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Recebi o texto abaixo que apresenta as declarações do PR sobre o greve dos professores e uma carta de um jovem grego sobre situação idêntica vivida na Grécia ! Começo por explicar que o direito e greve e mais que um direito constitucional portugues e um direito civilizacional conquistado com sangue suor e lagrimas por milhares de trabalhadores de muitos países ! Mais, e um direito civilizacional que ainda nao existe em países como a RPChina onde ainda su morre para que um dia ele exista! Aqui em Portugal conquistou-se esse direito reforçado na Constituição de 1976 de uma forma alargada nao limitada e indiscutível. Mais nao se limita esse direito a nao ser em circunstancias mais que especiais e de forma bem especifica A minha experiência de sindicalista ensinou-me a ver esse direito relacionado com o facto de ter um custo para o trabalhador, a perda do salário e a redução da confiança do empregador, e custo para este ultimo na limitação a produção e a satisfação de fornecedores e clientes! Nao há greves inócuas em todas há muito a ponderar ! Esta greve dos professores vai afetar o empregador como vai afetar o trabalhador pelas razoes acima afetando ainda o aluno e o encarregado de educação sendo tal uma das consequências da greve tal como sucede nos transportes muitas vezes onde quem fica deveras afetado e o utente do servico! Ao apelar ao utente, o aluno e o encarregado de educação o PR e o governo assumem uma politizado da greve quando deveriam assumir o contrario procurando consensar com os sindicatos todos da FP uma política de contenção que nao se baseie no simplismo do despede despede despede ! E nao o conseguindo teriam pelo menos nao politizado a futura relação com os professores por via de uma chantagem que tarde ou cedo se virara contra quem a usou ! Vejam então o que acima anunciei, DECLARAÇÕES DE CAVACO ver aqui: youtu.be/B6NG7f1E4SI Só Falta Mesmo Dizer … que são os professores que estão a prejudicar o futuro dos jovens com taxas de desemprego jovem que quase chegam aos 50%. E porque se fala em jovens coloco hoje a carta de um estudante Grego que tem circulado nos últimos dias na caixa de comentários daqui do blog e já foi publicada no blog aventar. Aos meus professores… e aos outros: O meu nome é K. M., sou aluno do último ano num liceu em Drapetsona, Pireu. Decidi escrever este texto porque quero exprimir a minha fúria, a minha revolta pelo atrevimento e pela hipocrisia daqueles que nos governam e daqueles jornalistas e media mainstream que os ajudam a pôr em prática os seus planos ilegais e imorais em detrimento dos alunos, dos estudantes e de todos jovens. A minha razão para escrever é a intenção dos meus professores de fazer greve durante o período dos exames de admissão à Universidade e os políticos e jornalistas que choram lágrimas de crocodilo sobre o meu futuro, o qual “estaria em causa” devido à greve.* De que falam vocês? Que espécie de futuro tenho eu devido a vocês? E quem é que verdadeiramente pôs em causa o meu futuro? Deitemos uma vista de olhos sobre quem, já há muito tempo, constrói o futuro e toda a nossa vida: - Quem construiu o futuro do meu avô? Quem vestiu o seu futuro com as roupas velhas da administração das Nações Unidas para a ajuda de emergência e reconstrução e o obrigou a emigrar para a Alemanha? - Quem governou mal e estripou este país? - Quem obrigou a minha mãe a trabalhar do nascer ao pôr-de-sol por 530 euros por mês? Dinheiro que, uma vez paga a comida e as contas, nem chega para um par de sapatos, para já não falar num livro usado que eu queria comprar numa feira de rua. - Quem reduziu a metade o ordenado do meu pai? - Quem o caluniou, quem o ameaçou, quem o obrigou a regressar ao trabalho sob a ameaça da requisição civil, quem o ameaçou de despedimento, juntamente com todos os seus colegas dos serviços de transportes públicos quando eles, que apenas queriam viver com dignidade, entraram em greve? - Quem procurou encerrar a universidade que o meu irmão frequenta para atingir alguns dos seus sonhos? - Quem me deu fotocópias em vez de manuais escolares? - Quem me deixa enregelar na minha sala de aula sem aquecimento? - Quem carrega com a culpa de os alunos das escolas desmaiarem de fome? - Quem lançou tanta gente no desemprego? - Quem conduziu 4.000 pessoas ao suicídio? - Quem manda de volta para casa os nossos avós sem cuidados médicos e sem medicamentos? Foram os meus professores que fizeram tudo isto? Ou foram VOCÊS que fizeram tudo isto? Vocês dizem que os meus professores vão destruir os meus sonhos fazendo greve. Quem vos disse alguma vez que o meu sonho é ser mais um desempregado entre os 67% de jovens que estão no desemprego? Quem vos disse que o meu sonho é trabalhar sem segurança social e sem horários regulares por 350 euros por mês, como determinam as vossas mais recentes alterações às leis laborais? Quem vos disse que o meu sonho é emigrar por razões económicas? Quem vos disse que o meu sonho é ser moço de recados? Gostaria de dirigir algumas palavras aos meus professores e aos professores em toda a Grécia: Professores, vocês NÃO devem recuar um único passo no vosso compromisso para connosco. Se recuarem agora na vossa luta, então sim, estarão verdadeiramente a pôr em causa o meu futuro. Estarão a hipotecá-lo. Qualquer recuo vosso, qualquer vitória que o governo obtenha, roubará o meu sorriso, os meus sonhos, a minha esperança numa vida melhor e em combater por uma sociedade mais humana. Aos meus pais, aos meus colegas e à sociedade em geral tenho a dizer o seguinte: Quereis verdadeiramente que aqueles que nos ensinam vivam na miséria? Quereis que sejamos moldados nas salas de aulas como mercadorias de produção maciça? Quereis que eles fechem cada vez mais escolas e construam cada vez mais prisões? Ides deixar os nossos professores sozinhos nesta luta? É para isso que nos educais, para que recusemos a nossa solidariedade? Quereis que os nossos professores sejam para nós um exemplo de respeito por nós próprios, de dignidade e de militância cívica? Ou preferis que nos dêem um exemplo de escravidão consentida? Finalmente, quereis que vivamos como escravos? De amanhã em diante, todos os alunos e pais deviam ocupar-se de apoiar os professores com uma palavra de ordem: “Avançar e derrotar a tirania fascista!” Lutemos juntos por uma educação de qualidade, pública e livre. Lutemos juntos para derrubar aqueles que roubam o nosso riso e o riso dos vossos filhos. PS: Menciono as minhas notas do ano lectivo 2011/12, não por vaidade mas para cortar a palavra àqueles que avançarem com o argumento ridículo de que “só quero escapar às aulas”: Comportamento do aluno: “Muito Bom”. Classificação média: 20 (“Excelente”) [a nota mais alta nos liceus gregos].
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 23:52:42 +0000

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