Queda da Bastilha Erguida em 1370, a Bastilha era uma fortaleza - TopicsExpress



          

Queda da Bastilha Erguida em 1370, a Bastilha era uma fortaleza militar. No século XVII, o local se firmou como cadeia. Suas masmorras recebiam prisioneiros do rei. Sob pressão, o rei Luís XVI (1754-1793) reuniu em maio os Estados Gerais a fim de buscar saídas para o colapso financeiro. Percebendo que os privilégios seriam mantidos, a burguesia fundou sua própria Assembleia Nacional. Mas boatos de que o rei pretendia dissolvê-la geraram uma onda de saques, que culminaram na tomada da fortificação. Apenas seis ou sete prisioneiros eram guardados pela fortaleza parisiense que serviu como prisão do Estado absolutista francês, desde Luis XIII (1610-1643). Liberdade, Igualdade e Fraternidade tornou-se o lema que motivava as ações contra o arbítrio e a desigualdade entre as classes sociais, pelo menos até Robespierre inaugurar o período do Terror, durante a reforma do Estado francês Mais do que a libertação dos presos, a queda da Bastilha serviu como marco do fim da era dos “reis-sóis” na França, numa Revolução que foi caracterizada pelos ideais iluministas, sendo anunciada e defendida por filósofos como Voltaire, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), Denis Diderot (1713-1784) entre outros. 30 metros de altura, feita de pedra, a Bastilha tinha oito torres e paredes de 2,75 metros de espessura. Para entrar, era preciso vencer duas pontes-levadiças, pois ao redor do castelo havia um fosso de mais de 25 metros de largura, por onde passava água do rio Sena. HABITANTES: Por ano, a fortaleza recebia em média 40 presos. No dia da tomada, havia seis ou sete: um ou dois nobres, dois loucos e quatro falsários. Também estavam lá 82 suboficiais, o diretor do local, o marquês de Launay, e 32 guardas suíços. Para a defesa, eles contavam com 15 canhões e 12 fuzis. Em 12 de julho de 1789, o diretor das finanças real é demitido. Em reação, 50 mil homens roubam armas pela cidade. Em 14 de julho, marceneiros, sapateiros e alfaiates vão à Bastilha por munição. Às 10h30, começam a negociar com o diretor, o marquês Launay, que convida os líderes para almoçar. Às 17h, o diretor se rende e a segunda ponte-levadiça é baixada. Liderado por 800 manifestantes, o povo invade o castelo, pega a munição e liberta os prisioneiros. Launay é decapitado e sua cabeça desfila pelas ruas na ponta de uma lança. No total, morreram cerca de 100 populares e um guarda. Ao longo do dia, o povo começa a se agitar. Alguns, mais exaltados, cortam a golpes de machado as correntes das portas exteriores. Ninguém sabe de onde vem o primeiro tiro, mas ele é o estopim de um conflito armado entre a população e os soldados da fortaleza. Profa. B RUNA
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 12:31:55 +0000

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