Romanos 9-11 trata da confiabilidade da palavra de Deus. Os - TopicsExpress



          

Romanos 9-11 trata da confiabilidade da palavra de Deus. Os israelitas se gabavam de sua descendência física de Abraão e observância da lei mosaica. Paulo então mostra que nem mesmo na história da nação de Israel os descendentes naturais de Abraão foram escolhidos para compor Israel. Ismael e Esaú, descendentes naturais de Abraão, foram rejeitados, enquanto Isaque e Jacó foram eleitos. E isso sem qualquer consideração por suas obras, boas ou más, uma vez que a escolha foi feita, no caso de Esaú e Jacó, antes do gêmeos terem nascido. É preciso salientar que ambos, Isaque e Jacó, foram escolhidos para serem os portadores da promessa de Deus a Abraão, para serem os patriarcas da nação judaica. Não há qualquer alusão à salvação eterna de Isaque e Jacó e nem à condenação eterna de Ismael e Esaú. Ismael e Esaú faziam parte da aliança e foram igualmente circuncidados. Eles apenas foram rejeitados para a formação do povo que portaria a promessa que culminaria na vinda do Messias. Mas de que promessa estamos falando? Daquela que Deus fez a Abraão, de que “em ti serão benditas todas as famílias da terra”, Gn 12.3. Israel seria o canal através do qual nasceria aquele que iria abençoar todas as famílias da terra. Chegamos então ao ponto crucial. Os israelitas, com sua crença de que a salvação é resultado de descendência natural com Abraão e observância da lei, estavam tentando limitar a misericórdia de Deus. Mas de que forma a promessa a Abraão de abençoar todas as famílias da terra poderia ser cumprida com tamanha limitação? Paulo então destaca que a misericórdia, para ser misericórdia, não pode ser restringida, condicionada ou controlada pelo homem. Deus precisa ser livre para concedê-la a quem ele bem entender. Por isso a concessão de sua misericórdia “não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece”.
Posted on: Wed, 21 Aug 2013 19:55:45 +0000

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