REFLEXÃO Você prestou atenção que a cada dia nós dedicamos - TopicsExpress



          

REFLEXÃO Você prestou atenção que a cada dia nós dedicamos oito horas para o trabalho rotineiro, trabalhamos demais para pagar contas supérfluas, cuidamos demais de problemas de pessoas que não gostam de nós. Dormimos aproximadamente oito horas e nas outras horas restantes do dia, o que acostumamos fazer? São poucos os que não se interessam pela programação vazia da televisão brasileira, programação essa que faz absurda apologia à violência e ao consumismo para banalizá-los a ponto de fazer com que as pessoas sejam cada vez mais insensíveis ao sofrimento alheio, egocêntricas, individualistas, vazias e indiferentes a emoção que as coisas simples da vida nos causam. Será que dedicamos tanto tempo assim de cada dia para o amor? Será que temos tempo para admirar a beleza do nascer e pôr-do-sol? Quem de nós não se ilude com as vãs promessas da Indústria Cultural e tem coragem de se libertar do cotidiano opressor e alienante da nossa contemporaneidade? Quem vive a vida que queria viver, tem autenticidade e amor próprio para ter atitude para assumir suas próprias escolhas e tem discernimento para saber identificar a sua singularidade em meio ao nivelamento das culturas de massas? É pitoresco que admiramos pessoas que dedicam suas vidas em detrimento do bem-estar alheio, raramente nos sentimos mal quando ajudamos alguém, em suma temos profunda simpatia por aquilo que entendemos como o Bem. Enchemos nossa boca ao falar que o Brasil é o país de rica miscigenação, é o país da diversidade, da hospitalidade, falamos que Deus é brasileiro. Mas será que nós temos maturidade social suficiente para coexistirmos com os outros sem preconceito, sem malícia, sem segregação, será que nós somos capazes de ver o próximo progredir na vida sem sentir inveja? Será que a felicidade do próximo não nos incomoda de verdade? Será que aceitamos as pessoas como elas realmente são? Não é difícil encontrar pessoas com problemas imensos de saúde, pessoas desesperadas por motivos inquestionáveis, gente sem esperança, humanos em condições deploráveis de existência que faz a gente chorar de comoção. Você percebeu como reclamamos demais por problemas tão pequenos, como valorizamos coisas tão insignificantes, nos fazemos de vítimas. Ai, quando testemunhamos pessoas com problemas realmente grandes, sentimos vergonha, nos culpamos e ficamos, até, com raiva da nossa covardia? Por que complicar tanto se a felicidade humana é oriunda das coisas simples da vida? Parece que fomos educados para esperar demais por algo que, talvez, possa não acontecer nunca. Nossa subjetividade foi domesticada para fingirmos ser o que não somos, brincamos demais com essa mania de perfeição, sempre sonhamos demais com aquilo que não vai agregar nada de edificante às nossas vidas e deixamos para depois aquilo que realmente é essencial. O que realmente vale a pena na vida, o que é imprescindível de verdade nas nossas vidas? Damos importância ao que é essencial? O que é essencial? Onde está Deus, o amor, a família, a amizade, a beleza da natureza, o tempo para a dedicação àquilo que realmente gostamos e nos sentimos gente de verdade ao fazê-lo em nossas vidas? É esse questionamento que muitas pessoas fazem tão somente quando é tarde demais, quando o sol não pode mais brilhar para elas, aí, realmente se deparam com aquilo que deveria ser a Vida, com o que realmente era importante para uma vida verdadeira e feliz. Para nós, ainda há tempo, estamos vivos, respiramos, se tivermos sorte amanhã o sol brilhará outra vez. Não é essa esperança que nos faz levantar da cama e seguir adiante? A vida é bela, um verdadeiro milagre do Ser Supremo e ela é uma oportunidade única de fazermos tudo aquilo que gostamos e compartilharmos nosso melhor com os nossos semelhantes. Aproveite-a.
Posted on: Wed, 11 Sep 2013 18:28:31 +0000

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