Reflexão e Comentários de Ellen G. White Entre aqueles que deram o coração a Deus, por meio do trabalho de Paulo em Roma, estava Onésimo, escravo pagão que havia defraudado seu senhor, o cristão colossense Filemon, e fugido para Roma. Na bondade de seu coração, Paulo procurou aliviar a pobreza e miséria do desprezível fugitivo. O apóstolo se empenhou em irradiar a luz da verdade naquela mente escurecida. Onésimo ouviu as palavras de vida, confessou seus pecados e se converteu à fé cristã. Onésimo conquistou a estima de Paulo por causa da piedade e sinceridade demonstradas, não menos que por seu terno cuidado pelo conforto do apóstolo e seu zelo na promoção do evangelho. Nele, Paulo viu traços de caráter que poderiam torná-lo útil no labor missionário e o aconselhou a voltar a Filemom sem demora, pedir seu perdão e planejar o futuro. O apóstolo prometeu assumir a responsabilidade pela quantia roubada de Filemom. Estando prestes a enviar Tíquico com cartas a várias igrejas na Ásia Menor, com ele enviou também Onésimo. Era um grande teste para esse servo, voltar ao senhor a quem ele havia prejudicado. Porém, Onésimo estava verdadeiramente convertido e não fugiu ao cumprimento do dever... Voluntariamente, Paulo propôs assumir o débito de Onésimo, para que esse culpado pudesse ser dispensado da desgraça da punição e pudesse novamente desfrutar os privilégios que havia infringido. “Se você me considera companheiro na fé”, ele escreveu a Filemom, “receba-o como se estivesse recebendo a mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei” Quão adequadamente isso ilustra o amor de Cristo pelo pecador arrependido! O servo que havia defraudado seu senhor nada tinha com que fazer a restituição. O pecador que tem roubado anos de serviço a Deus não tem meios de cancelar o débito. Jesus interferiu entre o pecador e Deus, dizendo: “Pagarei a dívida. Deixe-o livre. Eu sofrerei em seu lugar.” Depois de se oferecer para assumir a dívida de Onésimo, Paulo lembrou a Filemom de quão grandemente ele era devedor para com o apóstolo. Devia a si mesmo, desde que Deus usou Paulo como instrumento de sua conversão. Então, em um terno e zeloso apelo, ele pediu que Filemom, assim como havia beneficiado os santos por meio de sua liberalidade, também o aliviasse garantindo-lhe esse motivo de alegria. “Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá”, ele adicionou, “sabendo que fará ainda mais do lhe que peço” (Review and Herald, 14 de dezembro de 1911). Você tem o modelo: Cristo Jesus. Ande em Seus passos e estará qualificado para ocupar toda e qualquer posição para a qual venha a ser chamado. Estará como aqueles que são “enraizados e edificados nEle, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão.” Você não deve se sentir como escravo, mas como filho de Deus, altamente favorecido pelo valor que lhe é atribuído por Deus. Tão grande valor que Ele pagou um preço infinito por sua liberdade. Cristo disse: “Já não os chamo servos... Em vez disso, Eu os tenho chamado amigos.” Quando você apreciar esse extraordinário amor, brotará de seu coração um manancial de amor, gratidão e alegria (The Youth’s Instructor, 17 de maio de 1894). Tenham todos uma semana abençoada em Cristo Jesus!
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 09:41:57 +0000
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