Resumo Ensaio sobre as manifestações no Brasil em 2013 No mundo - TopicsExpress



          

Resumo Ensaio sobre as manifestações no Brasil em 2013 No mundo da internet, há dois fenômenos interessantes. Temos o crowdfunding, plataforma pela qual, internautas podem doar pequenos valores em dinheiro. O segundo fenômeno é o ciberativismo, pela qual, diferentes grupos sociais políticos debatem e expressam suas opiniões. A partir do início de junho de 2013, testemunhamos no Brasil, intensas manifestações ocorridas nas principais capitais e regiões metropolitanas do país para protestar contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô, acrescentando reclamações do empobrecimento da qualidade dos serviços públicos. As manifestações surgiram como uma forte onda social, reunindo milhares de pessoas que compartilharam uma forte pergunta: “Como um país que financia 20 bilhões de reais para construção de estádios para a Copa 2014 não pode financiar e investir a nossa verba para construção de escolas de alto nível, hospitais de excelência e segurança pública?” Nos últimos anos, esse consciente coletivo questionador já estava presente nas mídias sociais através do ciberativismo de diferentes pessoas e grupos que questionavam: “Se o país está ruim agora, imagine na Copa!” Nos tempos de Impeachment do Collor (1992), nós, estudantes “caras-pintadas”, tiramos um presidente através das manifestações pacíficas. Nas atuais manifestações populares, além de expressões pacíficas de estudantes e trabalhadores, está havendo forte ocorrência de violência e saques no decorrer das passeatas. Neste paradigma, podemos considerar que, entre 1992 e 2013, a composição da sociedade brasileira mudou. Em 1992, éramos formados por grupos principais como estudantes, trabalhadores, donos de casa e profissionais liberais. Hoje, além dos grupos tradicionais, convivemos com “tribos” extremistas e bandidas que não querem o diálogo o nem o protesto. As manifestações além de causas necessitam assumir maior sentido. É necessário rediscutir a legislação social brasileira e a nossa postura de cidadão. O Brasil, apesar de ser uma economia forte e emergente, possui um mercado vulnerável oriundo das nossas fraquezas sociais. Porém, protestar com violência não é protesto. Gritar não é ter voz. Ainda é preciso saber viver.
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 16:42:17 +0000

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