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RECEITA FEDERAL Para conseguir um bom desempenho nas questões de Língua Portuguesa no concurso para analista tributário da Receita Federal não basta decorar as fórmulas. É necessário também bastante raciocínio, na opinião do professor Agnaldo Martino, da Rede LFG e autor do livro “Português Esquematizado”, da Livraria Saraiva. Para quem já está iniciando os estudos para este concurso, considerado um dos mais almejados do funcionalismo público, o professor dá algumas dicas importantes sobre os pontos mais cobrados e fala sobre as características das provas da organizadora, a Esaf. “A Esaf é uma banca examinadora que trabalha Língua Portuguesa pela vertente da Linguística Textual, uma forma moderna de estudo – tanto gramatical quanto interpretativo. Para se resolver uma prova com esse enfoque, não basta decorar as regras gramaticais de ortografia, regência, crase, concordância, colocação pronominal ou pontuação, por exemplo. Para resolver a prova da ESAF é preciso raciocinar o processo funcional da língua. É preciso perceber as relações tanto de dependência quanto de combinação entre os termos da oração, entre as orações do período, entre os períodos do parágrafo e, finalmente, entre os parágrafos do texto. As questões objetivas partem, sempre, de um texto e da observação de seus aspectos construtivos, tanto gramaticais quanto de coesão e coerência. Assim, o candidato – além de conhecer as regras da gramática normativa – deve saber articulá-las para chegar à análise e à compreensão dos fatos linguísticos. Teremos de estudar, então, com bastante afinco tais articulações: a regência nominal e verbal, a crase, as concordâncias nominal e verbal, a colocação dos pronomes clíticos, a pontuação e, sobretudo, as relações coesivas de referenciação – principalmente a anáfora (retomada de um termo já mencionado) e a catáfora (antecipação de um termo que será apresentado adiante). Também costumam aparecer nas provas dessa banca, a conciliação, ou articulação de tempos verbais. Estude, pois, verbos – não apenas a conjugação, mas também a relação que um tempo mantém com outro, ou outros. Para os candidatos aprovados na prova objetiva, haverá uma prova discursiva – uma redação de tema técnico (retirado do conteúdo programático de cada área de atuação), de no mínimo 40 e no máximo 60 linhas –, na qual serão analisados os aspectos textuais e construtivos do texto. Deve-se cuidar para que o texto produzido siga as regras da estrutura dissertativa (introdução, desenvolvimento e conclusão) e, também, fazer uma adequada explanação do tema, apresentando ideias e utilizando recursos argumentativos para comprová-las. Uma dica importante é treinar sempre com várias provas da banca em questão, assim estaremos preparados para o que vier, e nada que vier poderá nos surpreender.“ Agnaldo Martino – Professor de Língua Portuguesa da Rede LFG. Formado em Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Literatura Brasileira, Portuguesa e Inglesa pela USF-SP, mestre em Língua Portuguesa pela PUC-SP
Posted on: Thu, 12 Sep 2013 18:32:56 +0000

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