REVITALIZAÇÃO DOS PLEXOS ( apure | 1st August 2013 | 09:08:08 - TopicsExpress



          

REVITALIZAÇÃO DOS PLEXOS ( apure | 1st August 2013 | 09:08:08 AM. ) Salve Deus! Tenho recebido muita força do executivo deste amanhecer na revitalização do plexo, porque tudo um dia acaba e nós não podemos deixar morrer a nossa missão. Pai João de Enoque tem se desdobrado em mil para levar a sua mensagem de reestruturar o sacerdócio, não voltar ao que era, mas dar continuidade ao que foi deixado. Eu vejo tanto amor em sua presença que me faz bem ao somente ficar ao seu lado, nossa, como é bom receber um pouco desta energia renovadora da nova era. _ Salve Deus meu filho jaguar! Sua missão é o seu sacerdócio e logo cumprirá aqui o que resta desta jornada! Logo te levarei para onde é necessária a sua presença! Não fique a pensar demais meu filho, deixe que no momento certo eu te chamarei! _ Salve Deus meu pai! Que seja feita a tua vontade! As forças se cruzaram com a chegada de Mãe Iemanjá, porque Mãe Iara estava no templo renovando os nossos plexos e da paciente que estava recebendo o dorcéu de energias curadoras. Renovação dos plexos. Vejam que isso se faz necessário para que os nossos espíritos estejam reconfortados na sua natureza ambiental, não somente paliativo, mas a força da impregnação magnética através do portal de desintegração, integração e reintegração. O momento é sério e necessário ao contingente e aos continentes que se agregaram ao nosso sol interior, porque não podemos simplesmente abrir uma porta sem dar continuidade ao desenvolvimento entre o céu e a terra. A perda de contato entre os dois planos trará muita dor aos médiuns por não saciar a sede de conhecimento que têm em se descobrir na história de sua reencarnação. Ontem Pai João veio renovar meu plexo para que eu possa renovar aos que forem chegando humildemente para uma nova consagração. O *portal magnético que tudo pode fazer é designado ao seu responsável, e como me aferiu Koatay108, eu ser um dos guardiões deste portal que transmuta as forças e o poder entre as estações de nossa estrutura física espiritual. Lembram-se da história dos *Mayas, Numara, pois pensem bem de como um conhecimento pode mudar a trajetória da vida terrestre. Estes valores até então simbólicos sempre foram usados diretamente na formação dos plexos, no aledá que se projetam as forças da multiplicidade do ser. Muitos ainda acham que a doutrina é um fator turístico e não levam pelo lado da sobriedade, fazem deste pedestal uma vitrine que expões as suas necessidades. As constantes divisões de comportamento são coisas da terra e há que termos força para não levantar esta bandeira anticristã, e falo bem mais, ela é envolvente porque é parte do sangue derramado nesta terra avermelhada. A infusão de uma energia desproporcionada está desagregando uma ausência do eu na esfera maior, está com isso criando uma névoa acinzentada na áurea dos corpos que não são mais translúcidos a ponto de brilharem, estão ficando pesados e os pés cada vez mais impregnados pela terra. O que está faltando meus irmãos é justamente a liderança espiritual, porque tudo está se fazendo pela terra, somente pela terra. Eu não vejo mais uma reunião orientada pela espiritualidade maior, eu só vejo homens e mulheres empunhando suas lanças como benfeitores da humanidade e pregando o seu evangelho pessoal. Muitas vezes tomam medidas que não são apropriadas e com isso ferem a condição vertical que rege nossa cabala. Oráculo de Simiromba. O Grande poder que nos abastece de forças. Logo iremos começar a desmagnetizar os plexos contaminados para que eles sejam reestruturados com a força das Amacês. Vai ser dolorido como nunca, mas será um mal necessário para recompor o equilíbrio do sol interior. Esta descarga solar fará uma desintegração da negatividade, muitos irão sentir coisas que parece que vão morrer, mas serão amparados por seus guias que não deixarão separar o espírito do físico. Não será como a quebra da aureolas, das argolas encarnatórias e do circulo vital, porque já se tem o domínio da natureza e com assistência direta do céu mais uma vez a terra será limpa. Preparem-se homens desta tribo, Seta Branca está vigilante somo sempre para que não se perca este rico trabalho de emancipação do espírito a caminho de Deus. Salve Deus! Adjunto Apurê 01.08.2013 *Numara foi um sacerdote e cientista, um dos sete Iniciados que guardavam o povo de uma tribo que viveu no lugar denominado Teothiuacan, no atual México, em permanente ligação com Omeyocan (*). Até hoje, nas ruínas, podemos ver a majestosa avenida por onde passavam as amacês em vôos rasantes, distribuindo energias que eram armazenadas nas pirâmides do Sol e da Lua, manipuladas nas diversas cabalas erguidas ao longo da via. Na ambição de querer ser mais esperto e mais forte que a Espiritualidade, por seus grandes conhecimentos, Numara pretendeu capturar uma Amacê, o que resultou na desintegração de toda aquela civilização. * O FATOR MAGNÉTICO Em cada campo vibratório existe um quantum específico de atração e repulsão – a tônica magnética, o poder coesivo. A organização molecular mantém a forma de acordo com esse quantum. O ser humano tem esse quantum ajustado ao meio físico, a uma coesão molecular adaptada à superfície do planeta e adequada aos fatores ambientais. A elasticidade do quantum magnético humano o torna um dos seres mais adaptáveis da Terra. Mas, cada ser tem sua tônica específica, conforme seu destino individualizado. Essa tônica determina sua posição em relação aos outros indivíduos. À variação de posição se deve a luta fundamental de campos magnéticos. O contato no plano físico tem a sua complexidade estudada pela ciência, embora o que se conhece sobre o ser humano ainda seja pouco. No seu aspecto mais simples, esse contato se efetua pelos sentidos, cujo ponto alto é a linguagem vocalizada. Mas, ao mesmo tempo em que se comunica com seus semelhantes, o ser humano entra em contato com seres de outra natureza, de outras dimensões, de outras organizações moleculares. Esses seres têm, também, seu campo magnético específico. Para que a comunicação se efetive, ambos têm que mudar sua tônica e flexioná-la de acordo com suas categorias e as finalidades do contato. Esse tipo de comunicação é do domínio da ciência espiritual, do mediunismo, do espiritismo, do espiritualismo, etc.; nomes que se dá às diferentes doutrinas ou técnicas de manipulação de forças. A experiência mediúnica mostra que esses contatos provocam uma perda relativa de consciência do plano físico, os chamados estados de transe mediúnico. O grau de consciência, ao ser feito o contato mediúnico, determina a qualidade ou categoria do médium. A comunicação feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, com centro na glândula pineal, e do sistema nervoso, muda o foco da consciência, embora os sentidos continuem alertas. Esse tipo de mediunidade é chamado, na Corrente Indiana do Espaço, de Doutrina. Nesse caso, a eficiência na comunicação é apenas pequena porcentagem da captação normal dos sentidos. Ela é filtrada pela razão e exteriorizada pelos sentidos normais. Se o contato se faz pelo sistema nervoso central, com base no plexo solar, a perda de consciência é muito maior. O médium, nesse caso, é chamado de Incorporação, isto é, o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso. Ele se apossa dos controles e a mensagem é transmitida diretamente através do médium. Mesmo assim, a comunicação não é perfeita, pois a perda de consciência do médium é apenas parcial e variável. Na realidade, o fenômeno mediúnico envolve outros fatores, embora a resultante, na prática, seja sempre a mesma, que é a precariedade da comunicação. Seres de organização molecular mais sutil, cujo habitat é fora da faixa reencarnatória, se utilizam do mesmo processo de comunicação. Nesse caso, eles se densificam, isto é, contraem suas moléculas, e sintonizam sua tônica magnética com o médium. Desse complexo encontro de campos vibratórios resultam, normalmente, alterações do ambiente psíquico. A presença de um espírito de alta hierarquia deixa duradoura emanação de bem-estar. O fenômeno é amplo e variável. Na maioria das vezes, o espírito comunicante apenas se projeta no médium de forma semelhante à imagem de TV, nesse caso permanecendo no seu plano ou em algum plano intermediário. Os mecanismos mediúnicos são muito variáveis e habitualmente se conhecem, apenas, os mais simples, como a vidência, audiência, olfatação, psicografia, incorporação, intuição, etc. Há muita coisa, ainda, a dizer sobre isso, pois o fenômeno é muito complexo. Outra forma de contato sutil é pelo desligamento do espírito do ser humano. O espírito se liberta do campo vibratório do corpo físico e penetra em outros planos, conservando o contato por um cordão fluídico. No plano em que vai operar, ele se entrosa e executa sua tarefa, retornando, depois, ao corpo. Muitas vezes, nessas excursões, ele delineia planos a serem executados pela sua personalidade. A eficiência, nesse caso, depende de sua capacidade na impregnação do ser sob seu comando, daquilo que pretende. Novamente o problema se apresenta em termos de precariedade. Conclui-se daí que a comunicação interplanos é difícil e complexa, mas essa dificuldade apenas mostra a Sabedoria Divina, que garante, em cada plano, a execução das tarefas fundamentais. Houvesse maior permeabilidade e o ser humano seria um indeciso permanente, e pouca coisa se completaria em cada plano. Daí a raridade dos seres como a Clarividente Neiva, cuja existência faz parte de uma meta definida nos planos siderais. Ela se comunica, em cada plano, com perfeição, e conserva, num sistema de memória, as coisas dos três planos. É comum ela dizer coisas assim: “Ontem estive com Pai Seta Branca e ele me deu instruções com relação àquele assunto...” O importante, porém, é que as coisas comunicadas não são de sua lavra, de sua elaboração. Ela é, apenas, o instrumento, a intermediária, a médium. Sua simplicidade humana, a ausência de qualquer sofisticação intelectual e penhora à missão são algumas das garantias de autenticidade. Ela representa o Espírito da Verdade, cujas mensagens não precisam ser provadas ou comprovadas, pois trazem, no seu bojo, as provas da sua veracidade. Toda sua carreira missionária foi positivada pelos resultados exatos, conforme a natureza da ação. *A civilização Maya foi uma de nossas ricas e tristes reencarnações, na península de Yucatan, no México, onde tínhamos um desenvolvimento material e científico superior ao de hoje, com amplo controle da energia atômica. Havia o Homem-Pássaro, que voava por todas as direções com um macacão especial, cheio de tubinhos energéticos. Entre os Mayas, grandes sábios recebiam instruções diretamente de Capela, tinham a Voz Direta e realizavam grandes fenômenos. Em sua ambição, pretenderam capturar uma das amacês que passavam em vôo rasante, projetando a energia de Capela para aquele povo, mantinham aquelas áreas livres de certos animais que aterrorizavam o Homem, traziam instruções, porém sempre sem atravessar o neutrom. Só que aprisionaram uma amacê errada, que produziu a desintegração de toda aquela civilização. A TORRE DE DESINTEGRAÇÃO A partir daquela noite, em que Neiva apanhou uma pneumonia, posteriormente transformada em tuberculose, as coisas de sua missão se intensificaram de várias maneiras. Embora disfarçasse seu estado físico, escondendo suas dores e nunca se recusando ao trabalho, ela sentia a ameaça que a moléstia significava para sua missão. Como Clarividente, ela via os quadros à frente e, na sua maneira simples, pedia ao Pai que, se possível, afastasse aquele cálice amargo. Mas, como todo missionário do Cristo, ela o teria que sorver até a última gota... O contato com Capela passou, então, a ser a quebra da monotonia do trabalho árduo de cada dia. Certo dia, sentindo-se mais febril que de costume, dirigiu-se ao local dos primeiros contatos com os Capelinos, tomada de estranho desejo de fuga. Preveniu-se com uma manta de lã e sentou-se à espera do fenômeno habitual. A vontade de escapar das contingências viera mesclada com estranho sentimento de saudades dos outros planos e do Jangadeiro amigo. Seu desejo de libertação é explicável. Ao desprender-se do corpo físico, ela sabia que deixaria para trás todas as sensações desagradáveis, não só da moléstia como dos conflitos em que vivia imersa. Deitou-se na relva, repetindo mentalmente os detalhes de sua nova modalidade de transporte, e logo saiu do corpo. Sentiu-se levitando e, logo em seguida, ouviu um ruído forte de motor, diferente dos motores da Terra. De pronto achou-se em outro local, e ouviu a voz familiar de Johnson Plata. Cumprimentou-o com o “Salve Deus!” habitual e notou que, em sua companhia, havia duas pessoas. Johnson os apresentou com os nomes de Eris e Stuart. Ao olhar para este último, notou certa familiaridade nele, como se já o conhecesse. Percebendo seu pensamento, Johnson e Eris riram, e lhe explicaram que, de fato, ela conhecia Stuart, pois ele era Tiãozinho! A surpresa de Neiva não podia ter sido mais agradável. Tião, o espírito amigo e constante, o socorrista de todas as horas difíceis, o brasileiro simples e sempre alegre, ali estava com sua imponente estatura, seu sorriso afável e sua amizade devotada. Tiãozinho, um Capelino! Ela chorou de alegria. Agora, que estamos mais familiarizados com a multiplicidade do ser, podemos dizer algo a respeito de Tiãozinho, dada a importância de sua missão na Terra. Sua última encarnação, neste planeta, foi a de um simples cidadão brasileiro, da Mato Grosso, filho de um grande fazendeiro. Casou-se, muito jovem, com sua alma gêmea, a Justininha, e seu nome era Sebastião Quirino de Vasconcelos. Mas todos o chamavam de Tião ou Tiãozinho. Logo depois do casamento, os dois morreram afogados, no naufrágio de uma balsa. Isso aconteceu há cinqüenta anos, mais ou menos. Com o início da missão de Neiva, Tiãozinho recebeu inúmeras incumbências junto a ela, principalmente devido aos laços espirituais que os uniam desde eras remotas. Esse fato aconteceu a inúmeros missionários desencarnados, mas Tiãozinho destacou-se, logo, pela sua versatilidade e habilidade em resolver situações intrincadas. Sua apresentação mediúnica é sempre a de um espírito alegre e simples. Fala numa linguagem de homem simples da roça, dando idéia de um mato-grossense, aparentemente simplório. Com isso, ele coloca todo mundo à vontade e confiante e, alegremente, vai disseminando mensagens, dando profundas lições de amor e tolerância. Cabe, aqui, lembrar que o trabalho dos espíritos, tanto aqui na Terra como em outros planos, é tão sujeito a percalços como é o nosso. Para eles, como para nós, o sucesso e o insucesso estão sujeitos a fatores complexos, principalmente em relação ao livre arbítrio, tanto dos espíritos como dos encarnados. Mas a mobilidade de Tiãozinho e a maneira como ele se faz aceitar pelos encarnados, deram-lhe importante papel na presente missão de preparo da Humanidade para o III Milênio. Nos primeiros sete anos de ação entre nós, ele graduou-se como Engenheiro Sideral, especialidade do mundo espiritual que trata de problemas planetários. Ele possui uma chalana, nome que nosso grupo dá a certas astronaves, e é o comandante de uma nave-mãe, que chamamos estufa. Com a presença de Tiãozinho, na qualidade de um habitante de Capela, Neiva sentiu-se mais em casa. À guisa de explanação, Johnson disse que, como Capelino, ele se chamava Stuart e era o responsável pela Torre de Desintegração. - Desintegração? – estranhou Neiva. - Sim. – respondeu ele – Todos os corpos enviados à Terra têm que passar, antes, pela Torre de Desintegração, que os transforma em matéria etérica. É nesse estado que operamos entre vocês. Mas, existem outras formas de operação. Já têm havido contatos em estado físico, muito esporádicos na fase atual, e sempre experimentais. Essas experiências estão se intensificando e tudo está sendo preparado para nossa presença física entre vocês, em pouco tempo. Isso está na dependência das modificações físico-planetárias, em que o plano etérico fará junção com o plano físico. - Quer dizer – perguntou Neiva – que vocês se irão materializar, como fazem os espíritos, atualmente, nas sessões espíritas de materialização? - Por enquanto, Natachan, eu só posso lhe dizer que é mais ou menos isso. Mesmo que lhe explicasse como a coisa é realmente, você não saberia explicar para o seu povo. Sua ciência não tem, ainda, elementos comparativos do fenômeno. No momento, o que fazemos é sair de nosso estado físico em Capela e passar para o estado mais fluídico do etéreo. Desse plano nós podemos nos comunicar através dos médiuns, materializarmos com seu ectoplasma ou irradiarmos sobre seus sentidos. Quando necessário, nos cercamos das devidas cautelas e nos tornamos físicos, junto com nossos aparelhos. Mas as permissões para isso são muito restritas. Os tempos estão próximos, mas ainda não chegaram totalmente. - Uma coisa não entendo. – disse Neiva – Por que, então, se vocês têm esse poder, só fazem o contato através da mediunidade, se apresentam somente como espíritos? Afinal de contas, a mediunidade é um fator de sofrimento, “um espinho enterrado na carne”, como diz Mãe Yara. - Procedemos assim, Natachan, porque não temos ordens para agir diferentemente, a não ser, como disse há pouco, nas experiências, nos testes. Lembre-se, Natachan, que a mediunidade é a principal arma de redenção cármica da fase atual do planeta. Ela faz parte intrínseca do Plano Crístico de redenção dos espíritos encarnados. Enquanto esse plano não se completar, até que não haja se esgotado a oportunidade de conscientização dos habitantes da Terra, os contatos terão que ser assim, sofridos, cheios de nuanças e percalços. E a oportunidade irá até o limite preestabelecido. Chegado esse limite, quando não houver mais possibilidade dos seres humanos compreenderem a mensagem de Jesus Cristo, o planeta será entregue aos executores da sentença! Johnson fez uma pausa e Neiva continuou imersa em interrogações. Como que adivinhando seus pensamentos, ele prosseguiu: - Pense no seu caso, Natachan, e você compreenderá melhor nossa posição. Você é conhecedora da Alta Magia, tem sua própria Cabala e a capacidade de manipular forças extraordinárias. Entretanto, só usa seus poderes conforme as ordens dos seus Mentores, e tem que aguardar as oportunidades adequadas. Muitas vezes você é obrigada a permanecer impassível, mesmo sabendo que teria forças para interferir. Assim somos nós. Temos que aguardar a oportunidade. - É, – disse Neiva – o senhor tem razão. É isto mesmo! - Mas, – prosseguiu ele – hoje você veio aqui para outra finalidade. Temos um assunto muito urgente a tratar. - Quer dizer que vocês sabiam que eu viria? – perguntou ela. - Sim, Natachan, fomos nós que a convocamos. Seu país irá passar por uma crise política, resultante de uma mudança necessária. Nós estamos fazendo tudo ao nosso alcance para que essa mudança se opere sem derramamento de sangue. O Brasil é considerado, na espiritualidade, como a “cúpula de Deus no planeta”, e os Mestres não o querem ver imerso em sangue. Essa surpreendente revelação despertou a curiosidade de Neiva. - Por que o Brasil tem essa importância? – perguntou – Toda vida pensei que o Oriente é que era importante, principalmente o Tibete. - Sim, Natachan, – respondeu ele – o Oriente, de fato, já foi muito importante. Até agora, o comando na distribuição das forças pertencia a ele. Isso aconteceu até que esta região estivesse preparada para o reajuste final. O ponto focal, agora, na hora decisiva, é o Brasil e, de modo geral, a América do Sul, principalmente a região dos Andes. Na verdade, Natachan, a posição da Ásia foi transitória. Isto porque o solo da América do Sul é mais velho em relação ao ciclo atual do que o da Ásia. No Brasil e nas Américas já existiram civilizações importantes, que desapareceram há muitos milhares de anos. Há cerca de 32 mil anos, existiram civilizações sob os signos de Áries, Touro, Leão e Virgem; mas os elementos dessas fases não desapareceram. Apenas mudaram de estado, e continuam influindo nos destinos dessa parte do planeta. - Mas, – perguntou Neiva – que tipo de influência, de que forma eles continuam existindo? - Sei que é meio difícil para você entender, Natachan. No interior da Terra, no fundo de seus mares, nos planos astrais e etéricos mais densos, existem bilhões de criaturas, veículos de espíritos conscientes, que agem, pensam, sentem e se entrosam com a Terra. Seus propósitos são muito variados, de acordo com as épocas em que estão fixados, seus graus de evolução e outros aspectos. Em cada mudança de ciclo, eles reagem de acordo, buscam novas posições e alguma forma de realizar seus planos. Isso, Natachan, coisas que se passam em apenas parte do planeta, lhe dará idéia do gigantismo da luta universal, o significado do “assim na Terra como no Céu” da oração que Jesus ensinou. Algumas dessas civilizações eram tão poderosas que, até hoje, existem resíduos físicos da sua existência. Eles, como os homens de hoje, fizeram as mais tristes experiências, deturpando os caminhos que os levariam a Deus. A Ciência sem Deus conduz para abismos. Por isso, temos que nos precaver contra esses espíritos, pois são ardilosos e sagazes. Os espíritos que habitaram essa parte do planeta, nos ciclos de Áries e Touro, trouxeram à Terra uma poderosa força magnética, extremamente complexa. Já os dos ciclos de Leão e Virgem foram portadores de um magnético animal negativo e são esses que mais estão influindo nos atuais acontecimentos do Brasil. Seu país tem passado por altos e baixos, conforme se alternam as influências dessas falanges. Assim, como quaisquer outros espíritos que ainda vivem nos planos da Terra, eles agem, influenciam, obsidiam e dominam com seus ardis. Eles são bem diferentes dos obsessores recém-desencarnados, os “mortinhos”, como você costuma dizer. Eles influenciam, de preferência, os intelectuais. Uma dessas falanges, chamada os Falcões, é especializada em política. Quando os espíritos dessa falange conseguem fazer predominar sua influência, eles conturbam a vida político-administrativa do país, como estão fazendo atualmente. - Mas, – objetou Neiva – eles têm tanto poder assim? A gente não tem defesa contra eles? - Sim, Natachan, o combate entre eles e as falanges Crísticas é terrível. - Mas – ela tornou a objetar – essas falanges que o senhor chama de Crísticas não têm mais força, não são elas as forças do Bem? - Sem dúvida, Natachan. As forças sob a luz Crística são mais poderosas. Mas o problema não depende disso e, sim, dos espíritos encarnados, do ser humano. Não se esqueça de que se trata de uma luta de influências sobre a mente humana, e é o Homem que escolhe seus amigos. Essa luta tem, também, seu lado técnico, que é o ectoplasma, a energia de contato. Conforme o teor de ectoplasma emitido pelos seres humanos, ele atrai uma influência ou outra. O ser humano, cuja tônica é a animalidade, o orgulho, o intelectualismo materializado, atrai esse tipo de espíritos e se submete, inconscientemente, aos seus planos. Já o Homem cristianizado, cuja tônica seja a do amor ao próximo, a tolerância, a humildade, esse emite um ectoplasma fino, fora do alcance desse tipo de espíritos. Na claridade, na composição molecular desse fluido se entrosam espíritos de Luz, construtivos e criadores. Percebeu a diferença, Natachan? - Sim, senhor Johnson, creio que entendi bem. Conforme nossa maneira de ser, nós entramos em sintonia com nossos semelhantes. - Isso é que decide a luta. – acrescentou Johnson – Se predominam os homens de boa vontade, a situação é de progresso, de paz. Se ao contrário, temos a guerra. Por aí você percebe, também, Natachan, que ajudar no progresso, no bem de um país ou qualquer grupo humano, não depende somente da posição social, da força econômica ou qualquer outra. Depende muito mais da força espiritual, da honestidade individual, do cuidado do ser humano com sua maneira de ser. Neiva quedou-se pensativa, e Johnson parou de falar. Em seu semblante másculo perpassava uma ligeira nuvem, como se ele estivesse sentindo o drama da posição humana, na eterna luta entre o Bem e o Mal. Neiva, então, lhe perguntou algo, cuja curiosidade havia sido despertada nas explicações de Johnson. - O senhor falou dos signos que presidiram essa gente toda. Nesse caso, o senhor considera a Astrologia como válida? - Sim, Natachan, a Astrologia é válida, mas não nos termos em que é apresentada na Terra. Na verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns conseguem alcançar em vida na Terra. Seus princípios são exatos e científicos. Os seres que são enviados à Terra o são consoante um conjunto vibratório de astros ou mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a tônica de sua trajetória no planeta e alimentam o seu psiquismo. Cada ciclo da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto planetário. Isso explica os signos que citei há pouco. Atualmente, a Terra está sob o signo de Peixes, o ichtius dos originais evangélicos. Ele é a tônica crística, que compõem as leis do perdão, do amor e da tolerância. Repare, Natachan, como os Evangelhos estão cheios de referências ao peixe. Entre os primitivos cristãos, o peixe era o símbolo do próprio Cristo. E signo seguinte, que irá predominar sobre seu planeta, será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável para as coisas espirituais. - É, – disse Neiva na sua simplicidade – creio que compreendi. De fato, o problema é bem mais sutil do que as habituais previsões astrológicas da Terra. Mas, – objetou ainda – elas, afinal, têm algum fundo de verdade e não fazem mal a ninguém. E tudo tem sua utilidade... Parou um pouco, pensativa, e perguntou: - Sobre esses Falcões, senhor Johnson, diga mais alguma coisa sobre eles. Tenho a impressão que já encontrei com esses espíritos nos seus trabalhos. - Sim, Natachan. Direi tudo o que puder sobre eles, para que você possa saber o que fazer na sua missão junto aos homens públicos de seu país. Há milhares de anos, conforme lhe disse há pouco, esses espíritos eram encarnados e tinham importante missão civilizatória. Mas desenvolveram o seu orgulho a tal ponto que se libertaram das influências benéficas dos seus Mestres e se desenvolveram, sempre, na tônica da razão e do egocentrismo. Atingiram, assim, altos conhecimentos científicos e, ao desencarnarem, eles permaneciam no plano etérico, formando ali verdadeiro exército de cientistas, principalmente de químicos e físicos. Eternamente preocupados com o conhecimento intelectual, eles fundaram, nesse plano, grandes escolas e universidades, semelhantes às atuais da Terra. Para elas são atraídos espíritos dos que desencarnam irrealizados, em conflito com as Leis do Cristo. Trabalhando com as energias animais da Terra e outras forças do plano etérico, eles criaram uma “química ectoplasmática”. Com essa matéria, eles se alimentam e fabricam equipamentos de todo tipo. São muito versáteis e plasmam as mais variadas formas de se apresentarem. Uma dessas falanges de apresenta como “astronautas” e tem engodado com essa roupagem. São os tais “verdinhos”, que já têm sido vistos por muitos terráqueos. Sua aparência, na Terra, é a de homens com mais ou menos um metro e meio de altura, vestidos com roupas de viajantes interplanetários, com botões, antenas, armas estranhas, etc. Sua capacidade de materialização, na Terra, é muito grande, devido ao seu conhecimento na manipulação fluídica. Isso se deve, também, ao fato de habitarem nas camadas mais próximas da superfície. Esses espíritos são a maior fonte de enganos dos pseudo-iniciados e cientistas desprevenidos. São eles que alimentam falsas idéias a respeito das coisas do Universo. Com isso, eles fomentam iniciativas mais tristes, afastam o Homem do seu destino evolutivo. Seu maior argumento é falar em nome de Deus. Com isso, justificam os encarnados sob sua influência de muitos absurdos. Seu supremo ideal é conseguir encarnar no planeta pelos seu meios, independentes da Lei Cármica. Mas, os milhares de anos em que tentam, já começaram a pesar neles. Por isso, ao verem que o fim se aproxima, eles estão dando tudo o que têm. Uma das universidades chama-se Vale das Sombras e a ela são agregados os desencarnados que ocupam posição religiosa ou científica de relevo na Terra, mas que não conseguiram se harmonizar com as Leis Crísticas. Um dos objetivos desses espíritos é levar ao desânimo os encarnados que tentam seguir a trilha do Mestre Jesus. Para isso, eles fomentam o culto de Jesus sangrando, pendurado numa cruz. São sanguinários como você, Natachan! - Eu sanguinária? – explodiu Neiva, agastada. - Sim, Natachan. Vocês, na Terra, amam de preferência Jesus açoitado, sofrido, humilhado! Na verdade, esse Jesus é, apenas, o reflexo do masoquismo inconsciente de vocês, das suas dores inaceitas e das suas frustrações. O verdadeiro Cristo Jesus é todo suavidade, bem diferente daquele dos seus crucifixos e suas esculturas cheias de vermelho sangüíneo! Aliás, Natachan, o culto do sangue tem um significado especial para esses espíritos, pois é dele que tiram sua matéria-prima, o fluido magnético animal, o ectoplasma. O exemplo de Jesus não fascinou a humanidade, mas sua dor alimenta, por muito tempo, seu sadismo. Bem, Natachan, por hoje chega de lições. Vamos voltar aos objetivos principais de sua vinda. Temos instruções muito precisas para você cumprir. Volte para seu corpo e mobilize seus irmãos da UESB para saírem imediatamente de lá. Aquela beira de estrada para Brasília vai-se tornar muito perigosa nos próximos dias. A atual administração de seu país está praticamente dominada pelos Falcões, e estamos envidando todos os esforços para que o problema brasileiro seja equacionado sem sangue. Uma das alternativas é a renúncia do atual Presidente. Mas, isso irá acarretar problemas de outra natureza, pois o Vice-presidente está sujeito à deturpação do seu poder. Há, pois, muita probabilidade de uma revolução. Por isso, queremos que nossa tribo se afaste dali. Nossa missão é muito delicada e não podemos nos arriscar. Neiva aquiesceu, sem objeções, e perguntou: - Que tipo de influência têm os Falcões sobre os políticos? Eles não são cientistas? - Sim, Natachan, eles são cientistas, como todos os do Vale das Sombras. Mas os Falcões são hábeis em política, formam um grupo especializado. Sua capacidade de influenciar os homens públicos é tão grande que, muitas vezes, esses homens são tomados de verdadeira alucinação e cometem os maiores desatinos. Quando a empatia é muito grande, esses políticos e administradores entram em transes mediúnicos e transportes, e projetam quadros terríveis no plano etérico. Muitas vezes, deparamos com esses espíritos fora do corpo, sob a forma de bichos fantasiosos, figuras essas resultantes de suas mentes desvairadas. - Ah! – exclamou Neiva – Agora me lembro de uma visão que tive algum tempo atrás. Então era isso? Vi, como se fossem projetados no céu, uns homens com cabeça de gente, mas seus corpos pareciam lacraias. É a isso que o senhor está se referindo? - Sim, Natachan, é a isso mesmo. Foi isso que você viu. - Agora, uma última pergunta, senhor Johnson. O senhor falou sobre as influências planetárias a que estão sujeitos todos os espíritos encarnados. E nós, os ciganos de Pais Seta Branca, quais são os astros que nos alimentam? - Seus astros principais são a Lua e o Sol. Tanto num como no outro existem grandes usinas e enormes turbinas que, trabalhando em consonância, fornecem as energias psíquicas da sua tribo, que, aliás, também é a minha... Neiva retornou ao corpo e, imediatamente, tomou as providências para o êxodo. Como legítimos ciganos que eram, foi fácil mobilizá-los para a partida. Em poucas horas a caravana de carroças e velhos caminhões estava na estrada. Escolheram uma curva no rio Corumbá, que formava uma praia de areia branca, e lá montaram o acampamento. Ali permaneceram por algum tempo, sempre informados dos acontecimentos pelos espíritos amigos. A revolução se efetivou, sem derramamento de sangue, e as coisas políticas continuaram seu curso, a caminho da evolução. Os ciganos de Neiva, os missionários de Seta Branca, retomaram seu trabalho, sob a égide de Assis.
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 22:31:06 +0000

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