Resumo do dia: 1. COMPREI MINHA BICICLETA!!!!!!!!! rs. Mas não - TopicsExpress



          

Resumo do dia: 1. COMPREI MINHA BICICLETA!!!!!!!!! rs. Mas não foi tão simples assim. Primeiro porque eu marquei pra ir com um amigo italiano, iríamos nos encontrar em frente a Estação Central e de lá pegaríamos o metrô. Mas, quando eu cheguei lá, já 15 minutos atrasado, não o encontrei. Estranhei. Então vi no relógio da Estação que o relógio do meu celular tava 1 hora atrasado - ou seja, 1:15h de atraso! Obviamente, meu amigo não ia esperar isso tudo - nem eu esperaria. Então, quando mandei sms, ele já estava voltando com a bicicleta dele e me falou que o mercado era bem legal e me ensinou como chegar lá. Lá fui eu pegar o metrô pra "Waterlooplein" (plein = praça), que tem uma big feira, incluindo bikes. A feira é engraçada! Tem desde de camisas variadas de Amsterdam até pirulitos de maconha (seríssimo!), e bicicletas, é claro. Mas xô dizer: é muiita bicicleta pra um lugar só! Fiquei vesgo com tanta variedade (99,9% de segunda mão, obviamente!). Queria pegar alguma que fosse no estilo mais "holandês", então comecei a procurar. Reparei logo que a maioria dos vendedores tinham ascendência muçulmana e eram ótimos propagandistas. A maioria deles era muito simpática e prestativa, mas nem todos... Cheguei num vendedor que tinha a cara do "ladrão árabe de filme" com direito a dente incisivo preto e tudo mais. Ele queria porque queria que eu experimentasse as bicicletas dele, disse que uma delas era a melhor do mundo e blablabla. "How much?" "100 euro". (MUITO cara!). Eu: "Thanks. Bye!" Aí vem ele atrás de mim e fala baixinho: "Pra você eu faço 80!" (ainda caro!). Eu: "Humm... NO!" e me piquei... rs. Daqui a pouco, outro velho chato das bicicletas caras que não queria que eu fosse olhar as bikes da loja ao lado do "camelô" dele. Só faltei largar um "oxe, me largue, sinhá mizera, vá!". hahahaha. E num é que a loja ao lado foi a "vencedora"?! Por isso que o véio safado não queria que eu entrasse. O vendedor era um jovem paquistanês simpático e as bicicletas dele eram bem conservadas e baratas! Não tive dúvidas, comprei lá. Ele ainda trocou o banco porque eu "bati o queixão" e me deu um papel de garantia por 3 meses - só Jesus sabe a real garantia dessa garantia! 2. BICICLETEAR! Entrei naquele trânsito louco de bicicletas pra descobrir que isso pode ser mais tenso que dirigir um carro, quando se fala de Amsterdam. É gente bacarai andando pelas ciclovias... antes fossem só bikes, tem umas motinhas que passam voando pertinho de você, uns triciclos motorizados doidos, resumindo, tudo que não é carro, nem moto, nem pedestre (quer dizer, esse último aí ainda se insinua pelas ciclovias vez ou outra e é um tal de desvia daqui, desvia de lá que é uma beleza!!!!). Fui pegando o jeito da coisa: mãozinha pra dar sinal, semáforo de bicicleta, dar passagem...! Como já tava manjando, decidi ir na faculdade resolver uma pendência, já de bike. 3. Advinha? Me perdi. hahaha. Não só me perdi como me perdi com louvor: fui parar numa outra cidade próxima de Amsterdam, Diemen! Foi um tal de passar por parques, viadutos, ... Bem que eu tava achando o caminho estranho! Mas o vento no rosto tava tão gostoso... até que percebi que não seria nada gostoso pedalar tudo aquilo de volta! (tô morto!) Nota: Diemen me chamou a atenção pela quantidade de negros, até então não tinha visto muitos em Amsterdam. Depois, um amigo brasileiro me confirmou que é um local bastante habitado por imigrantes africanos mesmo. Incrível como é bem perceptível, visivelmente marcante! (Será que a Holanda também construiu seus guetos? Longe do centro, das vistas. =X) 4. Como já tava acabado - minha capacidade cardiorrespiratória precisa se adaptar a toda essa maratona ainda, resolvi voltar de metrô. Lá vou eu com a bike pro metrô. "Estacionei" ela bem no meio do corredor, de modo que o povo que entrava ou saia esbarrava nela, e isso me gerou olhares de repúdio, mas eu não tinha como fazer nada, uai. 5. Aproveitei que tava no Centro e fui, finalmente, na Central de Informações Turísticas pra comprar um mapa. Logo de cara achei uma maquinha que os fornece em troca de 2,50 euros em moeda. Coloquei minhas moedinhas e nada de mapa. Dei uns tapinhas discretos e nada. Lembrei das técnicas do boxe e dei um jeb, mas, mesmo assim, nada - nem moeda nem mapa. Com minha cara de c*, percebi que tinha escrito (em giz de cera?) "not working"! O homi ainda me disse que, infelizmente, não tinha o que fazer. Tive que gastar mais 2,5e pelo mapa. Fiquei pobre! rs. 6. Depois passei numa biblioteca (pública?) que é bem no Centro e é enorme e linda por fora. Fiquei curioso e entrei! Obviamente, ela é tão linda por dentro quanto é por fora. Tem umas obras de arte distribuídas, é bem ampla e uma arquitetura moderna e arrojada, coisa de primeiro mundo mesmo. Fui subindo, subindo... até ter uma deliciosa surpresa: uma vista linda da cidade e um restaurante bem charmoso, no estilo self-service com setores separados de uma maneira bem peculiar, além de vários chocolates e doces em saquinhos. Bem legal e aparentemente gostoso! Uma mulher sentou do meu lado com um prato que me faz babar instantaneamente, até ela flagrar meu olhar de esfomeado. Me amaldiçoei por ter comido num boteco na rua. rs. 7. Voltando pra casa, passei pelo mercado. Saí pegando as coisas que não tinha, ou seja, o mercado quase todo. Um verdadeiro jogo de advinha pra decifrar as coisas. As vezes, é na pegada: "levo pra casa e vejo se é mesmo!". Depois do meu carrinho cheio, lembro que saí com o dinheiro quase contado pra bike e o mercado não aceita meu cartão de crédito. Momento de tensão. Lá vou eu, discretamente, devolvendo os produtos nas prateleiras. Rodei o mercado todo de novo. Fiquei com vergonha de largar tudo num canto. Na verdade, fiquei foi com medo de alguém flagrar e me escaldar... sei lá, essa coisa de país educado é nova pra mim! rs. Me empolguei tanto em tirar as coisas do carrinho que, no fim das contas, "sobraram" 30e no meu bolso. Fui equilibrando meu saco - de compras, baixo astral - na bicicleta até o condomínio (com a caixa enorme de cereal na mão pq não cabia no saco), como quem pede pra se estrepar no chão e ter que sair catando as compras todo ralado, mas, graças a Jhá, deu tudo certo. rs. Eis-me aqui agora. E amanhã tem encontro dos bolsistas do CSF na Holanda! o
Posted on: Fri, 30 Aug 2013 23:59:48 +0000

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