Reflexão e Comentários de Ellen G. Por meio de outra - TopicsExpress



          

Reflexão e Comentários de Ellen G. Por meio de outra visão, foi derramada luz adicional sobre os acontecimentos do futuro. E foi no fim dessa visão que Daniel ouviu “um santo que falava; e disse a outro santo aquele que falava: Até quando durará a visão?” (Dn 8:13). A resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Dn 8:14), encheu-o de perplexidade. Fervorosamente, ele procurou entender o significado da visão. Não podia compreender a relação dos setenta anos do cativeiro como preditos por Jeremias, para com os dois mil e trezentos anos que nessa visão ouvira o visitante declarar que medeariam até a purificação do santuário. O anjo Gabriel lhe deu uma interpretação parcial; mas quando o profeta ouviu as palavras: “Só daqui a muitos dias se cumprirá”, ele desmaiou. “Eu, Daniel, enfraqueci”, escreveu ele sobre essa experiência, “e estive enfermo alguns dias; então levantei-me, e tratei do negócio do rei. E espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse” (Dn 8:26, 27). Levando ainda o fardo pelo bem de Israel, Daniel estudou de novo as profecias de Jeremias. Elas eram muito claras – tão claras que ele compreendeu por esses testemunhos registrados em livros “que o número de anos de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9:2). Com fé fundada na segura palavra da profecia, Daniel pleiteou com o Senhor o imediato cumprimento dessas promessas. Suplicou que a honra de Deus fosse preservada. Em sua petição ele se identificou plenamente com os que não tinham correspondido ao propósito divino, confessando os pecados deles como seus próprios… O Céu se curvou para ouvir a fervorosa súplica do profeta. Antes mesmo que ele tivesse terminado sua súplica por perdão e restauração, o poderoso Gabriel apareceu-lhe outra vez, e atraiu a atenção dele para a visão que ele tivera antes da queda de Babilônia e da morte de Belsazar. E então o anjo esboçou-lhe em pormenores o período das setenta semanas, que devia começar com “a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). A oração de Daniel tinha sido proferida “no ano primeiro de Dario” (Dn 9:1), o rei medo cujo general, Ciro, tinha arrebatado de Babilônia o cetro do governo universal. O reinado de Dario foi honrado por Deus. A ele foi enviado o anjo Gabriel, “para o animar e fortalecer” (Dn 11:1). Após sua morte, cerca de dois anos depois da queda de Babilônia, Ciro o sucedeu no trono, e o início do seu reinado marcou o fim dos setenta anos desde de que o primeiro grupo de hebreus tinha sido levado cativo por Nabucodonosor, de sua pátria judaica para Babilônia. O livramento de Daniel da cova dos leões tinha sido usado por Deus para criar uma impressão favorável na mente de Ciro, o Grande. As excelentes qualidades do homem de Deus como estadista de visão ampla levou o governante persa a mostrar-lhe marcado respeito e a honrar suas decisões. E então, justo no tempo em que Deus tinha dito que seria o Seu templo em Jerusalém reconstruído, Ele moveu Ciro como Seu instrumento para discernir as profecias com respeito a ele mesmo, com as quais Daniel estava tão familiarizado, e a conceder ao povo judeu sua libertação (Profetas e Reis, p. 554-557).
Posted on: Tue, 03 Dec 2013 09:45:24 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015