Rio dos Macacos: Líder ‘estranha’ morte de árvores - TopicsExpress



          

Rio dos Macacos: Líder ‘estranha’ morte de árvores frutíferas e advogado cobra respeito à Constituição A beleza da paradisíaca praia de Inema, onde a presidente Dilma Rousseff costuma passar férias, contrasta com a situação enfrentada pela população da vizinha comunidade quilombola Rio dos Macacos, na região da Base Naval de Aratu, em Salvador. São 67 famílias de descendentes de escravos que vivem há mais de um século no local, mas têm enfrentado restrições desde que, em 2009, a Marinha do Brasil entrou na Justiça para retirar os moradores do local. Em entrevista ao programa Questão de Ordem, na Rádio Cruzeiro AM 590, o advogado Maurício Correia, da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia, que representa a associação dos quilombolas, afirmou que “o Incra fez um relatório de mais de 400 páginas”, com a história da comunidade e da ocupação do território, e “comprovou” que os moradores da área são descendentes de escravos. “São 40 e poucos anos de massacre da Marinha de Guerra do Brasil”, disse a líder comunitária Rosemeire dos Santos, ao denunciar que a comunidade “não está podendo plantar”. “Destruíram as nossas culturas, de onde a gente tirava o sustento para os nossos filhos”, lamentou. Correia reitera que no território do Rio dos Macacos há “mangueiras de 50 anos, muitas árvores frutíferas e resquícios da área de roça”, ao ressaltar que há relatos sobre caminhões que “saíam dali carregados” de frutas para a feira de Paripe. Segundo os residentes, “estranhamente" algumas plantas começaram a secar. “Os pés de manga estão morrendo”, contou Rosemeire. Ela disse que as crianças “têm diarreia” quando comem mangas e, por isso, pediu ao governador um exame da terra para investigar os motivos dos problemas.
Posted on: Sat, 13 Jul 2013 03:04:54 +0000

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