RESQUÍCIOS DE AMOR Era assim, um ser amada, amante, amador Um ser que amou, sonhou, viveu, beijou sonhou com a alegria, da noite, do dia não comprou e nem vestiu a fantasia Não apareceu para apresentar sua dor ninguém sequer a sua boca balbuciou apenas participou da cruel ironia em que toda aquela vila caia Era assim, um ser todo encantado de amor mas, dentro do seu coração só o ódio reinou tanto que em tempos longos seu olhar não via a paz, a tranquilidade, a noite, o dia à vida, à morte, à não houve escolhas, ele clamou um vai e vem de cores vivas, de cores mortas, de dessabor Foi, a vida inteira, um sopro de oscilos, sem harmonia sem teto, sem saldo, sem crédito, se valia Mas, era assim, no coração aquele doce amargor um lugar onde estava guardado um fiasco da cor um sopro da brisa suave que por vezes o enternecia um calor que fazia soar a voz da alegria um toque belo do colorido do dia uma frase que era dita para logo o sol se por um retrato daqueles momentos ao seu favor uma breve ilustração de que em seu ser ainda havia um pedacinho de amor, pelo qual brilhava o sol da alegria. Mônica Freitas em 01 DE DEZEMBRO DE 2013
Posted on: Sun, 01 Dec 2013 12:55:06 +0000
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