Rio Grande do Sul não é brincadeira, minha gente. "A primeira vez que Sagesse Ilunga Kalala sentiu que estava sendo discriminado por ser negro foi no Brasil. Foi, mais especificamente, num supermercado na cidade gaúcha de Igrejinha. "Os seguranças ficavam atrás de mim o tempo inteiro. Tinha muita gente lá dentro, mas só eu e meu amigo éramos seguidos pelos seguranças como se fôssemos criminosos. Eu não estava entendendo", conta o congolense, que decidiu deixar o estabelecimento sem levar nada. Tibule Aymar Sedjro também sente o fardo que é ser negro num país onde, apesar de séculos de miscigenação, o racismo ainda é uma realidade cotidiana. "Quando um negro chega numa loja, é comum os seguranças ficarem olhando para ver se ele vai roubar algo. Não sei por que, se todo mundo é igual. Mas não observam os brancos da mesma forma", lamenta o jovem do Benin." geledes.org.br/areas-de-atuacao/questao-racial/violencia-racial/12902-ela-so-queria-nos-humilhar-conta-estudantes-africanos-sobre-racismo-da-policia-em-porto-alegre
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 17:20:13 +0000