por Filha, recentemente falecida. Cada um teve sua história, e a cada um dedico minha SAUDADE. “SAUDADE É SOLIDÃO ACOMPANHADA, É QUANDO O AMOR AINDA NÃO FOI EMBORA, MAS O AMADO JÁ...” (Pablo Neruda). Saudades de meus amigos de trabalho. Economiários, professores, jornalistas, técnicos de futebol. No meu início – polivalente. Na Caixa Econômica Estadual que hoje nem tem mais. No exército, na escola, no jornal, na rádio, na televisão, amigos muitos. Saudades aos borbotões. Saudades dos meus amigos que se transformaram em leitores, Lahir, Luzardo, Vilson, Tonho, Amauri, Alcir, Toledo, Luiz Alberto, Assis, Darold, Ailton, Mara, Camila, Eliete, Roque, Airton, Biedacha, Roberto, Zalmon, Prudêncio, Jair, João Mário, Serafim, Waldir Gomes, Tatiane, Dr. Hildebrando, Dr. José, Dr. Élio, Dr. Décio, Dr. Siegfried, Dr. Schmidt, Dr. Bastolla, Dr. Jorge, Dr. Guilherme, profª Josephina, profª Cecília Bonamigo, profª Eunice Furian, profª Elyta Durigon Lemes, padre Vitélio, padre Fortunato, padre-capelão Lauro, gen. Terra, gen. Beckmann, cel. Azeredo, ten/cel. Antonino Mendonça, cap. Bráz, ten. Milton, Joni, Rato, Joãozinho, Edemar, Irassu, Hélvio, Medina, João, Arão, Reck, Henrique, João Raimundo, Machado, Luiz Walter, Paulo Antonino, João Carlos (Fuinha), Lídio, Antonio Carlos, Carlos, MUNDO GIRANDO. Muitos já se foram, sem a nossa permissão, rumo à eternidade... Saudades! Não esqueci, não: do Viana, do Gabriel (o anjo) meus irmãos por adoção... Criados por minha mãe. Muito mais... Tantas saudades... “A VIDA, ESTA VIDA QUE INAPELAVELMENTE, PÉTALA A PÉTALA, VAI DESFOLHANDO O TEMPO, PARECE NESTES MEUS DIAS TER PARADO NO BEM-ME QUER...” (José Saramago). Saudades das festas de Nossa Senhora de Fátima, lá em Cruz Alta-Rs. com os correios, recados elegantes... Simplórios mas saudosos demais... Saudade que mais maltrata é aquela que se sente, de uma pessoa ingrata que nem se lembra da gente... Saudade palavra triste, mas tão cheia de bondade, que às vezes tenho vontade, de sofrer pra ter saudades... Há quem goste do azul Há quem goste do vermelho. Eu tenho muito amores Não preciso de farelo. Depois de mandar correio elegante todo bonitinho, e não consegui nada, com a menina que eu estava afim, ela não veio falar comigo porque mandei este... OLGUINHA era o nome dela. Tempinho delicioso... SAUDADE... “SAUDADE É RECUSAR UM PRESENTE QUE NOS MACHUCA, É NÃO VER O FUTURO QUE NOS CONVIDA...” (Pablo Neruda) No fim do ano a Rua Pinheiro Machado, lá em Cruz Alta-Rs ficava cheia. Precisava de alguma coisa do Super Mercado Teixeira e fui lá. Tive de deixar o carro abaixo das Casas Pernambucanas (tudo na Rua João Manoel), porque não tinha lugar lá perto. Comentando com meus irmãos numa ocasião falei: - Antes a gente saia e conhecia todo mundo. Olha só, estive no calçadão da Pinheiro Machado e não vi ninguém conhecido. E eles gozando de mim: “DÁ UMA PASSADA LÁ NO CEMITÉRIO E VAI VER QUANTOS CONHECIDOS TEM LÁ”. Eu fui Oficial da Reserva do Exército – Infantaria – 2º tenente do CPOR/RS, em Porto Alege-Rs. Tive muitas saudades do meu tempo de caserna. Passados alguns anos, eu fui fazer uma visita no quartel no qual vivi bom tempo. Pensei em matar saudades, mas não senti nada de bom na minha visita. Eu tinha saudades daquela IDADE que eu tinha e não do meu tempo passado lá. Nem só de pessoas faz a saudade. Têm também os amigos de quatro patas, cachorros. Muitas saudades deles. Dos mais antigos e únicos Negrinho, Négus (que jogava bola, me procurava escondido e era um perfeito companheiro) e o Toni. Nunca mais tive amigos de quatro patas. Saudade! Saudade! Saudade! Só quem se preocupa em fazer a felicidade dos outros, alcança sua própria felicidade!!! A vida é bela para quem a faz bela. Então, vamos vive-la!...
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 20:21:05 +0000

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