RESGATE HISTÓRICO A não inclusão de Lula na denúncia do MPF, feita em abril de 2006, teve a ingerência direta de Márcio Thomaz Bastos. Se Lula fosse incluído naquela denúncia, seu governo acabaria ali mesmo e sua reeleição restaria deveras prejudicada. O CFOAB teve uma reunião tensa e decisiva para o futuro da democracia brasileira, em 2006. Nesta reunião foi arquivado o pedido de impeachment que alguns de seus integrantes solicitaram contra o presidente Lula. E porque foi arquivado? Realmente, o plenário do CFOAB decidiu criar uma comissão para avaliar esta a proposta de impeachment, tendo como relator o conselheiro Sérgio Ferraz (Acre) e como membros, os conselheiros Orlando Maluf Haddad (São Paulo), Mário Lúcio Quintão (Minas Gerais), Amauri Serralvo (Distrito Federal), Marcelo Bravo (Alagoas) e Cezar Roberto Bittencourt (Rio Grande do Sul). Nós trabalhamos junto às CPIs que investigaram as denúncias de corrupção, e também em sintonia com a Frente Parlamentar dos Advogados na Câmara dos Deputados e não percebemos responsabilidade de Lula no caso em comento. Na reunião do CFOAB, o escriba que vos fala, Mário Lúcio Quintão Soares, abriu divergência com o parecer de Sérgio Ferraz e logramos arquivar o processo de impeachment, sem nenhuma interferência de Márcio Thomas Bastos.
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 02:03:46 +0000
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