Retrospecto após a indignação popular O que a sociedade - TopicsExpress



          

Retrospecto após a indignação popular O que a sociedade esperava do governo ao mandar o recado nas maciças manifestações que acometeram o país de norte a sul, mais competência, rigor, coragem e perseverança no trato com os serviços públicos e na condução de um programa de políticas públicas que visasse apontar não no curto prazo espaço de tempo como num passe de mágica todos os problemas que assolam o Brasil seriam atacados e que ao fim do primeiro mandato da presidenta Dilma as perspectivas seriam melhores e que no próximo mandato do novo presidente o cenário estaria delineado de forma mais aprazível, é o que comumente é definido como horizontes estruturantes. O que fez o governo no alto de querer controlar os fatos acaba sendo controlado por eles. Mas esta linha de atuação é o perfil de governos de esquerda que não abrem mão de suas convicções de se manter no poder a qualquer custo. O pior de tudo isso é que passados aproximadamente 30 dias das últimas grandes manifestações como era de se esperar após uma demonstração de rapidez na aprovação de projetos de lei até então engavetados ou que seriam aprovados diametralmente contrários aos interesses da população, vimos o governo insistindo em fazer valer uma patética tese de reforma da parcial da constituição, depois passou-se para a de um plebiscito e por fim a de um referendo. O que estava por trás desta estratégia do governo, não fazer nada do que a população insatisfeita ansiava que fosse dado o pontapé para melhoria dos serviços públicos (educação, saúde e transporte). A realidade dos fatos Qualquer boa intenção de colocar em ação políticas públicas que atacassem os gargalos que assolam os serviços públicos não conseguiria resolver os problemas de pronto pois demandarão uma soma de recursos que estão indisponíveis de serem utilizados num orçamento que previu quando foi aprovado uma correção em seus valores levando em consideração: inflação no centro da meta, isto é 4,5% convivemos com uma inflação de 6,7% parece pouco 2,2% acima do previsto mas estamos falando num percentual de aproximadamente 45% acima do previsto, além disso, o crescimento do orçamento de 2012 para 2013 previu uma inflação de 4% e o número que fecharemos o ano estará próximo a 1,5%. Refazendo as contas com duas estimativas absurdamente ao contrário da realidade teremos dois cenários: Ou passamos a tesoura sobre algumas despesas que na avaliação do governo tem que ser preservadas as rubricas de proteção social e os salários sobram então as de custeio e de investimento. A outra forma de viabilizar já neste ano seria a conhecida maneira de emitir títulos públicos para financiar os investimentos para a melhoria dos serviços públicos. Este mecanismo como já é do conhecimento geral impõem fazer crescer a dívida pública ainda mais do que vem crescendo nos últimos anos aumentando a exposição do país quando necessitará captar mais recursos de um mercado cada vez mais cético em confiar na condução econômica do país. O pré-sal, somente começará a reverter recursos para os cofres do país de forma sistêmica, contribuindo para a viabilização dos investimentos maciços a partir de 2016, isto é no mandato do futuro presidente da república. Os prejuízos Diante da complexidade com que vem sendo formada a realidade sócio econômica brasileira, a forma autoritária com que vem sendo conduzido o governo da presidente Dilma que pretende transformar o debate, por exemplo da saúde começando a tratar como um dos vieses a obrigatoriedade de todo novo formando de ter que dedicar seus primeiros dois anos a serviço do governo sem apresentar de fato para a sociedade um planejamento estruturado e sistêmico que de fato foque na solução das verdadeiras razões que afastam o interesse do profissional da medicina em aceitar trabalhar no interior do país que nada mais é do que desconfiança e medo de ser sucumbido por: inadimplência no recebimento dos seus vencimentos tão propaladamente com valores em níveis irresistíveis e que certamente não serão honrados pelas administrações públicas municipais que vivem com transferências constitucionais do FPM - Fundo de Participação aos Municípios sendo reduzidas pela política irresponsável desencadeada pelo governo federal que vem desonerando os tributos de alguns setores econômicos que não tem produzido efeitos para alavancar o PIB nacional , fruto de puro descrédito do empresariado cujo indicador tem se mantido um patamar que configura um processo econômico conhecido, nos meios acadêmicos, como estagflação, que quer dizer estagnação com inflação, um verdadeiro coquetel molotov para qualquer economia, cujo remédio necessário deve ser amargo, o que certamente não está nos planos do atual governo que tem muito claro seus propósitos de dar continuidade a manutenção do poder pelo poder. Muito diferente do objetivo de exercício de mandato que mira em realizar um projeto que possibilite com que o país caminhe a passos largos para um estágio que de fato traga verdadeiramente bem estar para a população. A falta de equipamentos nos postos de saúde, a falta de medicamentos, de ambulâncias, de atendimento digno para a população são verdadeiramente os pontos principais que devem fazer parte de qualquer planejamento de um governo que priorize pela solução dos problemas. A opção Se tivéssemos optado por investir como manda qualquer manual econômico testado e aprovado em diversas economias comumente conhecido por qualquer economista para dinamização da infraestrutura e para uma reforma tributária de fato e responsável tendo como beneficiária a economia nacional e não os interesses de uma casta privilegiada seguramente estaríamos caminhando para índices bem mais positivos e que mesmo com o cenário externo adverso seria possível transformar a realidade local e ensejaria a confiança do empresariado local e internacional num momento em que a liquidez é farta e a opção de investimento é baixa, pois a opção pelo desenvolvimento nos serviços públicos do país criariam uma dinâmica na economia real que viabilizaria com consistência e não de forma artificial como temos visto nos últimos anos quando o mercado interno tem sido o responsável por amortecer indicadores negativos do PIB graças ao farto crédito público, mais uma bomba de efeito retardado que a permanecer a inadimplência nos patamares atuais poderá provocar uma deterioração na carteira de crédito dos bancos públicos que dependerão de novas intervenções do Tesouro Nacional que terá que injetar dinheiro novo para cobrir os passivos financeiros do BB, CEF e do BNDES. O baixo desemprego provem do farto crédito que vem se traduzindo num aumento consistente no consumo da população que estimulado pelas condições tentadoras tem se endividado acima das suas potencialidades. A inadimplência atinge patamar que assusta o sistema financeiro por sua reticência e sugere que o modelo atingiu seu esgotamento. Sair do ilusionismo para a realidade dos fatos passa a ser uma medida urgente e necessária mesmo que a custa de impopularidade para o governo, mais vale estar medicado do que esperar a ajuda dos céus. O tempo para sinalizar e mudar com as expectativas de desconfiança do empresariado está se esgotando e a permanecer o quadro atual até o fim do ano as condições serão cada vez mais precárias para a sustentabilidade do governo Dilma e o desgaste político do PT será irremediável.
Posted on: Sun, 14 Jul 2013 11:33:40 +0000

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