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RESULTADOS NEGATIVOS NAS ANÁLISES REALIZADAS NA FRANÇA DE AMOSTRAS DE GHOUTA, DAMASCO CAMPO. Al Manar Beirut, 05.09.2013 Tradução de Carlos Tebecherani Haddad Esta quarta-feira o jornal As Safir revelou que as análises de laboratórios efetuadas na França sobre as primeiras amostras obtidas em Ghouta, o subúrbio de Damasco onde teriam sido supostamente utilizadas armas químicas, foram NEGATIVOS, no sentido de que NÃO FOI ENCONTRADA nenhum vestígio de gás sarin ou outro produto químico. “As análises apresentadas aos líderes dos blocos parlamentares pelos chefes dos serviços de espionagem franceses não fizeram nenhuma alusão a vestígios que existiriam em mãos desses serviços sobre os quais podemos basear-nos para comprovar a presença de gás sarin”, escreveu o correspondente do periódico na França, Mohammad Ballout. Segundo ele, os serviços de espionagem (chamados de ‘inteligência’) franceses haviam seguido de perto o trabalho da equipe das Nações Unidas nas regiões de Ghouta Oriental e Ocidental, incluindo as localidades de Maadamyia, Duma, Arbin e Kafar Batna. Através dos mercenários terroristas da insurreição e dos serviços de espionagem jordanianos, os franceses obtiveram amostras similares às que haviam sido recolhidas pelos inspetores da ONU. “Não se encontrou rastros químicos nas amostras obtidas e não se encontrou tampouco nenhum indício do gás sarin”, revelou uma fonte síria próxima à Coalizão Nacional Síria em Paris. A Coalizão fez um novo pedido aos franceses para que repitam as análises. Os serviços de espionagem franceses pediram à Coalizão que enviem amostras de pessoas que tenham inalado supostamente produtos químicos em 21 de agosto. Membros de cinco famílias de Maadamyia e Duma deveriam chegar a Paris em breve, trazidas pela Coalizão. Chama a atenção, todavia, a estreita colaboração da França nas análises das amostras com a oposição síria, que é a mais interessada em manipulá-las com o fim de culpar Bashar Al Assad dos supostos ataques químicos. Peritos duvidam de que um país hostil ao governo da Síria, como a França, que trabalha tão estreitamente com a oposição, tenha a capacidade de lavar a cabo uma investigação imparcial ou objetiva. O presidente francés, François Hollande, reconheceu o isolamento da França na Europa, com respeito à Síria, e a inexistência de uma coalizão internacional que promovesse a guerra nesse país. A oposição de direita critica a política exterior de Hollande e afirma que a alternativa a Assad na Síria seria um governo controlado pela Al Qaeda. Por outro lado, as pesquisas mostram que 64% dos franceses rejeitam uma intervenção militar na Síria.
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 03:01:10 +0000

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