Quando eu vesti Vermelho e Branco, eles me ensinaram a leitura de - TopicsExpress



          

Quando eu vesti Vermelho e Branco, eles me ensinaram a leitura de mundo e da palavra: Chorei muito no começo com tanta gente estranha ao meu redor, com a atenção compartilhada e vigiada por certas jovens, especialmente uma senhorinha que sempre me deixava em casa quando as lágrimas intermináveis denunciavam que adaptação seria demorada, tanto que tive que repetir o 2º ano do Jardim de Infância...rsrs. Que saudade daquele pátio lisinho, daquele recreio, da Tia Jô e da Tia Luzenir! Quando eu vesti Azul e Cinza, eles me ensinaram a sonhar e a buscar rumos grandiosos: Novos ares e um desejo de crescimento descomunal: havia certa senhorinha de óculos, feição austera quando com uma certa Chiquinha na mão, mas na verdade era tudo afeição, e ela me ensinou bem além do “bom português do Brasil”: disciplina, civilidade, amor! Outro velho barbudo me ensinou por lá a acreditar em mim: seu jeito pai de repreender, sua capacidade de reconhecer esforços, de elogiar e instruir com sinceridade são lições que guardo comigo até hoje. Sem mencionar a Dupla Morais que mudou minha vida para sempre: dois filhos de Schwantes que me legaram os mais nobres propósitos (Cleidson Morais)! E além de tudo era muito divertido e prazeroso: os trabalhos da Clenilda, as aulas do Bomba, as descobertas com Fátima Viana, as viagens no tempo com o Vagner Barbosa. Quantas felicidades! Quando eu vesti Verde e Branco, fui mergulhado no mar do conhecimento e desafiado a conquistar o improvável: Aqui caberiam infindas linhas, mas como não mencionar os recreios na quadra, o bafafá das últimas notícias do Jornalzinho, a disciplina e cuidado do Renato, nosso coordenador pedagógico e falso coração de pedra, a Física do Sujeito, as loucuras do menino Ulisses, os ensinamentos do Franklin Rinaldo, direto de Boston, as normas da Cristiane, a biologia Toti do Luciano Mourão, a alegria com os devaneios do Macedo, a seriedade falsa do Fabiano, o aprendizado com Arnaldo, as lições de vida com o grande Mineiro, as aulas do NOA... Um colégio inesquecível feito por professores! Quando eu vesti Branco, eles me ensinaram a questionar o mundo e a entender o meu papel nele: Como não lembrar dos primeiros contatos com a natureza humana na Morfologia, das aulas inesquecíveis e viscerais do Francisco Junior, das lições para a vida toda com Paulo Marques, dos primeiros pacientes, das grandes mulheres da Enfermagem, especialmente do espírito inovador e da competência de Elaine Moura, da sabedoria e dos ensinamentos da Marcia Teles (e da paciência, não eh Henrique Junior rsrs) ..Quantas vivências! Quando eu vesti Branco, Azul e Amarelo, fui desafiado a vencer meus limites: Após 6 anos, estes homens me ensinaram o caminho das pedras e com eles reavivei a esperança, pelos séculos dos Seculus.. Mauro Herbert, Ismar Tavares, Fransuério, Antenor Fortes, Francisco Silva, Fernando Lira Carlos Alberto, Silveira Júnior, Jorge Alberto... Quando eu voltei a vestir Branco, vesti todas as cores: passado e presente se entrelaçaram, numa dança mística ao sol do Equador! Aos mestres, com carinho! Feliz Dia dos Professores!
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 19:46:27 +0000

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