Recomendo que se inscrevam no curso de extensão sobre História - TopicsExpress



          

Recomendo que se inscrevam no curso de extensão sobre História da Imprensa no Rio Grande do Sul, que será realizado nos dias 16, 17, 24 e 31 de agosto, na Faculdade América Latina, em Caxias do Sul, com o Jornalista Fábio Rausch (Mestre em Comunicação Social e Responsável pela Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Caxias do Sul) e o Jornalista, Escritor e Professor Dr. Antonio Hohlfeldt (Presidente da INTERCOM e Ex-Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul), como palestrantes. Outras informações: americalatina.edu.br/extensao ou 54 3022 8600. Confira o roteiro programático do curso: 1) PERIODIZAÇÃO: a) Primórdios da imprensa; b) Florescimento da imprensa político-literária na Europa, a partir da Revolução Cromwell, em 1648, e da Revolução Francesa, de 1789; c) Início da imprensa no Brasil: Correio Braziliense (junho de 1808) / Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro de 1808), via Imprensa Régia; d) Início da imprensa, no Rio Grande do Sul, com o Diário de Porto Alegre (1827), devido à extinção da censura, por Dom Pedro I, momento em que se farão revisões quanto a propostas de periodizações (Antonio Hohlfeldt; Francisco Rüdiger; Jandira Silva, Elvo Clemente e Eni Barbosa; e Sérgio da Costa Franco); e) Imprensa revolucionária; Imprensa farroupilha; a pasquinagem pós-farroupilha; f) Coexistência e florescimento das imprensas político-partidária (1869-1937) e a informativa (a partir do final do século XIX), com revistas literárias (Revista do Partenon Literário, no terceiro quartel do século XIX), além da consolidação do conceito de empresa jornalística; g) Revistas caricatas e fotográficas, sucessoras de práticas do chamado romance-folhetim, em jornais, momento em que também ganha espaço a imprensa operária; h) A indústria cultural e o jornalismo informativo-empresarial; i) A formação dos conglomerados de mídia e o início da era digital (pós-1970); j) A imprensa de serviço, revistas literárias e de divertimento. 2) CASES (explanação e discussões dirigidas): a) A imprensa farroupilha (1835-1845) e as dificuldades de formação doutrinária da opinião pública; b) A consolidação da imprensa político-partidária, a partir de 1884, com A Federação, propagandista da República, numa verdadeira campanha, até a Proclamação de 1889. Os jornais, gestados em grupos políticos e operacionalizados por tipógrafos que, em seguida, se transformam em redatores e homens públicos, demonstram a abertura da conjuntura de então, quando periódicos se desvinculam da chamada imprensa oficiosa, caso emblemático de A Federação; c) O jornalismo de sensações (a partir do conceito estabelecido por Marialva Barbosa) examinado a partir de matérias sobre crimes: décadas de 1960; 1980-1990; 2000; d) Breve exame do projeto Folha, a partir do relato de Carlos Eduardo Lins e Silva, em Mil Dias, por meio do jornalismo engajado das Diretas-Já. A Folha de S. Paulo, então, passaria a buscar a neutralidade, pelo apartidarismo e pela imparcialidade da informação, no contexto da redemocratização de fins dos anos 1980; e) Breve relato a partir da obra 100 anos de imprensa regional, com enfoque no contexto caxiense; f) Imprensa alternativa. 3) TENDÊNCIAS: a) Propostas para debates sobre os rumos da imprensa periódica (jornais e revistas tradicionais), quanto à coexistência com formatos digitais e ou à superação pelos últimos. Estes são os currículos dos palestrantes: Vice-governador do Estado entre 2003 e 2006, Hohlfeldt é jornalista, escritor e professor, pós-doutor pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal) e doutor em Letras. Leciona nos programas de pós-graduação de Comunicação Social e Letras. Desde 2008, preside a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM). Atua como membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e pesquisador em produtividade do CNPq. Entre dezenas de obras teóricas, literárias e ensaísticas, destacam-se: Deus escreve direito por linhas tortas: o romance-folhetim dos jornais de Porto Alegre entre 1850 e 1900 (2003) e Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências (2001), livro este que organizou com Luiz C. Martino e Vera Veiga França, no qual assinou dois capítulos. Hohlfeldt mantém pesquisas permanentes sobre História da Imprensa no Rio Grande do Sul, as quais já lhe renderam um livro sobre o jornal Última Hora (2002). Também segue estudando a formação jornalística de periódicos portugueses e das ex-colônias de Portugal. Fábio Rausch é mestre em Comunicação Social, graduado em Jornalismo e desde julho de 2010 atua como jornalista concursado e responsável pela Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Caxias do Sul. É apresentador das duas edições semanais do programa "De Frente com a Lei", na TV Câmara Caxias (canal 16 da NET). Em 2012, participou de uma coletânea publicada em livro, pela Edifurb, e organizada pelos professores José Marques de Melo, Roseméri Laurindo e Francisco de Assis (Gêneros jornalísticos: teoria e práxis), no qual publicou "O jornalismo sensacionalista na imprensa sul-rio-grandense: uma proposta de codificação de gênero". Acumula passagens pela Assessoria de Imprensa do Conselho Regional de Farmácia do RS (2009-2010) e pelas redações do Correio do Povo e do Jornal do Comércio. Desenvolveu pesquisa documental e entrevistas para o livro "Caso Kliemann: a história de uma tragédia", do jornalista Celito De Grandi. No primeiro semestre de 2010, coordenou o Grupo de Estudos em Políticas e Tecnologias da Comunicação (GEPETEC).
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 23:10:25 +0000

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